Impacto das representações do orbital atômico para a consolidação o conceito

• Autor(a) principal: Nascimento, Lucas Alex do
• Data de Publicação: 2021
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/18642
• topic: Orbital atômico; Representação; Conceito; Química teórica; CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::QUIMICA::FISICO-QUIMICA

O conceito de “orbital atômico” surgiu em 1932 e sua definição é alvo de disputas desde então. De lá para cá, as definições que circulam em livros de ensino superior, artigos científicos e dicionários, parecem contraditórias, em forma e conteúdo, e foram material de discussões que buscaram enquadrar o conceito sob as óticas ontológicas e epistemológicas. O orbital atômico é um elemento da mecânica quântica que exemplifica o rompimento nas formas da Física retratar a realidade (da Clássica para a Moderna); se com a mecânica quântica não é possível descrever de maneira determinista a trajetória de uma partícula, seria possível representar pictoricamente, e de forma fidedigna, estruturas atômicas e subatômicas? Dentre as diversas formas em que o conceito é utilizado, destacam-se três: 1- o orbital como a função de onda de um sistema monoeletrônico; 2- o orbital atômico como uma “nuvem” de densidade eletrônica; 3- o orbital atômico como uma região de alta probabilidade de se encontrar o elétron. Essas noções podem ocorrem de forma conciliada, como se existisse uma continuidade entre elas, ou de forma não conciliada, como uma descontinuidade conceitual para o entendimento do orbital atômico. Entender como esses conceitos se relacionam e quais são os seus lugares dentro da teoria quântica é fundamental para se obter um caminho mais livre de contradições e disputas, no qual o consenso possa consolidar um entendimento homogêneo capaz de conectar diferentes áreas