AUTO-ORGANIZAÇÃO E AUTONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SAÚDE MENTAL
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ciência Plural |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/12814 |
Resumo: | Mediante análise qualitativa e revisão bibliográfica, objetiva-se, no presente trabalho, contrapor as perspectivas orientais (chinesa, em particular) de trato com a saúde (a mental, em específico), com a tradição ocidental de práticas médicas. Se nesta tradição vigora a abordagem mecanicista, de inspiração cartesiana, onde a doença é isolada analiticamente e tratada, na tradição oriental a relação saúde-doença é, há milênios, concebida como uma desarmonia biopsicossocial de um indivíduo inserido num meio e dotado de rica subjetividade. Em documento de 2001, a Organização Mundial de Saúde faz menção a uma abordagem médica sistêmica, integrada, tal qual os chineses praticam há muito. Pensando nessa mudança de paradigma, entendemos haver, em nossa cultura, certa carência de ferramentas epistemológicas capazes de lidar com essa complexidade. Nesse sentido, exploraremos por aqui os princípios da teoria da auto-organização, sugerindo que tal abordagem epistemológica poderia ser de extrema valia no que concerne à elaboração de um novo olhar sobre as relações médico/paciente e saúde/doença. |
id |
UFRN-4_9e3b33bfb38758eabb9e677724cdd522 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufrn.br:article/12814 |
network_acronym_str |
UFRN-4 |
network_name_str |
Revista Ciência Plural |
repository_id_str |
|
spelling |
AUTO-ORGANIZAÇÃO E AUTONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SAÚDE MENTALTeoria da auto-organizaçãoautonomiasaúde mental.Mediante análise qualitativa e revisão bibliográfica, objetiva-se, no presente trabalho, contrapor as perspectivas orientais (chinesa, em particular) de trato com a saúde (a mental, em específico), com a tradição ocidental de práticas médicas. Se nesta tradição vigora a abordagem mecanicista, de inspiração cartesiana, onde a doença é isolada analiticamente e tratada, na tradição oriental a relação saúde-doença é, há milênios, concebida como uma desarmonia biopsicossocial de um indivíduo inserido num meio e dotado de rica subjetividade. Em documento de 2001, a Organização Mundial de Saúde faz menção a uma abordagem médica sistêmica, integrada, tal qual os chineses praticam há muito. Pensando nessa mudança de paradigma, entendemos haver, em nossa cultura, certa carência de ferramentas epistemológicas capazes de lidar com essa complexidade. Nesse sentido, exploraremos por aqui os princípios da teoria da auto-organização, sugerindo que tal abordagem epistemológica poderia ser de extrema valia no que concerne à elaboração de um novo olhar sobre as relações médico/paciente e saúde/doença.Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN2017-12-11info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/1281410.21680/2446-7286.2017v3n2ID12814Revista Ciência Plural; v. 3 n. 2 (2017); 73-862446-7286reponame:Revista Ciência Pluralinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/12814/8991Copyright (c) 2017 Revista Ciência Pluralinfo:eu-repo/semantics/openAccessFaria, Daniel Luporini2021-12-01T13:06:59Zoai:periodicos.ufrn.br:article/12814Revistahttps://periodicos.ufrn.br/rcpPUBhttps://periodicos.ufrn.br/rcp/oai||irisdoceu.ufrn@gmail.com2446-72862446-7286opendoar:2021-12-01T13:06:59Revista Ciência Plural - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
AUTO-ORGANIZAÇÃO E AUTONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SAÚDE MENTAL |
title |
AUTO-ORGANIZAÇÃO E AUTONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SAÚDE MENTAL |
spellingShingle |
AUTO-ORGANIZAÇÃO E AUTONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SAÚDE MENTAL Faria, Daniel Luporini Teoria da auto-organização autonomia saúde mental. |
title_short |
AUTO-ORGANIZAÇÃO E AUTONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SAÚDE MENTAL |
title_full |
AUTO-ORGANIZAÇÃO E AUTONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SAÚDE MENTAL |
title_fullStr |
AUTO-ORGANIZAÇÃO E AUTONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SAÚDE MENTAL |
title_full_unstemmed |
AUTO-ORGANIZAÇÃO E AUTONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SAÚDE MENTAL |
title_sort |
AUTO-ORGANIZAÇÃO E AUTONOMIA: PRINCÍPIOS BÁSICOS NA CARACTERIZAÇÃO DE SAÚDE MENTAL |
author |
Faria, Daniel Luporini |
author_facet |
Faria, Daniel Luporini |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Faria, Daniel Luporini |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Teoria da auto-organização autonomia saúde mental. |
topic |
Teoria da auto-organização autonomia saúde mental. |
description |
Mediante análise qualitativa e revisão bibliográfica, objetiva-se, no presente trabalho, contrapor as perspectivas orientais (chinesa, em particular) de trato com a saúde (a mental, em específico), com a tradição ocidental de práticas médicas. Se nesta tradição vigora a abordagem mecanicista, de inspiração cartesiana, onde a doença é isolada analiticamente e tratada, na tradição oriental a relação saúde-doença é, há milênios, concebida como uma desarmonia biopsicossocial de um indivíduo inserido num meio e dotado de rica subjetividade. Em documento de 2001, a Organização Mundial de Saúde faz menção a uma abordagem médica sistêmica, integrada, tal qual os chineses praticam há muito. Pensando nessa mudança de paradigma, entendemos haver, em nossa cultura, certa carência de ferramentas epistemológicas capazes de lidar com essa complexidade. Nesse sentido, exploraremos por aqui os princípios da teoria da auto-organização, sugerindo que tal abordagem epistemológica poderia ser de extrema valia no que concerne à elaboração de um novo olhar sobre as relações médico/paciente e saúde/doença. |
publishDate |
2017 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2017-12-11 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/12814 10.21680/2446-7286.2017v3n2ID12814 |
url |
https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/12814 |
identifier_str_mv |
10.21680/2446-7286.2017v3n2ID12814 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufrn.br/rcp/article/view/12814/8991 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2017 Revista Ciência Plural info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2017 Revista Ciência Plural |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN |
publisher.none.fl_str_mv |
Portal de Periódicos Eletrônicos da UFRN |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Ciência Plural; v. 3 n. 2 (2017); 73-86 2446-7286 reponame:Revista Ciência Plural instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) instacron:UFRN |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
instacron_str |
UFRN |
institution |
UFRN |
reponame_str |
Revista Ciência Plural |
collection |
Revista Ciência Plural |
repository.name.fl_str_mv |
Revista Ciência Plural - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
repository.mail.fl_str_mv |
||irisdoceu.ufrn@gmail.com |
_version_ |
1822768895797231616 |