A adolescência e seus impasses na pós-modernidade
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/20922 |
Resumo: | A proposta deste estudo se originou no questionamento da articulação das relações consolidadas entre os dispositivos das novas tecnologias da comunicação e informação e a promoção das subjetividades num cenário contemporâneo. Tentar entender e aprofundar o debate sobre a implicação da era da sociedade digitalizada no cotidiano do sujeito pós-moderno era o vislumbre deste trabalho. Através da rede de relacionamentos virtual Orkut, a mais famosa no Brasil, um recorte neste quadro seria feito tendo em vista a explicitação desta articulação proposta. A dificuldade era estabelecer o ângulo pelo qual seria feita a pesquisa. Foi então que surgiu uma questão interessante: a expectativa de encontrar um público eminentemente adolescente, no sentido mais comum do termo, deu lugar à descoberta de que o Orkut está sendo cada vez mais explorado por um outro grupo de adolescentes, aqueles que já passaram dos 30 anos. Mas porquê situarmos estes na adolescência? A partir de então eis uma nova questão para atravessarmos. Desta forma, fomos ao Orkut com a intenção de conhecer melhor, através deste recorte das relações virtuais, quem é este novo adolescente, que surge no quadro da pós modernidade. E neste sentido, questionamos a validade do conceito de adolescência como submetido a critérios calcados sob um registro biológico e/ou psicológico. Ser adolescente atualmente é muito mais do que apenas estar passando por uma fase de descobertas, confusões identitárias ou de questionamentos da ordem social vigente. Para entender melhor quem é o adolescente de hoje é preciso investigar que mudanças sociais e histórias estão na base da construção de um outro modo de ser, e que conseqüências são possíveis de serem extraídas a partir desses imbróglios. |
id |
UFRJ_f596a97bbe4ba0ab41a5bc578249f14b |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:pantheon.ufrj.br:11422/20922 |
network_acronym_str |
UFRJ |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
repository_id_str |
|
spelling |
Cunha, Maicon Pereira daBirman, Joel2023-06-27T16:24:50Z2023-11-30T03:05:30Z2010-01-01CUNHA, Maicon Pereira da. A adolescência e seus impasses na pós-modernidade. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.http://hdl.handle.net/11422/20922Submitted by Biblioteca CFCH (tccpantheonbibliotecacfch@gmail.com) on 2023-06-27T16:24:50Z No. of bitstreams: 1 MCunha.pdf: 163947 bytes, checksum: e2661255dc73d46cc86d79bbdfc13f64 (MD5)Made available in DSpace on 2023-06-27T16:24:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MCunha.pdf: 163947 bytes, checksum: e2661255dc73d46cc86d79bbdfc13f64 (MD5) Previous issue date: 2010-01-01A proposta deste estudo se originou no questionamento da articulação das relações consolidadas entre os dispositivos das novas tecnologias da comunicação e informação e a promoção das subjetividades num cenário contemporâneo. Tentar entender e aprofundar o debate sobre a implicação da era da sociedade digitalizada no cotidiano do sujeito pós-moderno era o vislumbre deste trabalho. Através da rede de relacionamentos virtual Orkut, a mais famosa no Brasil, um recorte neste quadro seria feito tendo em vista a explicitação desta articulação proposta. A dificuldade era estabelecer o ângulo pelo qual seria feita a pesquisa. Foi então que surgiu uma questão interessante: a expectativa de encontrar um público eminentemente adolescente, no sentido mais comum do termo, deu lugar à descoberta de que o Orkut está sendo cada vez mais explorado por um outro grupo de adolescentes, aqueles que já passaram dos 30 anos. Mas porquê situarmos estes na adolescência? A partir de então eis uma nova questão para atravessarmos. Desta forma, fomos ao Orkut com a intenção de conhecer melhor, através deste recorte das relações virtuais, quem é este novo adolescente, que surge no quadro da pós modernidade. E neste sentido, questionamos a validade do conceito de adolescência como submetido a critérios calcados sob um registro biológico e/ou psicológico. Ser adolescente atualmente é muito mais do que apenas estar passando por uma fase de descobertas, confusões identitárias ou de questionamentos da ordem social vigente. Para entender melhor quem é o adolescente de hoje é preciso investigar que mudanças sociais e histórias estão na base da construção de um outro modo de ser, e que conseqüências são possíveis de serem extraídas a partir desses imbróglios.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de PsicologiaCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIAAdolescênciaPsicologiaNarcisismoA adolescência e seus impasses na pós-modernidadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20922/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALMCunha.pdfMCunha.pdfapplication/pdf163947http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20922/1/MCunha.pdfe2661255dc73d46cc86d79bbdfc13f64MD5111422/209222023-11-30 00:05:30.257oai:pantheon.ufrj.br:11422/20922TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:05:30Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
A adolescência e seus impasses na pós-modernidade |
title |
A adolescência e seus impasses na pós-modernidade |
spellingShingle |
A adolescência e seus impasses na pós-modernidade Cunha, Maicon Pereira da CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA Adolescência Psicologia Narcisismo |
title_short |
A adolescência e seus impasses na pós-modernidade |
title_full |
A adolescência e seus impasses na pós-modernidade |
title_fullStr |
A adolescência e seus impasses na pós-modernidade |
title_full_unstemmed |
A adolescência e seus impasses na pós-modernidade |
title_sort |
A adolescência e seus impasses na pós-modernidade |
author |
Cunha, Maicon Pereira da |
author_facet |
Cunha, Maicon Pereira da |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cunha, Maicon Pereira da |
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv |
Birman, Joel |
contributor_str_mv |
Birman, Joel |
dc.subject.cnpq.fl_str_mv |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA |
topic |
CNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA Adolescência Psicologia Narcisismo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Adolescência Psicologia Narcisismo |
description |
A proposta deste estudo se originou no questionamento da articulação das relações consolidadas entre os dispositivos das novas tecnologias da comunicação e informação e a promoção das subjetividades num cenário contemporâneo. Tentar entender e aprofundar o debate sobre a implicação da era da sociedade digitalizada no cotidiano do sujeito pós-moderno era o vislumbre deste trabalho. Através da rede de relacionamentos virtual Orkut, a mais famosa no Brasil, um recorte neste quadro seria feito tendo em vista a explicitação desta articulação proposta. A dificuldade era estabelecer o ângulo pelo qual seria feita a pesquisa. Foi então que surgiu uma questão interessante: a expectativa de encontrar um público eminentemente adolescente, no sentido mais comum do termo, deu lugar à descoberta de que o Orkut está sendo cada vez mais explorado por um outro grupo de adolescentes, aqueles que já passaram dos 30 anos. Mas porquê situarmos estes na adolescência? A partir de então eis uma nova questão para atravessarmos. Desta forma, fomos ao Orkut com a intenção de conhecer melhor, através deste recorte das relações virtuais, quem é este novo adolescente, que surge no quadro da pós modernidade. E neste sentido, questionamos a validade do conceito de adolescência como submetido a critérios calcados sob um registro biológico e/ou psicológico. Ser adolescente atualmente é muito mais do que apenas estar passando por uma fase de descobertas, confusões identitárias ou de questionamentos da ordem social vigente. Para entender melhor quem é o adolescente de hoje é preciso investigar que mudanças sociais e histórias estão na base da construção de um outro modo de ser, e que conseqüências são possíveis de serem extraídas a partir desses imbróglios. |
publishDate |
2010 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2010-01-01 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2023-06-27T16:24:50Z |
dc.date.available.fl_str_mv |
2023-11-30T03:05:30Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/bachelorThesis |
format |
bachelorThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.citation.fl_str_mv |
CUNHA, Maicon Pereira da. A adolescência e seus impasses na pós-modernidade. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/11422/20922 |
identifier_str_mv |
CUNHA, Maicon Pereira da. A adolescência e seus impasses na pós-modernidade. 2010. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Psicologia) – Instituto de Psicologia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010. |
url |
http://hdl.handle.net/11422/20922 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.publisher.initials.fl_str_mv |
UFRJ |
dc.publisher.country.fl_str_mv |
Brasil |
dc.publisher.department.fl_str_mv |
Instituto de Psicologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade Federal do Rio de Janeiro |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRJ instname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) instacron:UFRJ |
instname_str |
Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
instacron_str |
UFRJ |
institution |
UFRJ |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRJ |
collection |
Repositório Institucional da UFRJ |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20922/2/license.txt http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/20922/1/MCunha.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
dd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255 e2661255dc73d46cc86d79bbdfc13f64 |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1784097301985230848 |