Estado nutricional bioquímico em vitamina E de puérperas com parto pré-termo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rebouças, Amanda de Sousa
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40145
Resumo: A vitamina E é um micronutriente com ação antioxidante, que exerce um papel importante para o binômio mãe e filho. Ela é transferida para o feto principalmente no 3° trimestre de gestação, e o status materno nessa vitamina influencia diretamente os níveis circulantes do neonato. Portanto, é essencial um adequado estado nutricional materno em vitamina E para proteger o neonato contra a deficiência dessa vitamina, principalmente nos casos de parto prematuro (< 37 semanas), já que é uma situação de risco para o desenvolvimento dessa carência. O objetivo do estudo foi avaliar o estado nutricional bioquímico em vitamina E de puérperas com parto pré-termo atendidas em uma maternidade pública de Natal/RN, bem como avaliar a relação do nível de prematuridade na concentração de alfa-tocoferol sérico materno. Participaram 138 parturientes voluntárias que tiveram parto prematuro na Maternidade Escola Januário Cicco, Natal-RN, sendo coletados 5 mL de sangue sob condições de jejum até 48 horas após o parto. Essas mulheres foram divididas em três grupos conforme categorização da prematuridade do parto: o grupo 1 foi caracterizado por aquelas com parto < 28 semanas de gestação (prematuridade extrema); grupo 2 com parto entre 28 a < 32 semanas gestacionais (muito prematuro); e grupo 3, aquelas entre 32 a < 37 semanas gestacionais (prematuridade moderada a tardia). A concentração de alfa-tocoferol sérico foi determinada por cromatografia líquida de alta eficiência e valores abaixo de 516,8 µg/dL foram classificados com deficiência em vitamina E. A média de alfa-tocoferol obtida no soro materno das participantes foi 1184,4 (418,7) µg/dL e 3,6% (n = 5) apresentaram valores indicativos de deficiência de vitamina E, sendo nenhum caso no grupo 1, no grupo 2 foi 3,5% (n = 1) e no grupo 3 foi 4,0% (n = 4). Houve uma correlação positiva fraca entre o alfa-tocoferol sérico e a idade gestacional (p = 0,025, r = 0,19), todavia não houve diferença significativa nos níveis de alfa-tocoferol no soro entre os grupos separados de acordo com a classificação da prematuridade (p > 0,05). As puérperas apresentaram adequado status de vitamina E no pós-parto, e esses altos valores séricos encontrados, independente do nível de prematuridade, podem ser reflexos do aumento fisiológico de alfa-tocoferol circulante no decorrer da gestação, em consequência do aumento dos níveis circulantes das lipoproteínas carreadoras desse micronutriente durante esse período. Portanto, tendo em vista a relação dos níveis dessa vitamina entre mãe e filho, é importante avaliar o comportamento do estado nutricional materno no período pós-parto.
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Ela é transferida para o feto principalmente no 3° trimestre de gestação, e o status materno nessa vitamina influencia diretamente os níveis circulantes do neonato. Portanto, é essencial um adequado estado nutricional materno em vitamina E para proteger o neonato contra a deficiência dessa vitamina, principalmente nos casos de parto prematuro (< 37 semanas), já que é uma situação de risco para o desenvolvimento dessa carência. O objetivo do estudo foi avaliar o estado nutricional bioquímico em vitamina E de puérperas com parto pré-termo atendidas em uma maternidade pública de Natal/RN, bem como avaliar a relação do nível de prematuridade na concentração de alfa-tocoferol sérico materno. Participaram 138 parturientes voluntárias que tiveram parto prematuro na Maternidade Escola Januário Cicco, Natal-RN, sendo coletados 5 mL de sangue sob condições de jejum até 48 horas após o parto. 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