"Foi sem querer querendo" que aprendi

• Autor(a) principal: Peixoto, Danielle Vieira
• Data de Publicação: 2018
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/17342
• topic: CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO; Seriados cômicos; Chaves (Programa de televisão); Educação na comunicação de massa

Este trabalho analisa o programa humorístico Chaves, fenômeno televisivo nas décadas de 1980 e 1990, e em 2018, permanece no ar, transmitido por mais de trinta e quatros anos na televisão brasileira. O seriado mexicano concentra personagens e até mesmo no cenário escolar dos episódios, elementos comportamentais, psicológicos e estruturais simbólicos também presentes em salas de aula reais. O cenário de sala de aula de alguns episódios de Chaves seja nas cadeiras enfileiradas, o quadro negro, a figura séria e formal no personagem do professor Girafales, sua forma de conduzir as aulas ou no cinismo do personagem Chaves, estão presentes elementos arquetípicos. A figura do professor como detentor do conhecimento, a disciplina, o método utilizado para avaliar, a relação unilateral de controle com os estudantes ou até mesmo o comportamento desinteressado dos estudantes perante essas aulas são contextos interessantes que ecoam tanto nas relações professor-aluno quanto no ensino-aprendizagem compreendidos nesses espaços escolares. Através do conceito de arquétipo, proposto pelo psiquiatra suíço Carl Gustav Jung, essa pesquisa tentará compreender como essas relações e estruturas se assemelham e podem contribuir para uma reflexão mais libertária, no qual, professores e alunos “sem querer querendo” ensinam e aprendem juntos.