Etnografia, Culturas Escolares e Antropologia Crítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Inter-legere |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4414 |
Resumo: | A presente comunicação visa refletir sobre metodologias que abarquem os estudos da antropologia e da educação, tendo a etnografia como ponte de diálogo entre os dois saberes. Para além da reflexão de que a educação é um fenômeno de reprodução social, entende-se aqui que esta, do contrário, é fonte de transformação social. Aí situamos o elemento do poder presente nas relações sociais e a visão de que a educação é eminentemente um acionar político, uma tarefa social. O diálogo de compreensões entre educação e antropologia, pois, pode nos levar a perceber quão cultural e político são as práticas educativas, assim como são também as práticas e as manifestações culturais no cotidiano dos grupos sociais. Situando a escola como cenário de observação de práticas culturais e educativas, considera-se que esta é mais que um campo de poder (Bourdieu, 2005), é uma extensão ativa da vida íntima de cada indivíduo, que leva a estes espaços suas histórias. A partir de um determinado tema de pesquisa, tem-se como desafio, então, pensar de que forma a etnografia pode servir como mecanismo de identificação das expressões presentes nas culturas escolares e, também, como a partir dela, outros métodos podem ser utilizados como formas a situar categorias de análise que contribuem para a produção de uma antropologia crítica da educação. |
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