Revisão sobre os métodos alternativos ao teste de irritação ocular (teste de draize)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cordeiro, Vanessa Lira Ribeiro
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/14829
Resumo: Até o século XX era comum à comercialização de produtos sem serem testados quanto sua eficácia, sem a devida avaliação toxicológica e possíveis danos que estes poderiam causar a saúde de seus consumidores, acarretando em sérios danos á saúde humana, conforme esta descrito na literatura, devido a essa situação foi necessário um controle da toxicidade e fiscalização do produto final e seus ingredientes para garantir a segurança e eficácia dos mesmo para a população. Neste momento surge o teste de irritação ocular, teste de Draize, que utiliza coelhos para este fim, mas o uso de animais em experimentação têm sido severamente criticado e questionado por grupos defensores do bem estar dos animais, por levarem ao sacrifício e sofrimento injustificado de um número extraordinário de animais. Além de questões éticas, a busca por métodos alternativos, seguindo o princípio dos 3Rs, de Russel e Burch, é uma questão de grande relevância para os laboratórios oficiais de controle da qualidade. O objetivo desse trabalho foi elaborar uma revisão bibliográfica sobre os métodos alternativos ao teste de irritação ocular, teste de Draize, demonstrando as metodologias alternativas existentes atualmente no mercado mundial utilizadas para avaliação toxicológica de segurança de produtos, demonstrando os métodos válidos e validados, assim como fomentar a reflexão acerca de valores éticos sobre a preservação da vida animal. Para o levantamento desses dados foi realizada uma revisão de literatura em artigos científicos e sites consagrados nacionais e internacionais que tratam do assunto, foram levantados dados bibliográficos sobre os principais métodos alternativos existentes atualmente que substituem o uso de animais vivos na pesquisa científica, buscando também desde as primeiras leis elaboradas a proteção ambiental/animal, a consolidação do teste de irritação ocular, teste de Draize a atualidade sobre este métodos e os testes alternativos a este. Os métodos alternativos que são validados atualmente são: Teste in vitro de curta duração para danos oculares, Epitélio corneal humano reconstruído, BCOP, ICE e FL e os válidos: HET-CAM, CAM-TBS,IRE,RBC,NRU,QPT e MTT. Apesar da grande quantidade de métodos existentes, a substituição completa de animais ainda não é possível em diversas áreas da experimentação, devido a isso esta sendo estudado uma bateria de testes, capazes de, a partir de uma avaliação conjunta, substituir o uso de coelhos, e através desta, desenvolver um sistema hierárquico onde animais sejam utilizados apenas para a confirmação da ausência de toxicidade, reduzindo ao máximo o risco.
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