Análise de sensibilidade em processos de inertização em vasos pressurizados

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bersot, Guilherme Sardenberg
Data de Publicação: 2010
Outros Autores: Penello, Joana Ribas
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/18515
Resumo: Existem muitos métodos de se prevenir e minimizar acidentes como incêndios e explosões e, dentre eles, encontra-se a inertização de vasos como forma de prevenção desses eventos. Este é um dos procedimentos mais conhecidos, além de ser bastante comum e necessário na indústria química. O processo de inertização serve para criar uma atmosfera segura no interior de vasos e, por isso, deve ser a primeira ação a ser realizada quando se opera vasos contendo misturas inflamáveis, diminuindo assim o risco global do processo em questão. Na literatura a modelagem do processo de purga de vasos é feita assumindo a hipótese de gases inertes ideais. No entanto, sabe-se que a altas pressões e baixas temperaturas essa hipótese é falsa. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho é analisar os resultados obtidos na realização da purga pressurizada, em três estudos de caso obtidos na literatura, em relação à não idealidade dos gases inertes selecionados. Os resultados apresentados foram satisfatórios em relação à proposta inicial. Foram feitas análises em amplas faixas de temperatura e pressão, respeitando apenas as condições de estado crítico de cada gás inerte. Além disso, foram estudados os dois casos presentes na indústria: quando o vaso é colocado em serviço (ISOC) e, quando o mesmo é retirado de serviço (OSFC). Ficou comprovada a diferença existente na quantidade de mols necessária para se inertizar um vaso quando o mesmo é modelado com equações que consideram a não idealidade do gás inerte, alertando para o risco de acidentes ocorrerem.
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