DO IMPÉRIO À REPÚBLICA: As epidemias justificadoras da estigmatização e segregação espacial na cidade do Rio de Janeiro.

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva dos Santos, Patrick
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Espacialidades
Texto Completo: https://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/21881
Resumo: This article aims to make a critical reflection in relation to the processes of reorganization of the city of Rio de Janeiro, ideologically oriented by the perspective of combating the other, “sick” and a priori bearer of the diseases that plagued the imperial capital, later capital of the republic. The many epidemics that broke out in Rio de Janeiro since the time of the empire have been credited to the population segments already stigmatized in that society: blacks, mulattoes, mestizos and poor whites. Therefore, what guides this reflection is how the advent of epidemics and diseases provided poor populations when operated as ideological justifications by agents of the State. Methodologically, the analysis used historical and sociological instruments.
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spelling DO IMPÉRIO À REPÚBLICA: As epidemias justificadoras da estigmatização e segregação espacial na cidade do Rio de Janeiro.This article aims to make a critical reflection in relation to the processes of reorganization of the city of Rio de Janeiro, ideologically oriented by the perspective of combating the other, “sick” and a priori bearer of the diseases that plagued the imperial capital, later capital of the republic. The many epidemics that broke out in Rio de Janeiro since the time of the empire have been credited to the population segments already stigmatized in that society: blacks, mulattoes, mestizos and poor whites. Therefore, what guides this reflection is how the advent of epidemics and diseases provided poor populations when operated as ideological justifications by agents of the State. Methodologically, the analysis used historical and sociological instruments.Este artículo tiene como objetivo hacer una reflexión crítica en relación con los procesos de reorganización de la ciudad de Río de Janeiro, orientados ideológicamente por la perspectiva de combatir al otro, "enfermo" y a priori portador de las enfermedades que asolaron la capital imperial, más tarde capital de la república . Las numerosas epidemias que estallaron en Río de Janeiro desde la época del imperio se atribuyeron a los segmentos de población ya estigmatizados en esa sociedad: negros, mulatos, mestizos y blancos pobres. Por lo tanto, lo que guía esta reflexión es cómo el advenimiento de las epidemias, de las enfermedades, proporcionó a las poblaciones pobres cuando los agentes del Estado actuaban como justificaciones ideológicas. Metodológicamente, el análisis utilizó instrumentos histórico-sociológicos.Este artigo tem por objetivo fazer uma reflexão crítica em relação aos processos de reorganização da cidade do Rio de Janeiro orientadas ideologicamente pela perspectiva do combate ao outro, “enfermo” e portador a priori das moléstias que assolaram à capital imperial, mais tarde capital da república. As muitas epidemias que eclodiram no Rio de Janeiro, desde os tempos do império foram creditadas aos segmentos populacionais já estigmatizados daquela sociedade: negros, mulatas, mestiços e brancos pobres. Portanto, o que orienta esta reflexão, é como o advento das epidemias, das doenças proporcionaram as populações pobres quando operadas como justificativas ideológicas pelos agentes do Estado. Metodologicamente à análise se utilizou de instrumental histórico-sociológico.Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN2021-03-29info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/2188110.21680/1984-817X.2021v17n1ID21881Espacialidades Journal; Vol. 17 No. 1 (2021): History of diseases and production of spaces; 147-174Revista Espacialidades; Vol. 17 Núm. 1 (2021): História das doenças e produção de espaços; 147-174Revue Espacialidades; Vol. 17 No. 1 (2021): História das doenças e produção de espaços; 147-174Revista Espacialidades; v. 17 n. 1 (2021): História das doenças e produção de espaços; 147-1741984-817X10.21680/1984-817X.2021v17n1reponame:Espacialidadesinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/espacialidades/article/view/21881/13939Copyright (c) 2021 Revista Espacialidadesinfo:eu-repo/semantics/openAccessSilva dos Santos, Patrick2021-04-05T14:18:46Zoai:periodicos.ufrn.br:article/21881Revistahttps://periodicos.ufrn.br/espacialidades/indexPUBhttps://periodicos.ufrn.br/espacialidades/oaiespacialidades@gmail.com||1984-817X1984-817Xopendoar:2021-04-05T14:18:46Espacialidades - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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