Caracterização biogeoquímica e palinofaciológica de sedimentos superficiais lamosos da região de ressurgência da plataforma continental do sudeste brasileiro - Arraial do Cabo e Cabo Frio
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/4046 |
Resumo: | Algumas regiões como deltas, recifes de corais e lugares de ocorrência da ressurgência respondem por quase a totalidade da produtividade da matéria orgânica (MO) nos oceanos. O fenômeno ressurgência define-se como a ascensão de camadas d’água mais inferiores, frias e densas do oceano, trazendo consigo nutrientes responsáveis pelo input na produtividade de MO do sistema, podendo, dependendo das condições do ambiente, haver sua preservação gerando sedimentos com expressiva massa orgânica e potencialmente precursores de rochas geradoras de hidrocarbonetos. Neste trabalho foram realizadas análises de palinofácies, geoquímicas e biogeoquímicas em sedimentos superficiais coletados com box core de doze estações dispostas sobre o banco lamoso da região de ressurgência de Arraial do Cabo e Cabo Frio afim de que se caracterizasse a MO e se obtivesse dados ambientais e de sedimentação atuais para melhor entendimento do processo e lançar ferramentas para possíveis confecções futuras de modelos preditivos. De posse destas, verificou-se, quantitativa e qualitativamente, os componentes refratários da MO – Fitoclastos (FITO) com valores médios de 3,7%, Palinomorfos (PALINO) com valor médio de 4,35% e Matéria Orgânica Amorfa (MOA) predominando com valor médio de 91,9%. Também se fez geoquímica observando valores de Carbono Orgânico Total (COT) num range de 0,63 a 1,47 % e de Enxofre Total (S) entre 0,06 e 0,24%. Quanto a biogeoquímica, nos Biopolímeros foi observado Carboidratos (CHO) com valores entre 0,28 e 0,83, Proteínas (PTN) com valores entre 0,08 e 0,19 e Lipídios (LIP) com valores entre 0,09 e 1,05, além dos valores enzimáticos de Desidrogenase (ASTE) entre 0,47 e 0,64. e Esterase (ESTE) que variou valores de não detectado a 0,87. Tais dados puderam classificar o ambiente como marinho aberto oligotrófico oxidante, de produtividade autóctone e com considerável intervenção alóctone, continental e marinha, possivelmente através de correntes, e sem intervenção antropogênica. |
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Raphaelli, João Terra Assinyhttp://lattes.cnpq.br/0961099296657502http://lattes.cnpq.br/4374293197067547Sobrinho, Fredericohttp://lattes.cnpq.br/7528283315658986Mendonça Filho, João Graciano2018-06-15T17:28:06Z2023-11-30T03:02:03Z2015-04http://hdl.handle.net/11422/4046Submitted by Marcelle Lopes de Souza (marcellesouza@bib.ccmn.ufrj.br) on 2018-06-15T17:28:06Z No. of bitstreams: 1 RAPHAELLI, J.T.A.pdf: 1458172 bytes, checksum: b3a17cae42ee0d6714cb2d1335dc89e2 (MD5)Made available in DSpace on 2018-06-15T17:28:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 RAPHAELLI, J.T.A.pdf: 1458172 bytes, checksum: b3a17cae42ee0d6714cb2d1335dc89e2 (MD5) Previous issue date: 2015-04Algumas regiões como deltas, recifes de corais e lugares de ocorrência da ressurgência respondem por quase a totalidade da produtividade da matéria orgânica (MO) nos oceanos. O fenômeno ressurgência define-se como a ascensão de camadas d’água mais inferiores, frias e densas do oceano, trazendo consigo nutrientes responsáveis pelo input na produtividade de MO do sistema, podendo, dependendo das condições do ambiente, haver sua preservação gerando sedimentos com expressiva massa orgânica e potencialmente precursores de rochas geradoras de hidrocarbonetos. Neste trabalho foram realizadas análises de palinofácies, geoquímicas e biogeoquímicas em sedimentos superficiais coletados com box core de doze estações dispostas sobre o banco lamoso da região de ressurgência de Arraial do Cabo e Cabo Frio afim de que se caracterizasse a MO e se obtivesse dados ambientais e de sedimentação atuais para melhor entendimento do processo e lançar ferramentas para possíveis confecções futuras de modelos preditivos. De posse destas, verificou-se, quantitativa e qualitativamente, os componentes refratários da MO – Fitoclastos (FITO) com valores médios de 3,7%, Palinomorfos (PALINO) com valor médio de 4,35% e Matéria Orgânica Amorfa (MOA) predominando com valor médio de 91,9%. Também se fez geoquímica observando valores de Carbono Orgânico Total (COT) num range de 0,63 a 1,47 % e de Enxofre Total (S) entre 0,06 e 0,24%. Quanto a biogeoquímica, nos Biopolímeros foi observado Carboidratos (CHO) com valores entre 0,28 e 0,83, Proteínas (PTN) com valores entre 0,08 e 0,19 e Lipídios (LIP) com valores entre 0,09 e 1,05, além dos valores enzimáticos de Desidrogenase (ASTE) entre 0,47 e 0,64. e Esterase (ESTE) que variou valores de não detectado a 0,87. Tais dados puderam classificar o ambiente como marinho aberto oligotrófico oxidante, de produtividade autóctone e com considerável intervenção alóctone, continental e marinha, possivelmente através de correntes, e sem intervenção antropogênica.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIARessurgênciaBiogeoquímicaPalinofáciesBiopolímerosArraial do CaboCaracterização biogeoquímica e palinofaciológica de sedimentos superficiais lamosos da região de ressurgência da plataforma continental do sudeste brasileiro - Arraial do Cabo e Cabo Frioinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALRAPHAELLI, J.T.A.pdfRAPHAELLI, J.T.A.pdfapplication/pdf811776http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4046/3/RAPHAELLI%2C+J.T.A.pdf5247866233f657af63d2f718d41fb07eMD53LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/4046/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/40462023-11-30 00:02:03.324oai:pantheon.ufrj.br:11422/4046TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:02:03Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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