Cenário acidental de vazamento de H2S em unidade de refino

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barreira, Fábio Rosa
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Souza, Guilherme de Rezende, Queiroz, Leonardo Farias de
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/24238
Resumo: O presente estudo tem como objetivo simular a dispersão gasosa de H₂S a partir de cenários de acidentes, causados pela ruptura de uma linha em uma unidade de hidrotratamento na região de Duque de Caxias e a partir dos resultados analisar o alcance da dispersão, os riscos a população e possíveis ações mitigadoras. O histórico de acidentes em plantas químicas e petroquímicas demonstra a importância do estudo das condições de segurança deste tipo de empreendimento. A Norma Técnica CETESB P4.261, “Risco de Acidente de Origem Tecnológica - Método para decisão e termos de referência” foi utilizada como referência na avaliação dos dois cenários levantados. O caso proposto foi o de uma ruptura total de uma linha com alta concentração de sulfeto de hidrogênio. Foram simuladas duas linhas de diâmetros diferentes, visando contemplar as diferentes capacidades das unidades de HDT presentes nos parques de refino atuais e futuros. O software ALOHA foi usado como ferramenta de simulação para determinar a dispersão dos gases utilizando o modelo de gás denso DEGADIS. As principais variáveis consideradas foram a direção do vento e classe de estabilidade. Os resultados da simulação foram expressos como áreas de impacto as quais foram calculadas tendo por base os valores de PAC e também valores referentes a 700 ppm, IDLH e 10% do IDLH. Destaca-se que os vazamentos na linha de maior diâmetro tiveram uma área de alcance muito maior do que os vazamentos na linha de menor diâmetro, corroborando o fato de que as unidades de maior capacidade requerem uma atenção muito maior, quando se trata de medidas de segurança. Foi notado também que tanto a classe de estabilidade quanto a direção do vento interferem diretamente na elaboração de um plano de emergência, visto que o grau de dispersão é afetado por essas duas variáveis.
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