Produção de compósitos de polipropileno reciclado e folhas vegetais

• Autor(a) principal: Silva, Bianca Rolim Alves da
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/22042
• topic: Polímeros; Polipropileno; Termoplástico; Reciclagem; CNPQ::ENGENHARIAS::ENGENHARIA QUIMICA::TECNOLOGIA QUIMICA::TRATAMENTOS E APROVEITAMENTO DE REJEITOS

Uma grande preocupação da sociedade atual refere-se à enorme geração de resíduos, os quais não tendo um destino adequado se acumulam e geram um grande potencial poluidor. Os resíduos plásticos representam uma grande parcela dessa problemática, portanto sua reciclagem tem estado cada vez mais em evidência. O polipropileno (PP), um dos termoplásticos commodities mais importantes, tem uma vasta gama de uso, a qual pode ser aumentada com a incorporação de cargas reforçadoras, como fibras vegetais. A incorporação de fibras vegetais em compósitos tem sido impulsionada graças ao seu baixo custo, biodegradabilidade e ao fato de serem de fontes renováveis. O objetivo deste trabalho foi a obtenção e caracterização de compósitos poliméricos de rejeito de PP com fibras vegetais. Para a preparação dos corpos de prova foi utilizado um equipamento de mistura, no qual se adicionou como matriz polimérica os copos de PP descartados e coletados no Centro de Triagem do CT/UFRJ e como carga reforçadora utilizou-se folhas caídas coletadas de amendoeira e palmeira localizadas no CT/UFRJ. Para cada amostra de corpo de prova do compósito obtido, variou-se de 1 a 15% a quantidade de fibras vegetais. Posteriormente realizou-se a moldagem por compressão. A caracterização, tanto das fibras vegetais quanto dos compósitos, foi realizada por análise térmica (TG – Termogravimentria, DTG – Termogravimetria Derivada, DTA – Análise Térmica Diferencial e DMA – Análise Mecânica Dinâmica), sendo esta última utilizada para avaliar a resistência dos compósitos desenvolvidos. A avaliação morfológica das amostras de folhas de amendoeira e palmeira foi realizada por microscopia de força atômica (AFM). A obtenção dos compósitos foi feita em corpos de prova com dimensões de 13mm de largura, 37 mm de comprimento e 2 mm de espessura. Os resultados obtidos pelas técnicas de caracterização mostraram que a incorporação de carga foi possível, sendo os teores de 15% de folhas de amendoeira e 5% de folhas de palmeira os mais promissores, pois apresentaram melhores propriedades térmicas e mecânicas dentre os compósitos.