SINGULARIZAÇÃO E SUBJETIVAÇÃO: ARENDT, FOUCAULT E OS NOVOS AGENTES POLÍTICOS DO PRESENTE
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Princípios (Natal. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/7560 |
Resumo: | O texto discute a hipótese de que a noção arendtiana de singularização e a noção foucaultiana de subjetivação ético-política constituem ferramentas conceituais importantes para a compreensão de quem são e como agem os integrantes dos novos coletivos políticos do presente. Tomo em consideração, particularmente, certos coletivos pós-identitários de minorias, e certos coletivos eco-estético-políticos voltados para a questão da mobilidade urbana. O texto se divide em três momentos. Primeiramente, discuto a noção arendtiana de ação política como manifestação da singularidade dos agentes políticos, a qual se articula à sua concepção da política como fim em si mesmo. Esta noção me parece ilustrativa quanto às novas formas de engajamento político do presente, as quais não se limitam apenas ao cálculo de suas vitórias concretas e, deste modo, ultrapassam as concepções instrumentais da política. No segundo momento, discuto o conceito foucaultiano de subjetivação ético-política e argumento que ele apresenta claras contribuições para a compreensão das práticas de atuação política dos coletivos, as quais exigem que seus membros se dediquem à tarefa da autotransformação crítica e reflexiva. Finalmente, no terceiro momento, procuro mostrar quais são os ganhos teóricos das noções de singularização e subjetivação para a compreensão das práticas políticas dos novos coletivos. Tais noções ressaltam a potência simultaneamente singular e plural de manifestações políticas entendidas como experiências vivas e destinadas a promover novas formas de articulação entre vida e política. |
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