A lei de Boyle como exemplo de experimentação e aprendizagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rinaldi, Fábio
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/9105
Resumo: Apresenta o trabalho desenvolvido por Robert Boyle sobre a descrição das propriedades elásticas do ar. São demonstrados procedimentos e discutidos fundamentos que possam ser de valia para uma aula alternativa para a determinação da lei dos gases ideais. Em geral, nos cursos de física, os conceitos físicos são apresentados aos alunos a priori, sem nenhuma ou muito poucas justificativas e, ao aluno, só resta “verificar” as fórmulas apresentadas. O objetivo deste trabalho é construir estes conceitos físicos partindo-se da observação e da análise da interdependência entre a pressão submetida e o volume ocupado por um gás e obtermos, deste modo, a equação de estado dos gases apresentadas habitualmente nos livros didáticos. O presente trabalho tem um duplo objetivo. Primeiramente, observamos que o volume ocupado por um gás – em nosso caso, o ar ordinário – varia em função da pressão exercida por uma coluna de água mais a pressão atmosférica e, a partir desta informação, podemos construir com os alunos um modelo matemático para representar uma relação entre as grandezas físicas envolvidas: procedemos somente a partir da aquisição e a análise dos dados experimentais, sem nenhum conhecimento prévio da lei de Boyle. Em seguida, descrevemos em detalhes como Boyle procedeu ao realizar o seu experimento e estabelecer a sua famosa lei. Acreditamos que a nossa proposta em ensinar física aos alunos por meio de experimentos simples e de custo modesto desmistifique um pouco o mito que fazer ciência é sempre um processo caro e acessível a somente uns poucos privilegiados e permite ao aluno ser um participante ativo do processo científico.
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Em geral, nos cursos de física, os conceitos físicos são apresentados aos alunos a priori, sem nenhuma ou muito poucas justificativas e, ao aluno, só resta “verificar” as fórmulas apresentadas. O objetivo deste trabalho é construir estes conceitos físicos partindo-se da observação e da análise da interdependência entre a pressão submetida e o volume ocupado por um gás e obtermos, deste modo, a equação de estado dos gases apresentadas habitualmente nos livros didáticos. O presente trabalho tem um duplo objetivo. Primeiramente, observamos que o volume ocupado por um gás – em nosso caso, o ar ordinário – varia em função da pressão exercida por uma coluna de água mais a pressão atmosférica e, a partir desta informação, podemos construir com os alunos um modelo matemático para representar uma relação entre as grandezas físicas envolvidas: procedemos somente a partir da aquisição e a análise dos dados experimentais, sem nenhum conhecimento prévio da lei de Boyle. 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Acreditamos que a nossa proposta em ensinar física aos alunos por meio de experimentos simples e de custo modesto desmistifique um pouco o mito que fazer ciência é sempre um processo caro e acessível a somente uns poucos privilegiados e permite ao aluno ser um participante ativo do processo científico.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de FísicaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICA::FISICA GERALHidrostáticaGasesEnsino de ciênciasA lei de Boyle como exemplo de experimentação e aprendizageminfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJORIGINALFRinaldi.pdfFRinaldi.pdfapplication/pdf7396877http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9105/1/FRinaldi.pdf493d127a42f9a03441096af874dd623cMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/9105/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD5211422/91052023-11-30 00:00:57.606oai:pantheon.ufrj.br:11422/9105TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:00:57Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
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