Requalificação de área livre em Realengo para um parque urbano

• Autor(a) principal: Loyola, Lucas Vicente
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/19016
• topic: Espaços livres; Arborização; Parque urbano; Realengo (Rio de Janeiro, RJ); CNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::ARQUITETURA E URBANISMO

A forte carência de espaços livres bem planejados, sobretudo em locais afastados das zonas centrais, configura-se em um dos principais problemas enfrentados por diversas cidades no Brasil: a disparidade de acesso à democratização dos seus espaços por todos, a exemplo do município do Rio de Janeiro, historicamente marcado por severos contrastes sociais e territoriais. Com isso, o presente trabalho trata da proposta de intervenção em uma grande área pertencente ao Exército brasileiro em Realengo, na Zona Oeste da cidade, a fim de se concretizar um projeto de um grande parque urbano no coração de tal bairro do subúrbio carioca. Marcado por uma população extremamente numerosa, por importantes e renomadas instituições de ensino, por notórias vias (rodoviárias e ferroviária) e por uma escassa oferta de áreas arborizadas e livres com acessibilidade plena aos cidadãos para diversos fins, Realengo apresenta uma série de condicionantes que definem o projeto à temática dos espaços livres. Ao analisar as condições urbanísticas passadas e atuais da região, pode-se notar o quão defasado o bairro, pela desvalorização perceptível em diversas regiões suburbanas, está de estruturas que o valorize enquanto parte da cidade, seja uma área verde aos moldes da Quinta da Boa Vista (Zona Norte), seja um conjunto de quadras e vias que estimulem a prática de atividades físicas e interações interpessoais, a exemplo do que há no Parque do Flamengo (Centro e Zona Sul).. Ou seja, a projeção de uma grande área que preze pela multiplicidade de usos, pela questão ambiental e de melhoria do bem estar social é de suma importância para uma nova realidade na região, com novas relações interpessoais e valores tanto por moradores quanto por frequentadores, os quais reivindicam dinâmica de relações entre as pessoas e os espaços nos quais elas vivenciam cotidiana e esporadicamente, tornando a cidade menos excludente e mais humanizada.