Análise Faciológica e Petrografia de Arenitos da Formação Macacu (Membro porto das Caixas) Bacia do Macacu (RJ)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRJ |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11422/5702 |
Resumo: | A Bacia do Macacu (Paleógeno) está inserida no contexto do Gráben da Guanabara (segmento oriental do Rift Continental do Sudeste do Brasil), sendo uma das principais áreas de ocorrência da sedimentação cenozoica no estado do Rio de Janeiro. Seu preenchimento sedimentar, designado pela formação homônima, é composto por sedimentos clásticos continentais associados a sistemas deposicionais fluviais entrelaçados e de leques aluviais (Membro Porto das Caixas), e a depósitos lacustres (Membro Rio Vargem). A atuação de processos pós-deposicionais é bastante evidente e, muitas vezes, oblitera as características primárias das rochas, associando-se ao aspecto friável e à laterização das rochas, e à caulinização dos feldspatos. O presente estudo tem como objetivo realizar a análise faciológica do Membro Porto das Caixas da Formação Macacu, incluindo, como apoio a esta análise, a caracterização petrográfica das litofácies areníticas, buscando-se contribuir para as discussões sobre a evolução sedimentar da Bacia do Macacu, em termos de seus sistemas deposicionais e quanto à atuação dos processos pós-deposicionais. Para o desenvolvimento deste trabalho foram realizadas, inicialmente, atividades de campo para o reconhecimento da área e seleção de afloramentos. Foram selecionados 4 (quatro) afloramentos, nos quais foram confeccionados perfis faciológicos (escala 1:20) e seções estratigráficas, a partir de fotomosaicos. Foram coletadas 8 (oito) amostras das litofácies areníticas para a realização das análises petrográficas, distribuídas de forma a representar a variedade do registro aflorante. Foram efetuadas, também, análises granulométricas, visando caracterizar os depósitos de uma maneira mais completa, além de auxiliar as análises faciológicas e petrográficas. Como resultados, foram identificadas 6 (seis) litofácies, sendo 2 (duas) conglomeráticas, 2 (duas) areníticas e 2 (duas) pelíticas. São, no geral, conglomerados estratificados, brechas intraformacionais, arenitos maciços e estratificados, localmente conglomeráticos, e pelitos arenosos, maciços e laminados. Esses depósitos se apresentam em camadas lenticulares, lenticulares extensas e tabulares, geralmente apresentando contatos erosivos, sendo interpretados como depósitos de rios entrelaçados. A composição primária arcoseana sugere uma deposição durante clima seco e/ou um soterramento rápido, em uma bacia com elevada taxa de subsidência. A baixa maturidade textural indica a proximidade das áreas-fonte. A ação dos processos pós-deposicionais, caracterizada essencialmente pela laterização dos depósitos e pela alteração dos grãos instáveis do arcabouço, modificou a composição e as características permoporosas originais dessas rochas. No entanto, ainda foi possível reconhecer características primárias importantes para a interpretação da evolução sedimentar da bacia. |
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Análise Faciológica e Petrografia de Arenitos da Formação Macacu (Membro porto das Caixas) Bacia do Macacu (RJ)CenozoicoFormação MacacuFácies SedimentaresPetrografiaCNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOLOGIAA Bacia do Macacu (Paleógeno) está inserida no contexto do Gráben da Guanabara (segmento oriental do Rift Continental do Sudeste do Brasil), sendo uma das principais áreas de ocorrência da sedimentação cenozoica no estado do Rio de Janeiro. Seu preenchimento sedimentar, designado pela formação homônima, é composto por sedimentos clásticos continentais associados a sistemas deposicionais fluviais entrelaçados e de leques aluviais (Membro Porto das Caixas), e a depósitos lacustres (Membro Rio Vargem). A atuação de processos pós-deposicionais é bastante evidente e, muitas vezes, oblitera as características primárias das rochas, associando-se ao aspecto friável e à laterização das rochas, e à caulinização dos feldspatos. O presente estudo tem como objetivo realizar a análise faciológica do Membro Porto das Caixas da Formação Macacu, incluindo, como apoio a esta análise, a caracterização petrográfica das litofácies areníticas, buscando-se contribuir para as discussões sobre a evolução sedimentar da Bacia do Macacu, em termos de seus sistemas deposicionais e quanto à atuação dos processos pós-deposicionais. Para o desenvolvimento deste trabalho foram realizadas, inicialmente, atividades de campo para o reconhecimento da área e seleção de afloramentos. Foram selecionados 4 (quatro) afloramentos, nos quais foram confeccionados perfis faciológicos (escala 1:20) e seções estratigráficas, a partir de fotomosaicos. Foram coletadas 8 (oito) amostras das litofácies areníticas para a realização das análises petrográficas, distribuídas de forma a representar a variedade do registro aflorante. Foram efetuadas, também, análises granulométricas, visando caracterizar os depósitos de uma maneira mais completa, além de auxiliar as análises faciológicas e petrográficas. Como resultados, foram identificadas 6 (seis) litofácies, sendo 2 (duas) conglomeráticas, 2 (duas) areníticas e 2 (duas) pelíticas. São, no geral, conglomerados estratificados, brechas intraformacionais, arenitos maciços e estratificados, localmente conglomeráticos, e pelitos arenosos, maciços e laminados. Esses depósitos se apresentam em camadas lenticulares, lenticulares extensas e tabulares, geralmente apresentando contatos erosivos, sendo interpretados como depósitos de rios entrelaçados. A composição primária arcoseana sugere uma deposição durante clima seco e/ou um soterramento rápido, em uma bacia com elevada taxa de subsidência. A baixa maturidade textural indica a proximidade das áreas-fonte. A ação dos processos pós-deposicionais, caracterizada essencialmente pela laterização dos depósitos e pela alteração dos grãos instáveis do arcabouço, modificou a composição e as características permoporosas originais dessas rochas. No entanto, ainda foi possível reconhecer características primárias importantes para a interpretação da evolução sedimentar da bacia.Universidade Federal do Rio de JaneiroBrasilInstituto de GeociênciasUFRJMello, Claudio Limeirahttp://lattes.cnpq.br/8440044607836952http://lattes.cnpq.br/2958873167466130Carvalho, Ismar de Souzahttp://lattes.cnpq.br/2138654072839905Sampaio, Adriano Célio Magalhãeshttp://lattes.cnpq.br/7736132586764773Fiuza, Bernardo Oliveira2018-11-09T15:18:29Z2023-12-21T03:04:14Z2015-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesishttp://hdl.handle.net/11422/5702porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRJinstname:Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)instacron:UFRJ2023-12-21T03:04:14Zoai:pantheon.ufrj.br:11422/5702Repositório InstitucionalPUBhttp://www.pantheon.ufrj.br/oai/requestpantheon@sibi.ufrj.bropendoar:2023-12-21T03:04:14Repositório Institucional da UFRJ - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)false |
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