Por uma metafísica do sublime
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Princípios (Natal. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/776 |
Resumo: | O sublime vem sendo analisado desde a antiguidade com uma marcante relaçáo com a tragédia, seja como gênero literário, seja por meio da Poética, de Aristóteles que nos traduz pela catarse o sentimento do sublime. Na modernidade, novos nomes foram chegando para colaborar com esta teoria: o próprio Hume, em seu ensaio Da tragédia, mostrou-se impressionado com a capacidade que esta forma de arte tem de produzir efeitos táo intensos no espectador. Porém, quem mais fortaleceu a análise do sublime na modernidade, servindo de base para o próprio Kant foi Edmund Burke, com sua obra Uma investigaçáo filosófica sobre as idéias do sublime e do belo. A terceira crítica de Kant dedicou um momento especial à analise do sublime, a qual já havia servido como base também para Schopenhauer que, no entanto, a partir dela, construíra sua própria estética que viria a ser de suma importância para o jovem Nieztsche, sobretudo devido à consideraçáo da música como arte sublime. Nietzsche, entáo, construiu sua sabedoria trágica,com base na experiência sublime da tragédia. A questáo que este artigo quer tratar é exatamente: é possível pensar numa metafísica do sublime ,com base em Nietzsche ? Palavras-chaves : Kant, Metafísica, Nietzsche, Schopenhauer, Sublime |
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Por uma metafísica do sublime O sublime vem sendo analisado desde a antiguidade com uma marcante relaçáo com a tragédia, seja como gênero literário, seja por meio da Poética, de Aristóteles que nos traduz pela catarse o sentimento do sublime. Na modernidade, novos nomes foram chegando para colaborar com esta teoria: o próprio Hume, em seu ensaio Da tragédia, mostrou-se impressionado com a capacidade que esta forma de arte tem de produzir efeitos táo intensos no espectador. Porém, quem mais fortaleceu a análise do sublime na modernidade, servindo de base para o próprio Kant foi Edmund Burke, com sua obra Uma investigaçáo filosófica sobre as idéias do sublime e do belo. A terceira crítica de Kant dedicou um momento especial à analise do sublime, a qual já havia servido como base também para Schopenhauer que, no entanto, a partir dela, construíra sua própria estética que viria a ser de suma importância para o jovem Nieztsche, sobretudo devido à consideraçáo da música como arte sublime. Nietzsche, entáo, construiu sua sabedoria trágica,com base na experiência sublime da tragédia. A questáo que este artigo quer tratar é exatamente: é possível pensar numa metafísica do sublime ,com base em Nietzsche ? Palavras-chaves : Kant, Metafísica, Nietzsche, Schopenhauer, Sublime EDUFRN2010-10-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/776Princípios: Revista de Filosofia (UFRN); v. 16 n. 26 (2009): Princípios: revista de filosofia; 229-2551983-21090104-8694reponame:Princípios (Natal. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/776/719Copyright (c) 2014 Princípios: Revista de Filosofia (UFRN)info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida, Martha de2016-12-16T17:01:10Zoai:periodicos.ufrn.br:article/776Revistahttps://periodicos.ufrn.br/principiosPUBhttps://periodicos.ufrn.br/principios/oai||principios@cchla.ufrn.br1983-21090104-8694opendoar:2016-12-16T17:01:10Princípios (Natal. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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