O doppler das artérias entre 11 a 14 semanas de gestação na predição de pré-eclâmpsia
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/16226 |
Resumo: | Introdução: A pré-eclâmpsia (PE) ainda é a maior causa de morbimortalidade materna e perinatal e gera índices elevados de desfechos desfavoráveis para o binômio materno-fetal. Objetivos: Verificar o valor do índice de pulsatilidade médio das artérias uterinas(PImUt)realizado entre 11 a 14 semanas de gestação associado à pré-eclâmpsia que demanda interrupção antes de 34, 37 e 42 semanas de gestação. Metodologia: estudo retrospectivo, transversal e observacional, incluindo 786gestações únicas com avaliação do PI das artérias uterinas no primeiro trimestre no período de outubro de 2010 a dezembro de 2013 na Maternidade Escola - UFRJ (ME-UFRJ). Os desfechos foram verificados: pacientes que desenvolveram pré-eclâmpsia que demandaram interrupção antes de 34, 37 ou 42 semanas de gestação. Verificou-se a distribuição do PImUt nos grupos estudados e foi construída curva ROC (receiver operator characteristic) para determinar o desempenho do teste e definir o valor do PImUt que correspondeu a taxa de falso positivo de 10% e 20%. Resultados: Na amostra estudada 65 pacientes desenvolveram PE(média do PImUt 1,86) e 693 não tiveram esse desfecho (média do PImUt 1,76). 65 casos foram considerados pré-eclampsia,6 casos apresentaram PE<34 (média do PImUt 2,32); e 14 pacientes desenvolveram PE<37 semanas(média do PImUt 2,31). As áreas sob a curva (AUC) ROC foram 0,80; 0,81; 0,56respectivamente para a PE<34, PE<37 e PE<42. Discussão: Os valores de PImUt de quem desenvolveu PE e do grupo normal, na nossa amostra, são sobrepostos. No entanto, a média e IC95% são significativamente mais altos nas formas clínicas de PE que demandaram interrupção antes de 34 e 37 semanas de gestação. São esses grupos o maior alvo da predição precoce para iniciar a profilaxia e desviar a necessidade de interrupção para IG mais avançada ou mesmo evitar a manifestação da doença. O desempenho deste teste na predição da PE foi positivo com AUC > 0,5 em todas associações feitas, porém, não foi satisfatório porque há interseção de valores do PImUt em gestantes normais e patológicas, que reflete na baixa sensibilidade do seu uso isolado. O valor de PImUt de 2,45 foi o que correspondeu a taxa de falso positivo(FP) de 10% com sensibilidade de 50%; 42% e15% para a PE<34, <37 e <42 respectivamente. Para a PE<34 e PE<37, houve excelente desempenho em termos de acurácia, especificidade e AUC. Conclusão: O desempenho da medida do PI médio das artérias uterinas é moderado para predição da PE que demanda interrupção antes de 34 e 37 semanas, e ruim para predição da PE que demanda interrupção antes de 42 semanas, apresentando 2,45 e 2,20 de PI médio que representa 10% e 20% de falso positivo, respectivamente. |
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Objetivos: Verificar o valor do índice de pulsatilidade médio das artérias uterinas(PImUt)realizado entre 11 a 14 semanas de gestação associado à pré-eclâmpsia que demanda interrupção antes de 34, 37 e 42 semanas de gestação. Metodologia: estudo retrospectivo, transversal e observacional, incluindo 786gestações únicas com avaliação do PI das artérias uterinas no primeiro trimestre no período de outubro de 2010 a dezembro de 2013 na Maternidade Escola - UFRJ (ME-UFRJ). Os desfechos foram verificados: pacientes que desenvolveram pré-eclâmpsia que demandaram interrupção antes de 34, 37 ou 42 semanas de gestação. Verificou-se a distribuição do PImUt nos grupos estudados e foi construída curva ROC (receiver operator characteristic) para determinar o desempenho do teste e definir o valor do PImUt que correspondeu a taxa de falso positivo de 10% e 20%. Resultados: Na amostra estudada 65 pacientes desenvolveram PE(média do PImUt 1,86) e 693 não tiveram esse desfecho (média do PImUt 1,76). 65 casos foram considerados pré-eclampsia,6 casos apresentaram PE<34 (média do PImUt 2,32); e 14 pacientes desenvolveram PE<37 semanas(média do PImUt 2,31). As áreas sob a curva (AUC) ROC foram 0,80; 0,81; 0,56respectivamente para a PE<34, PE<37 e PE<42. Discussão: Os valores de PImUt de quem desenvolveu PE e do grupo normal, na nossa amostra, são sobrepostos. No entanto, a média e IC95% são significativamente mais altos nas formas clínicas de PE que demandaram interrupção antes de 34 e 37 semanas de gestação. São esses grupos o maior alvo da predição precoce para iniciar a profilaxia e desviar a necessidade de interrupção para IG mais avançada ou mesmo evitar a manifestação da doença. O desempenho deste teste na predição da PE foi positivo com AUC > 0,5 em todas associações feitas, porém, não foi satisfatório porque há interseção de valores do PImUt em gestantes normais e patológicas, que reflete na baixa sensibilidade do seu uso isolado. O valor de PImUt de 2,45 foi o que correspondeu a taxa de falso positivo(FP) de 10% com sensibilidade de 50%; 42% e15% para a PE<34, <37 e <42 respectivamente. Para a PE<34 e PE<37, houve excelente desempenho em termos de acurácia, especificidade e AUC. Conclusão: O desempenho da medida do PI médio das artérias uterinas é moderado para predição da PE que demanda interrupção antes de 34 e 37 semanas, e ruim para predição da PE que demanda interrupção antes de 42 semanas, apresentando 2,45 e 2,20 de PI médio que representa 10% e 20% de falso positivo, respectivamente.Background: Preeclampsia (PE) is still the leading cause of maternal and perinatal morbidity and mortality and generates high levels of unfavorable outcomes for the mother-infant pairbinomial.OBJECTIVES: Obtain the value of the average PI of the uterine arteries held between 11-14 weeks gestation which is associated with preeclampsia requiringdeliverybefore 34, 37 and 42 weeks gestation. Methods: Retrospective, cross-sectional, observational study including 786 singleton pregnancies with evaluation of the PI of the uterine arteries in the first quarter from October 2010 to December 2013 at the MaternidadeEscola - UFRJ (ME-UFRJ). The study outcome: patients who developed preeclampsia that required interruption before 34, 37 or 42 weeks of gestation.The distribution of medium pulsatilityindexof uterine arteries(PImUt) in groups was tracked and the receiver operator characteristic( ROC) was built to determine the performance of test and set the value of PImUt corresponding to false positive (FP) rate of 10% and 20%. RESULTS: In the sample 65 pacientsdeveloped PE (average PImUt 1.86) and 693 didn´t have this outcome (average PImUt 1.76). PE cases: 6 had PE <34 (average PImUt 2.32); and 14 patients developed PE <37 weeks (average PImUt 2.31). The areas under the ROC curve (AUC) was 0.80; 0.81; 0.56 respectively for PE <34, PE <37 and PE <42.DISCUSSION: The PImUt values of those who developed PE and normal group in our sampleare superimposed. However, the average and the confidence interval(IC) 95% are significantly higher in the clinical forms of PE that required interruption before 34 and 37 weeks gestation. These groups are the subject for early prediction to start prophylaxis and mitigate the need to interrupt for gestational age (IG) more advanced or even prevent the onset of disease. Cases of PE <34 showed IC95% wide due to the small number of cases in this subgroup. The performance of the test in predicting PE was positive with AUC> 0.5 in all associations made, however, was not satisfactory because of intersections inPImUt values in both normal and pathological pregnancy, which reflects the low sensitivity of its individual use. The value of 2.45 was PImUt corresponding to FP rate of 10% with a sensitivity of 50%; 42% and 15% for PE <34, <37 and <42 respectively. For PE <PE 34 and <37, there was excellent performance in terms of accuracy, specificity and AUC. Conclusion: The performance of the PImUt measurement is moderate for predicting PE that demand interruption before 34 and 37 weeks, and inneficientfor PE prediction that demand interruption before 42 weeks, with 2.45 and 2.20 medium PI representing 10% and 20% false positive respectively.Submitted by Marcia Medeiros de Lima (marcia.medeiros@me.ufrj.br) on 2022-02-10T18:16:41Z No. of bitstreams: 1 MRPereira.pdf: 581957 bytes, checksum: ddc83ce149a3463079227487e9a1cb6e (MD5)Made available in DSpace on 2022-02-10T18:16:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MRPereira.pdf: 581957 bytes, checksum: ddc83ce149a3463079227487e9a1cb6e (MD5) Previous issue date: 2015-01-25porUniversidade Federal do Rio de JaneiroPrograma de Residência Multiprofissional em Saúde PerinatalUFRJBrasilMaternidade EscolaCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTILPré-eclâmpsiaUltrassonografia dopplerArtéria uterinaO doppler das artérias entre 11 a 14 semanas de gestação na predição de pré-eclâmpsiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/16226/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALMRPereira.pdfMRPereira.pdfapplication/pdf581957http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/16226/1/MRPereira.pdfddc83ce149a3463079227487e9a1cb6eMD5111422/162262023-11-30 00:01:19.707oai:pantheon.ufrj.br:11422/16226TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:01:19Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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