Análise de ciclo de vida aplicado ao projeto de uma planta de desidratação de etanol

• Autor(a) principal: Matias, Beatriz dos Santos
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20294
• topic: CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::PROCESSOS INDUSTRIAIS DE ENGENHARIA QUIMICA; Etanol; Ciclo de vida; Cana-de-açúcar

Com a alta emissão de gases de efeito estufa e, consequentemente, da alteração do clima mundial, mudanças tecnológicas e comportamentais devem ser introduzidas a fim de mitigar tais mudanças climáticas. Investir em produção de energia limpa, aumentando a renovabilidade da matriz energética e atingindo ganhos de eficiência energética, é um dos meios para alcançar uma sociedade de baixo consumo de carbono. A cana-de-açúcar é a principal fonte de energia renovável do Brasil desde 2007, sendo o Brasil o maior produtor e exportador mundial de açúcar. O projeto de equipamentos na indústria da cana-de-açúcar pode vir a colaborar na redução das emissões ambientais, contribuindo assim para a eficiência do processo. Dessa forma, foi avaliado o redimensionamento da seção de desidratação de uma planta de produção de etanol 1G-2G, analisando sua influência na produção do etanol, bioeletricidade e nas emissões durante o ciclo de vida. Como resultados, observou-se que os cenários dos números de estágios das três colunas de destilação 26/47/8, 27/47/6, 27/47/7 e 27/47/7 apresentaram menor consumo de vapor e maior produção de etanol 2G. Enquanto os outros cenários apresentaram maior consumo de vapor e produção de bioeletricidade. Os resultados da análise de ciclo de vida do etanol não apresentaram diferenças significativas entre os cenários estudados. Contudo, estudos anteriores na literatura montram que a produção de bioeletricidade pode ser favorecida em relação à produção de etanol 2G em relação ao desempenho econômico. Dessa forma, é possível que o cenário 25/47/6 apresente melhor retorno econômico, pois apresenta colunas com menor tamanho, maior produção de bioeletricidade e com a mesma intensidade de carbono em termos de emissão de CO2 equivalente dos demais cenários.