Modelagem de fluxo e simulação dos efeitos da extração das águas subterrâneas do sistema aquífero Urucuia no estado da Bahia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Leão, Bernardo Ramos Carneiro
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/18960
Resumo: A região oeste da Bahia é uma importante fronteira agrícola no Brasil que vem passando por mudanças na sua paisagem nas últimas décadas, com a substituição de parte do cerrado por áreas destinadas ao cultivo de culturas como algodão, milho e soja. Devido à baixa densidade de rios nessa região, os pedidos de outorga de uso de águas subterrâneas para a finalidade de irrigação vêm tendo um grande aumento desde o início do século. O Sistema Aquífero Urucuia (SAU) é um manancial subterrâneo regional, com cerca de 82.000 km² de seus 126.000 km2 situados na região oeste da Bahia, sendo a área restante dividida entre os estados vizinhos de Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Maranhão e Piauí. Trata-se de um aquífero predominantemente livre, composto pelos arenitos flúvio-eólicos do Grupo Urucuia. O SAU tem grande importância para a perenidade dos rios da região e para a manutenção das vazões do rio São Francisco, principalmente no período seco. Com o avanço da explotação das águas do SAU foram desenvolvidos estudos que culminaram na implementação da Instrução Normativa n° 3 (IN 3) do INEMA, a fim estabelecer critérios para a perfuração de poços e outorga subterrânea na região oeste da Bahia. Mesmo com as diretrizes da IN 3 são necessárias melhorias no processo de concessão de outorga e gestão integrada dos recursos hídricos no domínio do SAU. Esse estudo tem como objetivo a elaboração de um modelo de fluxo subterrâneo através do software Visual MODFLOW Classic e utilização de ferramentas como o MODPATH e ZONEBUDGET para a avaliar os efeitos do bombeamento em duas áreas na bacia do rio Grande, sub-bacia Alto Grande - São Desidério (área Central e área Leste). Foi possível simular oito cenários hipotéticos com bombeamento de água em bateria de poços e avaliar os efeitos na área de estudo através do rebaixamento, balanço hídrico e movimentação do fluxo local. Observou-se um rebaixamento variando de 4 a 8 m na região central e de 10 a 20 m na região leste da área de estudo. O balanço hídrico demonstrou que o volume total bombeado na sub-bacia não chegou a 10% da recarga em nenhum cenário testado. A análise da trajetória do fluxo local mostrou que os poços possuem uma área de influência pequena, que capta parte do fluxo subterrâneo. Com isso, foi demonstrado que o modelo numérico de fluxo construído pode ser utilizado como ferramenta de suporte na análise de processos de outorga e perfuração de poços no oeste da Bahia, de forma mais eficiente que os modelos mais simples utilizados até o momento na região.
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O SAU tem grande importância para a perenidade dos rios da região e para a manutenção das vazões do rio São Francisco, principalmente no período seco. Com o avanço da explotação das águas do SAU foram desenvolvidos estudos que culminaram na implementação da Instrução Normativa n° 3 (IN 3) do INEMA, a fim estabelecer critérios para a perfuração de poços e outorga subterrânea na região oeste da Bahia. Mesmo com as diretrizes da IN 3 são necessárias melhorias no processo de concessão de outorga e gestão integrada dos recursos hídricos no domínio do SAU. Esse estudo tem como objetivo a elaboração de um modelo de fluxo subterrâneo através do software Visual MODFLOW Classic e utilização de ferramentas como o MODPATH e ZONEBUDGET para a avaliar os efeitos do bombeamento em duas áreas na bacia do rio Grande, sub-bacia Alto Grande - São Desidério (área Central e área Leste). Foi possível simular oito cenários hipotéticos com bombeamento de água em bateria de poços e avaliar os efeitos na área de estudo através do rebaixamento, balanço hídrico e movimentação do fluxo local. Observou-se um rebaixamento variando de 4 a 8 m na região central e de 10 a 20 m na região leste da área de estudo. O balanço hídrico demonstrou que o volume total bombeado na sub-bacia não chegou a 10% da recarga em nenhum cenário testado. A análise da trajetória do fluxo local mostrou que os poços possuem uma área de influência pequena, que capta parte do fluxo subterrâneo. Com isso, foi demonstrado que o modelo numérico de fluxo construído pode ser utilizado como ferramenta de suporte na análise de processos de outorga e perfuração de poços no oeste da Bahia, de forma mais eficiente que os modelos mais simples utilizados até o momento na região.porUniversidade Federal do Rio de JaneiroUFRJBrasilInstituto de GeociênciasCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIASistema Aquífero UrucuiaMODFLOWOutorgaGestão de água subterrâneaRecargaModelagem de fluxo e simulação dos efeitos da extração das águas subterrâneas do sistema aquífero Urucuia no estado da Bahiainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisabertoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81853http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18960/2/license.txtdd32849f2bfb22da963c3aac6e26e255MD52ORIGINALLEÃO, B.R.C.pdfLEÃO, B.R.C.pdfapplication/pdf4730140http://pantheon.ufrj.br:80/bitstream/11422/18960/1/LE%C3%83O%2C+B.R.C.pdfe1b18e5fd4fdaf0c9ac060bd9fd41dd7MD5111422/189602023-11-30 00:05:17.873oai:pantheon.ufrj.br:11422/18960TElDRU7Dh0EgTsODTy1FWENMVVNJVkEgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08KCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqihzKSBvKHMpIGF1dG9yKGVzKSBvdSBwcm9wcmlldMOhcmlvKHMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBjb25jZWRlKG0pIGFvIFJlcG9zaXTDs3JpbyBQYW50aGVvbiBkYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gZGUgSmFuZWlybyAoVUZSSikgbyBkaXJlaXRvIG7Do28gLSBleGNsdXNpdm8gZGUgcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGUvb3UgZGlzdHJpYnVpciBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBlbSB0b2RvIG8gbXVuZG8sIGVtIGZvcm1hdG8gZWxldHLDtG5pY28gZSBlbSBxdWFscXVlciBtZWlvLCBpbmNsdWluZG8sIG1hcyBuw6NvIGxpbWl0YWRvIGEgw6F1ZGlvIGUvb3UgdsOtZGVvLgoKVm9jw6ogY29uY29yZGEgcXVlIGEgVUZSSiBwb2RlLCBzZW0gYWx0ZXJhciBvIGNvbnRlw7pkbywgdHJhZHV6aXIgYSBhcHJlc2VudGHDp8OjbyBkZSBxdWFscXVlciBtZWlvIG91IGZvcm1hdG8gY29tIGEgZmluYWxpZGFkZSBkZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgoKVm9jw6ogdGFtYsOpbSBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVRlJKIHBvZGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkZXNzYSBzdWJtaXNzw6NvIHBhcmEgZmlucyBkZSBzZWd1cmFuw6dhLCBiYWNrLXVwIGUgcHJlc2VydmHDp8OjbyBkaWdpdGFsLgoKRGVjbGFyYSBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgc2V1IHRyYWJhbGhvIG9yaWdpbmFsLCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBkaXJlaXRvIGRlIGNvbmNlZGVyIG9zIGRpcmVpdG9zIGNvbnRpZG9zIG5lc3RhIGxpY2Vuw6dhLiBWb2PDqiB0YW1iw6ltIGRlY2xhcmEgcXVlIGEgc3VhIGFwcmVzZW50YcOnw6NvLCBjb20gbyBtZWxob3IgZGUgc2V1cyBjb25oZWNpbWVudG9zLCBuw6NvIGluZnJpbmdpIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzIGRlIHRlcmNlaXJvcy4KClNlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIGNvbnTDqW0gbWF0ZXJpYWwgZG8gcXVhbCB2b2PDqiBuw6NvIHRlbSBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciwgZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBlIGNvbmNlZGUgYSBVRlJKIG9zIGRpcmVpdG9zIHJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3UgY29udGXDumRvIGRhIHN1Ym1pc3PDo28uCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIHF1ZSBmb2ksIG91IHRlbSBzaWRvIHBhdHJvY2luYWRvIG91IGFwb2lhZG8gcG9yIHVtYSBhZ8OqbmNpYSBvdSBvdXRybyhzKSBvcmdhbmlzbW8ocykgcXVlIG7Do28gYSBVRlJKLCB2b2PDqiBkZWNsYXJhIHF1ZSBjdW1wcml1IHF1YWxxdWVyIGRpcmVpdG8gZGUgUkVWSVPDg08gb3UgZGUgb3V0cmFzIG9icmlnYcOnw7VlcyByZXF1ZXJpZGFzIHBvciBjb250cmF0byBvdSBhY29yZG8uCgpBIFVGUkogaXLDoSBpZGVudGlmaWNhciBjbGFyYW1lbnRlIG8ocykgc2V1KHMpIG5vbWUocykgY29tbyBhdXRvcihlcykgb3UgcHJvcHJpZXTDoXJpbyhzKSBkYSBzdWJtaXNzw6NvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIHBhcmEgYWzDqW0gZGFzIHBlcm1pdGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG5vIGF0byBkZSBzdWJtaXNzw6NvLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestopendoar:2023-11-30T03:05:17Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false
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