Sarton e Kuhn: o papel de Robert Boyle na química do século XVII
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Princípios (Natal. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/7440 |
Resumo: | Sarton e Kuhn ocupam um lugar de destaque nas discussões sobre a historiografia da ciência. Além de terem se mostrado defensores pertinazes da importância dos estudos históricos do desenvolvimento científico, eles têm em comum o fato de terem sido contemporâneos na Universidade de Harvard. As diferenças entre eles, no entanto, superam em muito esses traços comuns, a ponto de suas visões serem consideradas incompatíveis por seus intérpretes e pelo próprio Kuhn, que analisa criticamente a obra sartoniana. A discussão de algumas dessas diferenças é o que move esse trabalho, no qual buscamos traçar um paralelo entre as perspectivas históricas dos dois pensadores, com foco sobre o papel de Robert Boyle no desenvolvimento da química no século XVII. Para tanto, exploramos particularmente as considerações de Kuhn e Sarton em dois textos que publicaram sobre Boyle no início dos anos 50. Podemos verificar aí algumas das diferenças cruciais entre uma história da ciência mais antiga e a nova historiografia, anunciada por Kuhn dez anos mais tarde em A estrutura das revoluções científicas. |
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Sarton e Kuhn ocupam um lugar de destaque nas discussões sobre a historiografia da ciência. Além de terem se mostrado defensores pertinazes da importância dos estudos históricos do desenvolvimento científico, eles têm em comum o fato de terem sido contemporâneos na Universidade de Harvard. As diferenças entre eles, no entanto, superam em muito esses traços comuns, a ponto de suas visões serem consideradas incompatíveis por seus intérpretes e pelo próprio Kuhn, que analisa criticamente a obra sartoniana. A discussão de algumas dessas diferenças é o que move esse trabalho, no qual buscamos traçar um paralelo entre as perspectivas históricas dos dois pensadores, com foco sobre o papel de Robert Boyle no desenvolvimento da química no século XVII. Para tanto, exploramos particularmente as considerações de Kuhn e Sarton em dois textos que publicaram sobre Boyle no início dos anos 50. Podemos verificar aí algumas das diferenças cruciais entre uma história da ciência mais antiga e a nova historiografia, anunciada por Kuhn dez anos mais tarde em A estrutura das revoluções científicas. |
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