Subjetividade e linguagem são mutuamente excludentes?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Princípios (Natal. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/493 |
Resumo: | Quando o pensamento se volta para a subjetividade, a linguagem está ausente. E quando a linguagem é questáo, a subjetividade fica de fora, como mostrou Foucault em As Palavras e as Coisas. Seráo elas mutuamente excludentes? Desde fins do século XIX a linguagem tem sido abordada pela lógica, pela lingüística, pela filosofia analítica. Pensar só é possível se houver uma estrutura semântica, segundo Frege e Wittgenstein. Dá-se a virada lingüística. Porém esse modelo náo dá conta da fala, do contexto, limita-se à sentença proposicional. Após a virada pragmática, subjetividade e linguagem se relacionam num outro nível, a questáo passa a ser a intersubjetividade, e nesse sentido, sujeito e linguagem náo se excluem. É o que se pode depreender da concepçáo de jogos de linguagem de Wittgenstein, de racionalidade comunicativa de Habermas e de crítica à representaçáo de Rorty, através de suas respectivas noções de formas de vida, entendimento comunicativo e uso de discursos. O sujeito é constituído pela açáo e pela fala. |
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