Ipseidade e alteridade na dimensão da linguagem e da intercorporeidade em Merleau-Ponty [Ipseity and alterity in the dimension of language and intercorporeality in Merleau-Ponty]
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Princípios (Natal. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/9670 |
Resumo: | Este artigo investiga o problema da relação entre o eu e o outro no “segundo” Merleau-Ponty, mais exatamente a partir da perspectiva da linguagem e da intercorporeidade. Mostraremos de que maneira, após superar o fantasma de uma linguagem pura, torna-se possível pensar uma linguagem que comporte significações inéditas através da expressividade da fala. As significações de outrem já não se apresentam mais como “equivocadas”, uma vez que não há mais uma nomenclatura que venha determinar previamente os significados. Considerando que eu e o outro estamos amarrados em um único “drama carnal”, avisto o outro assim como avisto meu próprio corpo. Daí que um simples gesto é suficiente para me descentrar da posição absoluta que acreditava ter. Igualmente isso ocorre na linguagem, na medida em que em meu horizonte de significações já não são absolutas, as significações de outrem “invadem” meu campo, e eu o dele, de modo que a linguagem destrói o abismo que separa aquilo que tem sentido e do que não tem sentido para mim, ou de mim como sujeito e do outro como objeto. |
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Ipseidade e alteridade na dimensão da linguagem e da intercorporeidade em Merleau-Ponty [Ipseity and alterity in the dimension of language and intercorporeality in Merleau-Ponty]Ipseidadealteridadelinguagemintercorporeidade.Este artigo investiga o problema da relação entre o eu e o outro no “segundo” Merleau-Ponty, mais exatamente a partir da perspectiva da linguagem e da intercorporeidade. Mostraremos de que maneira, após superar o fantasma de uma linguagem pura, torna-se possível pensar uma linguagem que comporte significações inéditas através da expressividade da fala. As significações de outrem já não se apresentam mais como “equivocadas”, uma vez que não há mais uma nomenclatura que venha determinar previamente os significados. Considerando que eu e o outro estamos amarrados em um único “drama carnal”, avisto o outro assim como avisto meu próprio corpo. Daí que um simples gesto é suficiente para me descentrar da posição absoluta que acreditava ter. Igualmente isso ocorre na linguagem, na medida em que em meu horizonte de significações já não são absolutas, as significações de outrem “invadem” meu campo, e eu o dele, de modo que a linguagem destrói o abismo que separa aquilo que tem sentido e do que não tem sentido para mim, ou de mim como sujeito e do outro como objeto.EDUFRN2016-12-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado pelos paresFenomenologia, ontologiaapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/967010.21680/1983-2109.2016v23n42ID9670Princípios: Revista de Filosofia (UFRN); v. 23 n. 42 (2016): Princípios: Revista de Filosofia (UFRN); 61-971983-21090104-869410.21680/1983-2109.2016v23n42reponame:Princípios (Natal. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/principios/article/view/9670/pdfCopyright (c) 2016 Renato dos Santosinfo:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Renato dos2019-06-05T23:32:54Zoai:periodicos.ufrn.br:article/9670Revistahttps://periodicos.ufrn.br/principiosPUBhttps://periodicos.ufrn.br/principios/oai||principios@cchla.ufrn.br1983-21090104-8694opendoar:2019-06-05T23:32:54Princípios (Natal. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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