Diagnóstico ecotoxicológico dos efluentes lançados no complexo estuarino do Jundiaí/Potengi, Natal/RN
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/12495 |
Resumo: | Untreated effluents that reach surface water affect the aquatic life and humans. This study aimed to evaluate the wastewater s toxicity (municipal, industrial and shrimp pond effluents) released in the Estuarine Complex of Jundiaí- Potengi, Natal/RN, through chronic quantitative e qualitative toxicity tests using the test organism Mysidopsis Juniae, CRUSTACEA, MYSIDACEA (Silva, 1979). For this, a new methodology for viewing chronic effects on organisms of M. juniae was used (only renewal), based on another existing methodology to another testorganism very similar to M. Juniae, the M. Bahia (daily renewal).Toxicity tests 7 days duration were used for detecting effects on the survival and fecundity in M. juniae. Lethal Concentration 50% (LC50%) was determined by the Trimmed Spearman-Karber; Inhibition Concentration 50% (IC50%) in fecundity was determined by Linear Interpolation. ANOVA (One Way) tests (p = 0.05) were used to determinate the No Observed Effect Concentration (NOEC) and Low Observed Effect Concentration (LOEC). Effluents flows were measured and the toxic load of the effluents was estimated. Multivariate analysis - Principal Component Analysis (PCA) and Correspondence Analysis (CA) - identified the physic-chemical parameters better explain the patterns of toxicity found in survival and fecundity of M. juniae. We verified the feasibility of applying the only renewal system in chronic tests with M. Juniae. Most efluentes proved toxic on the survival and fecundity of M. Juniae, except for some shrimp pond effluents. The most toxic effluent was ETE Lagoa Aerada (LC50, 6.24%; IC50, 4.82%), ETE Quintas (LC50, 5.85%), Giselda Trigueiro Hospital (LC50, 2.05%), CLAN (LC50, 2.14%) and COTEMINAS (LC50, IC50 and 38.51%, 6.94%). The greatest toxic load was originated from ETE inefficient high flow effluents, textile effluents and CLAN. The organic load was related to the toxic effects of wastewater and hospital effluents in survival of M. Juniae, as well as heavy metals, total residual chlorine and phenols. In industrial effluents was found relationship between toxicity and organic load, phenols, oils and greases and benzene. The effects on fertility were related, in turn, with chlorine and heavy metals. Toxicity tests using other organisms of different trophic levels, as well as analysis of sediment toxicity are recommended to confirm the patterns found with M. Juniae. However, the results indicate the necessity for implementation and improvement of sewage treatment systems affluent to the Potengi s estuary |
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This study aimed to evaluate the wastewater s toxicity (municipal, industrial and shrimp pond effluents) released in the Estuarine Complex of Jundiaí- Potengi, Natal/RN, through chronic quantitative e qualitative toxicity tests using the test organism Mysidopsis Juniae, CRUSTACEA, MYSIDACEA (Silva, 1979). For this, a new methodology for viewing chronic effects on organisms of M. juniae was used (only renewal), based on another existing methodology to another testorganism very similar to M. Juniae, the M. Bahia (daily renewal).Toxicity tests 7 days duration were used for detecting effects on the survival and fecundity in M. juniae. Lethal Concentration 50% (LC50%) was determined by the Trimmed Spearman-Karber; Inhibition Concentration 50% (IC50%) in fecundity was determined by Linear Interpolation. ANOVA (One Way) tests (p = 0.05) were used to determinate the No Observed Effect Concentration (NOEC) and Low Observed Effect Concentration (LOEC). Effluents flows were measured and the toxic load of the effluents was estimated. Multivariate analysis - Principal Component Analysis (PCA) and Correspondence Analysis (CA) - identified the physic-chemical parameters better explain the patterns of toxicity found in survival and fecundity of M. juniae. We verified the feasibility of applying the only renewal system in chronic tests with M. Juniae. Most efluentes proved toxic on the survival and fecundity of M. Juniae, except for some shrimp pond effluents. The most toxic effluent was ETE Lagoa Aerada (LC50, 6.24%; IC50, 4.82%), ETE Quintas (LC50, 5.85%), Giselda Trigueiro Hospital (LC50, 2.05%), CLAN (LC50, 2.14%) and COTEMINAS (LC50, IC50 and 38.51%, 6.94%). The greatest toxic load was originated from ETE inefficient high flow effluents, textile effluents and CLAN. The organic load was related to the toxic effects of wastewater and hospital effluents in survival of M. Juniae, as well as heavy metals, total residual chlorine and phenols. In industrial effluents was found relationship between toxicity and organic load, phenols, oils and greases and benzene. The effects on fertility were related, in turn, with chlorine and heavy metals. Toxicity tests using other organisms of different trophic levels, as well as analysis of sediment toxicity are recommended to confirm the patterns found with M. Juniae. However, the results indicate the necessity for implementation and improvement of sewage treatment systems affluent to the Potengi s estuaryEfluentes sem tratamento prévio adequado, ao atingirem corpos d água, afetam a biota aquática e o ser humano. Este trabalho objetivou avaliar a toxicidade dos efluentes (sanitários, industriais e de despesca) que atingem o Complexo Estuarino do Jundiaí/Potengi, Natal/RN, através de testes crônicos qualitativos e quantitativos utilizando o organismo-teste Mysidopsis juniae, CRUSTACEA, MISIDACEA (Silva, 1979). Para isso, uma nova metodologia para visualização de efeitos crônicos em organismos de M. juniae foi usada (renovação única), baseada em outra metodologia existente para outro organismo-teste bastante similar ao M. juniae, o M. Bahia (renovação diária). Testes de Toxicidade crônicos com duração de 7 dias foram aplicados para detectar efeitos dos efluentes na sobrevivência e na fecundidade dos organismos testados. Para a determinação da Concentração Letal (CL50), utilizou-se o método Trimmed Spearman-Karber; para a determinação da Concentração de Inibição (CI50) da fecundidade, utilizouse o método de Interpolação Linear. Métodos de Análise de Variância Único Fator (p=0,05) foram usados para a determinação da Concentração de Efeito Não Observável (CENO) e da Concentração de Efeito Observável (CEO). As vazões de descarga dos efluentes foram medidas e estimou-se a carga tóxica dos efluentes. Foram realizadas análises multivariadas de ordenação - Análise de Componentes Principais (ACP) e Análise de Correspondência (AC) - para identificar quais os parâmetros físico-químicos dos efluentes que melhor explicam os padrões de toxicidade encontrados na sobrevivência e na fecundidade de M. juniae. Com esse trabalho verificou-se a viabilidade da aplicação do sistema de renovação única nos testes crônicos com M. juniae. A maioria dos efluentes se mostrou tóxicos quanto à sobrevivência e fecundidade de M. juniae, com exceção de alguns efluentes de despesca, sendo os mais tóxicos o efluente da ETE Lagoa Aerada (CL50, 6,24% e CI50, 4,82%), ETE Quintas (CL50, 5,85%), Hospital Giselda Trigueiro (CL50, 2,05%), CLAN (CL50, 2,14%) e COTEMINAS (CL50, 38,51% e CI50, 6,94%). Nos efluentes de carcinicultura foi verificada maior toxicidade em efluentes coletados ao final do período de despesca, o que denota que ela foi causada pela excessiva carga orgânica. Os efluentes sanitários de maior carga tóxica foram os efluentes originados das ETEs ineficientes de alta vazão, enquanto que os industriais de maior carga tóxica foram, em geral, os efluentes têxteis e o da CLAN. A carga orgânica relacionou-se com os efeitos tóxicos dos efluentes sanitários e hospitalar na sobrevivência de M. juniae, assim como metais pesados, cloro residual total e fenóis. Nos efluentes industriais verificou-se relação entre toxicidade e carga orgânica, fenóis, óleos e graxas e benzeno. Os efeitos sobre a fecundidade relacionaram-se, por sua vez, com cloretos e metais pesados. Testes de toxicidade utilizando outros organismos, bem como análises da toxicidade do sedimento, são recomendados para confirmar os padrões encontrados com o M. juniae. Os resultados dos testes indicam a necessidade de implementação e melhoria dos sistemas de tratamento de efluentes que são conduzidos ao estuário do Rio PotengiCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superiorapplication/pdfporUniversidade Federal do Rio Grande do NortePrograma de Pós-Graduação em Bioecologia AquáticaUFRNBRBioecologia AquáticaToxicidade crônicaEfluentes sanitários e industriaisEfluentes de carciniculturaMysidopsis juniaeCarga OrgânicaMetais pesadosChronic ToxicityMunicipal and industrial effluentsShrimp pond effluentsMysidopsis juniaeOrganic LoadHeavy metalsCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIADiagnóstico ecotoxicológico dos efluentes lançados no complexo estuarino do Jundiaí/Potengi, Natal/RNinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTSinaraCTSN_DISSERT.pdf.txtSinaraCTSN_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain158761https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/12495/6/SinaraCTSN_DISSERT.pdf.txtb9a4122466a05c0e8ad76d3fad85e8d4MD56DiagnósticoEcotoxicológicoEfluentes_Nicodemo_2010.pdf.txtDiagnósticoEcotoxicológicoEfluentes_Nicodemo_2010.pdf.txtExtracted texttext/plain158761https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/12495/8/Diagn%c3%b3sticoEcotoxicol%c3%b3gicoEfluentes_Nicodemo_2010.pdf.txtb9a4122466a05c0e8ad76d3fad85e8d4MD58THUMBNAILSinaraCTSN_DISSERT.pdf.jpgSinaraCTSN_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2062https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/12495/7/SinaraCTSN_DISSERT.pdf.jpg347c8f1300f0d00f290ed2875f96957bMD57DiagnósticoEcotoxicológicoEfluentes_Nicodemo_2010.pdf.jpgDiagnósticoEcotoxicológicoEfluentes_Nicodemo_2010.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2062https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/12495/9/Diagn%c3%b3sticoEcotoxicol%c3%b3gicoEfluentes_Nicodemo_2010.pdf.jpg347c8f1300f0d00f290ed2875f96957bMD59ORIGINALDiagnósticoEcotoxicológicoEfluentes_Nicodemo_2010.pdfapplication/pdf2908664https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/12495/1/Diagn%c3%b3sticoEcotoxicol%c3%b3gicoEfluentes_Nicodemo_2010.pdfab5d0fd4fae3407675ed29d3bfa6ed5fMD51123456789/124952019-01-29 16:35:22.663oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/12495Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-29T19:35:22Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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