Evitando “a proliferação de uma sub-raça”: as estratégias da BEMFAM na defesa do controle de natalidade (1965-1980)
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Mneme (Caicó. Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/13378 |
Resumo: | O presente artigo tem como objetivo discutir a atuação da BEMFAM - Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil - entre os anos 1965-1980. A BEMFAM foi criada durante a XV Jornada Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia, no Rio de Janeiro, em 1965 e tinha a intenção, segundo seus criadores, de agenciar o planejamento familiar e reduzir o número de abortos realizados no Brasil. Aquela entidade recebeu muitas críticas da sociedade em geral, pois foram várias as denúncias de que ela estaria realizando esterilizações sem o consentimento das mulheres. Criticada pelas esquerdas, por parte dos militares e por feministas, foi identificada como um órgão a serviço dos países de primeiro mundo, com intenções imperialistas. As principais fontes utilizadas neste artigo são: publicações da BEMFAM, jornais da época e documentos pontifícios. O presente texto versa sobre as estratégias utilizadas pela BEMFAM na defesa do controle de natalidade, apesar das constantes críticas, leis contrárias e impedimentos religiosos. |
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Evitando “a proliferação de uma sub-raça”: as estratégias da BEMFAM na defesa do controle de natalidade (1965-1980)BEMFAM. Controle de natalidade. Documentos pontifícios. Estratégias. Leis.O presente artigo tem como objetivo discutir a atuação da BEMFAM - Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil - entre os anos 1965-1980. A BEMFAM foi criada durante a XV Jornada Brasileira de Obstetrícia e Ginecologia, no Rio de Janeiro, em 1965 e tinha a intenção, segundo seus criadores, de agenciar o planejamento familiar e reduzir o número de abortos realizados no Brasil. Aquela entidade recebeu muitas críticas da sociedade em geral, pois foram várias as denúncias de que ela estaria realizando esterilizações sem o consentimento das mulheres. Criticada pelas esquerdas, por parte dos militares e por feministas, foi identificada como um órgão a serviço dos países de primeiro mundo, com intenções imperialistas. As principais fontes utilizadas neste artigo são: publicações da BEMFAM, jornais da época e documentos pontifícios. O presente texto versa sobre as estratégias utilizadas pela BEMFAM na defesa do controle de natalidade, apesar das constantes críticas, leis contrárias e impedimentos religiosos.Mneme - Revista de Humanidades2023-10-09info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPesquisa Históricaapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/13378Mneme - Revista de Humanidades; v. 20 n. 43 (2019): DOSSIÊ: FRONTEIRAS NA CONTEMPORANEIDADE: DISCUSSÕES REGIONAIS INTERDISCIPLINARES1518-3394reponame:Mneme (Caicó. Online)instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/mneme/article/view/13378/17709Copyright (c) 2023 Mneme - Revista de Humanidadeshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMenezes, Valderiza Almeida2023-12-08T19:25:27Zoai:periodicos.ufrn.br:article/13378Revistahttps://periodicos.ufrn.br/mnemePUBhttps://periodicos.ufrn.br/mneme/oai||muirakytan@uol.com.br1518-33941518-3394opendoar:2023-12-08T19:25:27Mneme (Caicó. Online) - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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