Macunaíma, um malandro alegórico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista odisséia |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/13338 |
Resumo: | Pretende-se demonstrar, neste artigo, que Macunaíma é um malandro. Para isso, é feita uma apresentação de tal conceito, de acordo com a obra de Roberto DaMatta, Carnavais, malandros e heróis, cotejando-o com as definições de renunciador e de caxias, igualmente apresentadas pelo antropólogo. Extrai-se as características essenciais do malandro e verifica-se se Macunaíma as possui. Chega-se a uma resposta afirmativa, o que leva à conclusão de que o personagem marioandradiano é um malandro. Passa-se a um breve estudo da alegoria e a uma análise do caráter alegórico de Macunaíma, buscando-se compreender o que pretendeu o autor do clássico modernista ao criar um protagonista que é uma alegoria de um trickster mitológico, qual seja, Makunaima. Ao final do artigo, espera-se que reste demonstrado que Macunaíma não é o ansiado herói nacional, pois tal função redentora caberá a um renunciador, não a um malandro, pelas razões que serão apresentadas. |
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Macunaíma, um malandro alegóricoMacunaíma. Malandro. Trickster. Makunaima. AlegoriaPretende-se demonstrar, neste artigo, que Macunaíma é um malandro. Para isso, é feita uma apresentação de tal conceito, de acordo com a obra de Roberto DaMatta, Carnavais, malandros e heróis, cotejando-o com as definições de renunciador e de caxias, igualmente apresentadas pelo antropólogo. Extrai-se as características essenciais do malandro e verifica-se se Macunaíma as possui. Chega-se a uma resposta afirmativa, o que leva à conclusão de que o personagem marioandradiano é um malandro. Passa-se a um breve estudo da alegoria e a uma análise do caráter alegórico de Macunaíma, buscando-se compreender o que pretendeu o autor do clássico modernista ao criar um protagonista que é uma alegoria de um trickster mitológico, qual seja, Makunaima. Ao final do artigo, espera-se que reste demonstrado que Macunaíma não é o ansiado herói nacional, pois tal função redentora caberá a um renunciador, não a um malandro, pelas razões que serão apresentadas.UFRN2018-05-21info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/1333810.21680/1983-2435.2018v3n1ID13338Odisseia; Vol. 3 No. 1 (2018); p. 170 - 189Revue Odisseia; Vol. 3 No. 1 (2018); p. 170 - 189Revista Odisseia; v. 3 n. 1 (2018); p. 170 - 1891983-243510.21680/1983-2435.2018v3n1reponame:Revista odisséiainstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/article/view/13338/9453Copyright (c) 2018 Revista Odisseiainfo:eu-repo/semantics/openAccessAmado, Renato2019-06-05T23:44:19Zoai:periodicos.ufrn.br:article/13338Revistahttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/indexPUBhttps://periodicos.ufrn.br/odisseia/oai||revistaodisseia2016@gmail.com1983-24351983-2435opendoar:2019-06-05T23:44:19Revista odisséia - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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