Educação do campo nas políticas públicas: interface com os movimentos sociais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Inter-legere |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4617 |
Resumo: | Trata-se de notas prévias de pesquisa que está sendo desenvolvida no Programa dePós-Graduação em Ciências Sociais (Doutorado), da Universidade Federal do RioGrande do Norte, no período de 2008 a 2010, em municípios localizados na regiãooestana do Estado potiguar. Com esta pesquisa, pretendemos contribuir para odebate em torno do direito à educação do campo como uma ação estratégica deemancipação e afirmação das relações de pertença, ao mesmo tempo diferenciadase abertas. O modelo de educação que se investiga preconiza o respeito àsdiversidades culturais, além de ser uma alternativa à hegemonia do modelourbanizado da educação brasileira. Nesse viés, a educação, enquanto organizadorae produtora da cultura de um povo e produzida por uma cultura — a cultura docampo —, não pode seguir a lógica da exclusão do direito à educação de qualidadepara todos e todas. Essa proposta, articulada com a discussão de Boaventura deSousa Santos (2002) sobre globalização contra-hegemônica, que representa asuperação do determinismo e supremacia da globalização econômica, configura umespaço da emergência de alternativas de grupos localizados em diferentes espaçosde atuação na defesa da ação humana e da participação política dos individuoscomo sujeitos de sua história. Desse modo, pensar uma educação do campoexpressa a necessidade de que homens e mulheres, submetidos a um modeloagrícola hegemônico, excludente, insustentável e seletivo, deem conta dacompreensão crítica dos mecanismos que o produzem e sustentam, assim como daspossibilidades de os sujeitos produzirem mudanças nessa dinâmica.Palavras-chave: Movimentos sociais; Educação do campo; Contra-hegemonia. |
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