Os lugares do leitor, os espaços de leitura: das escolhas às práticas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Inter-legere |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4603 |
Resumo: | Pensar o leitor para além do estereótipo ideal, prefigurado como o sujeito que vive em ambiente propício à leitura, que lê os cânones, é uma maneira de ampliar o conceito de leitura tradicional, desfazendo preconceitos e equívocos. Nesse sentido, este artigo visa discutir alguns aspectos que permeiam os lugares do leitor, seus espaços e repertório de leitura. São discutidos os conceitos e preconceitos que circulam sobre a figura do (não)leitor, valorando-o a partir das suas escolhas de leitura, dessa forma, desconsiderando a pluralidade de suportes, formas e lugares de ler. Ao invés da simples decodificação do verbal escrito, o ato de compreensão e interpretação forma o leitor e caracteriza o ato de ler, ressaltando que o conceito tradicional de leitura deve ser revisto. Pode-se ler um texto, uma figura, uma fotografia; pode-se ler em diversos locais de várias maneiras: na escola, em casa, sozinho, em grupo; pode-se selecionar vários tipos de textos: do cânone à literatura marginal, uma receita, um poema; enfim, compreender que não há uma única forma de se ler é um primeiro passo para a desmistificação da sacralização do leitor. Ao desconsiderar a valorização do cânone e do conceito tradicional de leitura, pode-se compreender que não existe um comportamento universal de leitor. Sendo assim, não há uma fórmula de tornar-se leitor, cada indivíduo possui um percurso único que o torna singular. |
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