Infecções relacionadas à assistência à saúde por Pseudomonas aeruginosa e resistências à antibioticoterapia: uma revisão da literatura

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lucas, Mariane Olivio
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20646
Resumo: Infecções relacionadas à assistência em saúde (IRAS) constituem um sério problema de saúde pública, principalmente porque contribuem para o aumento da taxa de morbidade e mortalidade de pacientes hospitalizados, além de aumentar o tempo de internação destes pacientes e consequentemente o custo do tratamento. Pseudomonas aeruginosa é um dos principais agentes de IRAS, além de ser um patógeno oportunista, possui diversos mecanismos de resistência aos antibióticos, que dificultam o tratamento clínico. Estudos também relacionam alguns fatores de risco para aquisição de IRAS por Pseudomonas aeruginosa, como comorbidades, internação prévia, danos imunitários, uso de procedimentos invasivos. Este estudo tem como objetivo revisar na literatura os artigos que tratem sobre infecções relacionadas à assistência à saúde por Pseudomonas aeruginosa, verificar a prevalência desta na clínica, os fatores de risco e descrever os mecanismos de resistência aos principais antimicrobianos utilizados no tratamento destas infecções. Então, foi realizada uma busca bibliográfica nas bases de dados Scielo, Pubmed e Lilacs. Foram considerados artigos publicados em inglês e português, no período de 2012 até 2021, sobre Pseudomonas aeruginosa, infecção hospitalar e multirresistência nas seguintes combinações de descritores: a) Pseudomonas aeruginosa, infecção hospitalar; b) Pseudomonas aeruginosa, nosocomial infection; c) Pseudomonas aeruginosa, resistência; d) Pseudomonas aeruginosa, multidrug resistant. Artigos que não se vinculavam a proposta do estudo e artigos duplicados não foram considerados. O presente estudo avaliou a prevalência das infecções por Pseudomonas aeruginosa em ambiente hospitalar, seus mecanismos de resistências e terapias antimicrobianas. Na busca bibliográfica foram encontrados 284 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 261 não obedeceram aos critérios. Portanto, para este trabalho, foram selecionados 23 artigos, sendo dois relatos de caso; sete relacionados a IRAS; quatorze relacionados às resistências por Pseudomonas aeruginosa e terapia antimicrobiana. Nesses estudos, a presença de comorbidades, o uso prévio de antibióticos, a realização de procedimentos invasivos e internações prévias e em UTI configuraram-se, como os principais fatores de risco para aquisição de infecções por Pseudomonas aeruginosa. Estudos mostram que as opções terapêuticas para o tratamento das infecções causadas por esse microrganismo muitas vezes restringem-se ao uso de carbapenêmicos. Observou-se que entre os principais mecanismos relacionados com fenótipos multirresistentes de Pseudomonas aeruginosa estão a produção de metalo-β-lactamase do tipo SPM-1, perda de porina OprD e superexpressão de bombas de efluxo, o que pode explicar os altos índices de resistência a carbapenêmicos e aminoglicosídeos. Analisou-se também, que o aumento da resistência às classes antimicrobianas disponíveis levou ao ressurgimento de antibióticos, como a polimixina, como último recurso no tratamento de infecções por bactérias multirresistentes. Contudo novas opções de tratamento para infecções por Pseudomonas aeruginosa resistentes a carbapenêmicos surgiram e apresentaram boa atividade antimicrobiana. Nestes estudos, verificou-se que a Pseudomonas aeruginosa foi o patógeno mais frequente em IRAS. E que devido aos mecanismos de resistência atribuídos a este patógeno o tratamento torna se um grande desafio na clínica. Porém opções de antimicrobianos como ceftazidima/avibactam, ceftolozana/tazobactam e polimixinas, trouxeram uma expectativa favorável.
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Este estudo tem como objetivo revisar na literatura os artigos que tratem sobre infecções relacionadas à assistência à saúde por Pseudomonas aeruginosa, verificar a prevalência desta na clínica, os fatores de risco e descrever os mecanismos de resistência aos principais antimicrobianos utilizados no tratamento destas infecções. Então, foi realizada uma busca bibliográfica nas bases de dados Scielo, Pubmed e Lilacs. Foram considerados artigos publicados em inglês e português, no período de 2012 até 2021, sobre Pseudomonas aeruginosa, infecção hospitalar e multirresistência nas seguintes combinações de descritores: a) Pseudomonas aeruginosa, infecção hospitalar; b) Pseudomonas aeruginosa, nosocomial infection; c) Pseudomonas aeruginosa, resistência; d) Pseudomonas aeruginosa, multidrug resistant. Artigos que não se vinculavam a proposta do estudo e artigos duplicados não foram considerados. O presente estudo avaliou a prevalência das infecções por Pseudomonas aeruginosa em ambiente hospitalar, seus mecanismos de resistências e terapias antimicrobianas. Na busca bibliográfica foram encontrados 284 artigos. Após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão, 261 não obedeceram aos critérios. Portanto, para este trabalho, foram selecionados 23 artigos, sendo dois relatos de caso; sete relacionados a IRAS; quatorze relacionados às resistências por Pseudomonas aeruginosa e terapia antimicrobiana. Nesses estudos, a presença de comorbidades, o uso prévio de antibióticos, a realização de procedimentos invasivos e internações prévias e em UTI configuraram-se, como os principais fatores de risco para aquisição de infecções por Pseudomonas aeruginosa. Estudos mostram que as opções terapêuticas para o tratamento das infecções causadas por esse microrganismo muitas vezes restringem-se ao uso de carbapenêmicos. 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