O gesto psicanalítico em Clarice Lispector
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista odisséia |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/13272 |
Resumo: | A literatura de Clarice Lispector apresenta-se como uma ficção que dá margem à representação simbólica, destacando indícios dos gestos psicanalíticos, pois as personagens se veem diante de situações conflitivas, na busca de sua identidade. O presente artigo se detém na observação de metáforas que indiciam o jogo entre os gestos cognitivo, físico, político, simbólico no diálogo, que ora se dá de forma monológica, ora dialógica, e por vezes no discurso do solilóquio. Toma-se como fundamentação teórica, as reflexões de Gotlib (1999); Homem (2012); Freud (1995); Platão (1997); Aristoteles (1998); Santos (2012); Beigui (2006); Silva (2005); Pontieri (1999). A análise demonstrou que o gesto psicanalítico em Clarice Lispector com viés psicológico, cognitivo, simbólico, físico e político teatralizado das personagens leva a constatar uma escrita teatral e gestual, como a possibilidade de retomada do “desejo” em forma de ação, que irrompe a palavra e a cena social. |
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O gesto psicanalítico em Clarice LispectorGesto Psicanalítico. Clarice Lispector. Identidade.A literatura de Clarice Lispector apresenta-se como uma ficção que dá margem à representação simbólica, destacando indícios dos gestos psicanalíticos, pois as personagens se veem diante de situações conflitivas, na busca de sua identidade. O presente artigo se detém na observação de metáforas que indiciam o jogo entre os gestos cognitivo, físico, político, simbólico no diálogo, que ora se dá de forma monológica, ora dialógica, e por vezes no discurso do solilóquio. Toma-se como fundamentação teórica, as reflexões de Gotlib (1999); Homem (2012); Freud (1995); Platão (1997); Aristoteles (1998); Santos (2012); Beigui (2006); Silva (2005); Pontieri (1999). A análise demonstrou que o gesto psicanalítico em Clarice Lispector com viés psicológico, cognitivo, simbólico, físico e político teatralizado das personagens leva a constatar uma escrita teatral e gestual, como a possibilidade de retomada do “desejo” em forma de ação, que irrompe a palavra e a cena social.UFRN2018-03-23info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/1327210.21680/1983-2435.2018v3n1ID13272Odisseia; Vol. 3 No. 1 (2018); p. 90 - 110Revue Odisseia; Vol. 3 No. 1 (2018); p. 90 - 110Revista Odisseia; v. 3 n. 1 (2018); p. 90 - 1101983-243510.21680/1983-2435.2018v3n1reponame:Revista odisséiainstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/13272/9289Copyright (c) 2018 Revista Odisseiainfo:eu-repo/semantics/openAccessDuarte Leite Silva, Maria da Luzda Silva, Ananias AgostinhoLeite Soares, Francisco Igor2019-06-05T23:44:26Zoai:periodicos.ufrn.br:article/13272Revistahttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/indexPUBhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/oai||revistaodisseia2016@gmail.com1983-24351983-2435opendoar:2019-06-05T23:44:26Revista odisséia - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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