Estrelas pós-AGB e modelagem do envoltório circunstelar de estrelas Water Fountain

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreira, Carolina de Assis Costa
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/20893
Resumo: Estrelas Pós-AGB são objetos evoluídos frios que, na Sequência Principal, tinham massa inicial entre 0.8 e 8 M e que agora estão em nas últimas etapas da sua evolução, em uma fase de transição muito curta entre as fases AGB, marcada pelos processos de perda de massa esférica que formam o envoltório circunstelar de gás e poeira, e Nebulosa Planetária, quando a estrela central aquece o envoltório de forma a ionizá-lo. Os envoltórios cirunstelares das estrelas pós-AGB observadas frequentemente exibem simetria axial, diferentemente do esperado de processos de perda de massa esférico, e apresentam uma SED (Spectral Energy Distribution) com máximo no infravermelho médio. O mecanismo que implica na mudança de morfologia ainda é um dos pontos pouco conhecidos da teoria de evolução estelar. Uma pequena classe de estrelas ricas em oxigênio, as Water Fountain (WF), apresentam em seus envoltórios estruturas axi-simétricas cuja origem parece estar relacionada à presença de jatos muito colimados de altíssima velocidade, associados à intensa atividade maser de água e hidroxila. O entendimento de como esses jatos atuam na mudança da morfologia do envoltório dessas estrelas pode ser a chave para o entendimento de como esse processo ocorre para estrelas Pós-AGB em geral. Neste trabalho, investigamos a existência da assinatura dos mecanismos de perda de massa na SED do envoltório circunstelar de dez estrelas da classe WF, modelando-as com dois códigos que descrevem a transferência radiativa utilizando simulações do tipo Monte Carlo, o DGST e o MonRaT. Modelos com combinações de duas (DGST) ou três (MonRaT) espécies de grãos foram utilizados e envoltórios compostos pelas espécies olivina e piroxênio cristalinos, silicato astronômico e corundum foram considerados.
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Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Astronomia) - Observatório do Valongo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2014.http://hdl.handle.net/11422/20893Submitted by Anderson Mota (anderson@ov.ufrj.br) on 2023-06-21T17:54:23Z No. of bitstreams: 1 CACMoreira.pdf: 1300033 bytes, checksum: a66313996c4441e32cf3af251c5cd2ea (MD5)Approved for entry into archive by Regina Moura (regina@ov.ufrj.br) on 2023-06-22T19:13:53Z (GMT) No. of bitstreams: 1 CACMoreira.pdf: 1300033 bytes, checksum: a66313996c4441e32cf3af251c5cd2ea (MD5)Made available in DSpace on 2023-06-22T19:13:53Z (GMT). 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