Viver e morrer em Campo Grande: entre ritos e a celebração da morte
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Inter-legere |
Texto Completo: | https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4193 |
Resumo: | Campo Grande foi fundada no último quarto do século XIX e tem sua urbanização ligada ao modelo republicano, e de certa forma, laico. Assim, a sociedade que se instalou nesta região buscou transformar a vila em um local organizado e salubre. O primeiro código de posturas públicas data o ano 1905, no período ainda uma pequena vila. Para que as alterações urbanas fossem realizadas, o cemitério foi transferido de local por duas vezes até o seu local definitivo. A cidade dos vivos precisava crescer, mesmo que para isso tivesse que tomar o espaço da cidade dos mortos, as reformas urbanas não deveriam parar e nem mesmo serem impedidas pelos mortos. Os rituais da morte e a sua normatização, por vezes, serviam de embates entre os prefeitos e vereadores, além da imprensa local que utilizava uma linguagem peculiar para indicar a população a forma de melhor celebração dos ritos da morte. Através de várias fontes, buscou-se verificar as formas de celebração da morte na cidade de Campo Grande e as implicações no modo de viver. |
id |
UFRN-9_dff6eaab2fd1255ef7ab1918e0062b52 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:periodicos.ufrn.br:article/4193 |
network_acronym_str |
UFRN-9 |
network_name_str |
Inter-legere |
repository_id_str |
|
spelling |
Viver e morrer em Campo Grande: entre ritos e a celebração da morteCampo Grande foi fundada no último quarto do século XIX e tem sua urbanização ligada ao modelo republicano, e de certa forma, laico. Assim, a sociedade que se instalou nesta região buscou transformar a vila em um local organizado e salubre. O primeiro código de posturas públicas data o ano 1905, no período ainda uma pequena vila. Para que as alterações urbanas fossem realizadas, o cemitério foi transferido de local por duas vezes até o seu local definitivo. A cidade dos vivos precisava crescer, mesmo que para isso tivesse que tomar o espaço da cidade dos mortos, as reformas urbanas não deveriam parar e nem mesmo serem impedidas pelos mortos. Os rituais da morte e a sua normatização, por vezes, serviam de embates entre os prefeitos e vereadores, além da imprensa local que utilizava uma linguagem peculiar para indicar a população a forma de melhor celebração dos ritos da morte. Através de várias fontes, buscou-se verificar as formas de celebração da morte na cidade de Campo Grande e as implicações no modo de viver.UFRN2013-09-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo avaliado pelos Paresapplication/pdfhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4193Revista Inter-Legere; n. 12 (2013): AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA MORTE1982-1662reponame:Inter-legereinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNporhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4193/3424Copyright (c) 2014 Revista Inter-Legereinfo:eu-repo/semantics/openAccessSouza, Fabio William de2013-09-17T14:57:03Zoai:periodicos.ufrn.br:article/4193Revistahttps://periodicos.ufrn.br/interlegerePUBhttps://periodicos.ufrn.br/interlegere/oai||interlegere@cchla.ufrn.br||analaudelina@uol.com.br1982-16621982-1662opendoar:2013-09-17T14:57:03Inter-legere - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Viver e morrer em Campo Grande: entre ritos e a celebração da morte |
title |
Viver e morrer em Campo Grande: entre ritos e a celebração da morte |
spellingShingle |
Viver e morrer em Campo Grande: entre ritos e a celebração da morte Souza, Fabio William de |
title_short |
Viver e morrer em Campo Grande: entre ritos e a celebração da morte |
title_full |
Viver e morrer em Campo Grande: entre ritos e a celebração da morte |
title_fullStr |
Viver e morrer em Campo Grande: entre ritos e a celebração da morte |
title_full_unstemmed |
Viver e morrer em Campo Grande: entre ritos e a celebração da morte |
title_sort |
Viver e morrer em Campo Grande: entre ritos e a celebração da morte |
author |
Souza, Fabio William de |
author_facet |
Souza, Fabio William de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Fabio William de |
description |
Campo Grande foi fundada no último quarto do século XIX e tem sua urbanização ligada ao modelo republicano, e de certa forma, laico. Assim, a sociedade que se instalou nesta região buscou transformar a vila em um local organizado e salubre. O primeiro código de posturas públicas data o ano 1905, no período ainda uma pequena vila. Para que as alterações urbanas fossem realizadas, o cemitério foi transferido de local por duas vezes até o seu local definitivo. A cidade dos vivos precisava crescer, mesmo que para isso tivesse que tomar o espaço da cidade dos mortos, as reformas urbanas não deveriam parar e nem mesmo serem impedidas pelos mortos. Os rituais da morte e a sua normatização, por vezes, serviam de embates entre os prefeitos e vereadores, além da imprensa local que utilizava uma linguagem peculiar para indicar a população a forma de melhor celebração dos ritos da morte. Através de várias fontes, buscou-se verificar as formas de celebração da morte na cidade de Campo Grande e as implicações no modo de viver. |
publishDate |
2013 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2013-09-17 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Artigo avaliado pelos Pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4193 |
url |
https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4193 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.ufrn.br/interlegere/article/view/4193/3424 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 2014 Revista Inter-Legere info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 2014 Revista Inter-Legere |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
UFRN |
publisher.none.fl_str_mv |
UFRN |
dc.source.none.fl_str_mv |
Revista Inter-Legere; n. 12 (2013): AS REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA MORTE 1982-1662 reponame:Inter-legere instname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) instacron:UFRN |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
instacron_str |
UFRN |
institution |
UFRN |
reponame_str |
Inter-legere |
collection |
Inter-legere |
repository.name.fl_str_mv |
Inter-legere - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) |
repository.mail.fl_str_mv |
||interlegere@cchla.ufrn.br||analaudelina@uol.com.br |
_version_ |
1798043138058616832 |