Qualidade de vida de pais de bebês internados na unidade de terapia intensiva neonatal após a alta

• Autor(a) principal: Xavier, Caroline de Lima
• Data de Publicação: 2015
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRJ
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/11422/16296
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA::SAUDE MATERNO-INFANTIL; Qualidade de vida; Familia; Unidade de terapia intensiva neonatal; Quality of life; Family; Neonatal intensive care unit

O presente estudo tem como objetivo geral conhecer a qualidade de vida de pais de bebês após a alta da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal da Maternidade Escola da UFRJ e objetivos específicos: Aplicar o instrumento de avaliação de qualidade de vida da OMS, o WOQHOL-bref validado para o uso no Brasil; apresentar os escores obtidos nos quatro domínios do instrumento; analisar os impactos que a alta hospitalar gera na vida dos pais de bebês que foram internados na UTIN. Trata-se de um estudo com abordagem quantitativa e método descritivo-analítico. Foram entrevistadas 50 mães que tiveram seus bebês internados na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do referido serviço. Após análise dos dados, verificou-se que a amostra era predominantemente jovem adulta, mais da metade possuía união estável, outros filhos e se consideravam praticantes de alguma religião. Em relação à qualidade de vida, identificou-se que o menor escore médio foi atribuído ao domínio meio ambiente (56,69±15,20) seguido pelo domínio físico (67,21±11,62). O domínio menos prejudicado foi o de relações sociais (71,50±17,01). Pode-se considerar que a qualidade de vida de pais de bebês após a alta da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal é satisfatória apesar dos sentimentos de medo e insegurança que surgem durante o cuidado desse bebê no domicílio. As mães dos bebês egressos da UTI Neonatal necessitam de um acompanhamento durante a internação e após a alta hospitalar de uma equipe multidisciplinar. Esse acompanhamento pode ser realizado num primeiro momento de forma individual ainda durante a internação, para conversar sobre a alta e o cuidado domiciliar, sanando duvidas e empoderando a família e principalmente a mãe para o cuidado domiciliar. Num segundo momento, isto é, após a alta, pode-se realizar um grupo de mães, com enfermeiros, psicólogos e nutricionistas duas vezes por mês durante o período da sala de espera do seguimento de follow-up, onde possam expressar seus sentimentos, compartilhando as vivências e as experiências de se levar um bebê para casa vinda da UTI neonatal.