Teste de elevação do calcanhar bipodal cadenciado externamente: reprodutibilidade e valores de referência em adultos saudáveis
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26857 |
Resumo: | Introdução. O teste de elevação do calcanhar (TEC) favorece a compreensão das limitações musculotendíneas, das complicações vasculares periféricas e da resistência na contração muscular do tríceps sural. Entretanto, os protocolos descritos na literatura possuem grande variabilidade, divergindo quanto aos parâmetros de cadência e execução, além do déficit de valores de referência na população adulta, o que limita sua utilização e comparação na prática clínica. Dessa forma, a elaboração de um protocolo com cadência externa (TECCE) que intensifique a contração muscular pode ser um instrumento confiável para identificar as limitações funcionais. Objetivos. O presente estudo teve como objetivo principal elaborar um protocolo para aplicação do TECCE com apoio bipodal em adultos saudáveis e demonstrar os valores preditos por idade e sexo, além de avaliar sua confiabilidade intra-avaliador. Secundariamente, determinar os valores de referência do TECCE bipodal e propor equações de predição para essa população. Métodos. O estudo foi caracterizado como observacional e transversal, com adultos saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 20 e 59 anos, com índice de massa corporal (IMC) < 30 Kg/m2 . Os participantes incluídos no estudo foram submetidos a um protocolo com cadência de 60 elevações/minuto, partindo de 10º de dorsoflexão sobre prancha antiderrapante, com avaliação subjetiva de percepção de dor e de esforço pela escala visual analógica (EVA) e Borg, respectivamente. Para a análise de reprodutibilidade do protocolo, utilizamos um intervalo de uma semana entre os testes. A análise das propriedades de medida do teste foi realizada com os dados coletados em um subgrupo da região metropolitana de Natal/RN e, para os valores de referência, a aplicação foi multicêntrica (Natal/RN, Curitiba/PR e Belo Horizonte/MG). Análise estatística. Utilizou-se os testes de Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk para normalidade dos dados e o teste de Mann-Whitney e o teste de Kruskall-Wallis com post-hoc de Dunn para comparações entre as variáveis. Para análise de confiabilidade intra-avaliador, o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e Bland-Altman para concordância, além da correlação de Pearson entre os testes. Resultados. De 140 adultos saudáveis avaliados da região metropolitana de Natal/RN, foram analisados 112 (52 homens) voluntários, com idade de 26 (22,2-34,7) anos para homens e 25 (23,2-34) anos para mulheres e IMC < 25,0 Kg/m2 . O teste demonstrou ser de fácil compreensão, seguro e simples para ser realizado na prática clínica. Nos desfechos de desempenho da amostra total, os homens apresentaram um maior desempenho com o número de elevações 52,5 (45-89) versus 47 (41-57) p<0,02, sem alteração no tempo de execução de 53 (45,2-87,2) segundos versus 46 (48-55,1) segundos, p>0,05. Os principais sintomas relatados foram a sensação de queimação (54,5%) e de cansaço (22,3%), com dor e cansaço ao final do teste de intensidade moderada (EVA e Borg, respectivamente). Para análise de reprodutibilidade, 21 adultos realizaram teste-reteste com um CCI de 0,98, de excelente confiabilidade, correlação de r=0,98 e coeficiente de determinação r 2 =0,96 (p<0,0001). O modelo de dispersão de Bland-Altman apresentou um viés de -0,76, com os limites de concordância de 95%. Conclusões. O protocolo de TECCE com apoio bipodal foi considerado um método avaliativo de fácil realização, seguro e simples para a prática clínica, os valores preditos foram determinados para população entre 20-39 anos. Além disso, o teste apresentou uma excelente reprodutibilidade intra-avaliador. Os valores de referência ainda não foram determinados com o total de amostra coletada até o momento. |
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Pondofe, Karen de MedeirosNóbrega, Antonio José Sarmento daFlorêncio, Rencio BentoRibeiro, Tatiana SouzaFregonezi, Vanessa Regiane Resqueti2019-04-05T21:18:53Z2019-04-05T21:18:53Z2018-12-10PONDOFE, Karen de Medeiros. Teste de elevação do calcanhar bipodal cadenciado externamente: reprodutibilidade e valores de referência em adultos saudáveis. 2018. 74f. Dissertação (Mestrado em Fisioterapia) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/26857Introdução. O teste de elevação do calcanhar (TEC) favorece a compreensão das limitações musculotendíneas, das complicações vasculares periféricas e da resistência na contração muscular do tríceps sural. Entretanto, os protocolos descritos na literatura possuem grande variabilidade, divergindo quanto aos parâmetros de cadência e execução, além do déficit de valores de referência na população adulta, o que limita sua utilização e comparação na prática clínica. Dessa forma, a elaboração de um protocolo com cadência externa (TECCE) que intensifique a contração muscular pode ser um instrumento confiável para identificar as limitações funcionais. Objetivos. O presente estudo teve como objetivo principal elaborar um protocolo para aplicação do TECCE com apoio bipodal em adultos saudáveis e demonstrar os valores preditos por idade e sexo, além de avaliar sua confiabilidade intra-avaliador. Secundariamente, determinar os valores de referência do TECCE bipodal e propor equações de predição para essa população. Métodos. O estudo foi caracterizado como observacional e transversal, com adultos saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 20 e 59 anos, com índice de massa corporal (IMC) < 30 Kg/m2 . Os participantes incluídos no estudo foram submetidos a um protocolo com cadência de 60 elevações/minuto, partindo de 10º de dorsoflexão sobre prancha antiderrapante, com avaliação subjetiva de percepção de dor e de esforço pela escala visual analógica (EVA) e Borg, respectivamente. Para a análise de reprodutibilidade do protocolo, utilizamos um intervalo de uma semana entre os testes. A análise das propriedades de medida do teste foi realizada com os dados coletados em um subgrupo da região metropolitana de Natal/RN e, para os valores de referência, a aplicação foi multicêntrica (Natal/RN, Curitiba/PR e Belo Horizonte/MG). Análise estatística. Utilizou-se os testes de Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk para normalidade dos dados e o teste de Mann-Whitney e o teste de Kruskall-Wallis com post-hoc de Dunn para comparações entre as variáveis. Para análise de confiabilidade intra-avaliador, o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e Bland-Altman para concordância, além da correlação de Pearson entre os testes. Resultados. De 140 adultos saudáveis avaliados da região metropolitana de Natal/RN, foram analisados 112 (52 homens) voluntários, com idade de 26 (22,2-34,7) anos para homens e 25 (23,2-34) anos para mulheres e IMC < 25,0 Kg/m2 . O teste demonstrou ser de fácil compreensão, seguro e simples para ser realizado na prática clínica. Nos desfechos de desempenho da amostra total, os homens apresentaram um maior desempenho com o número de elevações 52,5 (45-89) versus 47 (41-57) p<0,02, sem alteração no tempo de execução de 53 (45,2-87,2) segundos versus 46 (48-55,1) segundos, p>0,05. Os principais sintomas relatados foram a sensação de queimação (54,5%) e de cansaço (22,3%), com dor e cansaço ao final do teste de intensidade moderada (EVA e Borg, respectivamente). Para análise de reprodutibilidade, 21 adultos realizaram teste-reteste com um CCI de 0,98, de excelente confiabilidade, correlação de r=0,98 e coeficiente de determinação r 2 =0,96 (p<0,0001). O modelo de dispersão de Bland-Altman apresentou um viés de -0,76, com os limites de concordância de 95%. Conclusões. O protocolo de TECCE com apoio bipodal foi considerado um método avaliativo de fácil realização, seguro e simples para a prática clínica, os valores preditos foram determinados para população entre 20-39 anos. Além disso, o teste apresentou uma excelente reprodutibilidade intra-avaliador. Os valores de referência ainda não foram determinados com o total de amostra coletada até o momento.Introduction. The heel rise test (HRT) supports the comprehension of musculotendinous limitations, peripheral vascular complications, and resistance in muscle contraction of the triceps surae. However, considerable protocols in literature with great variability, differing in cadence and execution parameters, as well as reference values deficit in the adult population, limiting comparison in clinical practice. An elaboration of a protocol with external cadence (HRTEC) that intensifies muscle contraction can be a reliable instrument to identify functional limitations. Objectives. The present study aims to elaborate an HRTEC protocol with bipedal support in healthy adults, the predictive values, besides to evaluate intra-rater reliability. Secondly, to determine the reference values of the bipedal HRTEC and to propose prediction equations for the healthy population. Methods. The study was characterized as observational and transversal, with healthy adults of both sexes, aged between 20 and 59 years, with a body mass index (BMI) < 30 kg/m2 . The participants included in the study were submitted to a protocol with a cadence of 60 elevations/minute, starting from 10º of dorsiflexion on non-slip board, with subjective evaluation of pain perception and effort by the visual analog scale (VAS) and Borg, respectively. For reproducibility analysis, we used an interval of one week between the tests. The analysis of the measurement properties was performed with the data collected in a subgroup of the Natal/RN metropolitan region and for the reference values, the application was multicentric (Natal/RN, Curitiba/PR, and Belo Horizonte/MG). For statistical analysis, Kolmogorov-Smirnov and Shapiro-Wilk tests were used for data normality, MannWhitney test and the Kruskal-Wallis test with Dunn post-hoc for comparisons between the variables and intra-rater reliability analysis, the intraclass correlation coefficient (ICC) and Bland-Altman for agreement, in addition to the Pearson correlation between the tests. Results. A total of 112 (52 male) volunteers, aged 26 (22.2-34.7) years for men and 25 (23.2-34) years for women, were analyzed from 140 healthy adults from the metropolitan region of Natal/RN with BMI<25.0 kg/m2 . Higher performance with the number of elevations 52.5 (45-89) vs 47 (41-57) p<0.02, in men vs women, with no change in the execution time 53 (45.2-87.2) seconds vs 46 (48-55.1) seconds, p>0.05. The main symptoms reported were burning sensation (54.5%) and fatigue (22.3%), with pain and tiredness at the end of the moderate intensity test (VAS and Borg, respectively). For reproducibility analysis, 21 adults performed a test and retest with an ICC of 0.98, excellent reliability, r=0.98 and coefficient of determination r 2 =0.96 (p<0.0001). The Bland-Altman dispersion model showed a bias of - 0.76, with 95% agreement limits. Conclusions. The HRTEC protocol with bipedal support was easy to perform, the predictive values were found and the test showed excellent intra-rater reproducibility. The reference values could not yet be determined with the total sample collected so far.CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONALResistência físicaForça muscularDoenças vascularesFadigaTeste de elevação do calcanhar bipodal cadenciado externamente: reprodutibilidade e valores de referência em adultos saudáveisinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTTesteelevaçãocalcanhar_Pandofe_2018.pdf.txtTesteelevaçãocalcanhar_Pandofe_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain147276https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26857/2/Testeeleva%c3%a7%c3%a3ocalcanhar_Pandofe_2018.pdf.txt4186fbdf4ede6a6d95d0eb2ca2ff4103MD52THUMBNAILTesteelevaçãocalcanhar_Pandofe_2018.pdf.jpgTesteelevaçãocalcanhar_Pandofe_2018.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1247https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26857/3/Testeeleva%c3%a7%c3%a3ocalcanhar_Pandofe_2018.pdf.jpg6d34a03a487a9017fd3899ecb7767f44MD53ORIGINALTesteelevaçãocalcanhar_Pandofe_2018.pdfapplication/pdf10444142https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/26857/1/Testeeleva%c3%a7%c3%a3ocalcanhar_Pandofe_2018.pdf118830594830f3a1cb80463a9f5c4356MD51123456789/268572019-12-22 22:13:26.566oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/26857Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-12-23T01:13:26Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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Introdução. O teste de elevação do calcanhar (TEC) favorece a compreensão das limitações musculotendíneas, das complicações vasculares periféricas e da resistência na contração muscular do tríceps sural. Entretanto, os protocolos descritos na literatura possuem grande variabilidade, divergindo quanto aos parâmetros de cadência e execução, além do déficit de valores de referência na população adulta, o que limita sua utilização e comparação na prática clínica. Dessa forma, a elaboração de um protocolo com cadência externa (TECCE) que intensifique a contração muscular pode ser um instrumento confiável para identificar as limitações funcionais. Objetivos. O presente estudo teve como objetivo principal elaborar um protocolo para aplicação do TECCE com apoio bipodal em adultos saudáveis e demonstrar os valores preditos por idade e sexo, além de avaliar sua confiabilidade intra-avaliador. Secundariamente, determinar os valores de referência do TECCE bipodal e propor equações de predição para essa população. Métodos. O estudo foi caracterizado como observacional e transversal, com adultos saudáveis de ambos os sexos, com idade entre 20 e 59 anos, com índice de massa corporal (IMC) < 30 Kg/m2 . Os participantes incluídos no estudo foram submetidos a um protocolo com cadência de 60 elevações/minuto, partindo de 10º de dorsoflexão sobre prancha antiderrapante, com avaliação subjetiva de percepção de dor e de esforço pela escala visual analógica (EVA) e Borg, respectivamente. Para a análise de reprodutibilidade do protocolo, utilizamos um intervalo de uma semana entre os testes. A análise das propriedades de medida do teste foi realizada com os dados coletados em um subgrupo da região metropolitana de Natal/RN e, para os valores de referência, a aplicação foi multicêntrica (Natal/RN, Curitiba/PR e Belo Horizonte/MG). Análise estatística. Utilizou-se os testes de Kolmogorov-Smirnov e Shapiro-Wilk para normalidade dos dados e o teste de Mann-Whitney e o teste de Kruskall-Wallis com post-hoc de Dunn para comparações entre as variáveis. Para análise de confiabilidade intra-avaliador, o coeficiente de correlação intraclasse (CCI) e Bland-Altman para concordância, além da correlação de Pearson entre os testes. Resultados. De 140 adultos saudáveis avaliados da região metropolitana de Natal/RN, foram analisados 112 (52 homens) voluntários, com idade de 26 (22,2-34,7) anos para homens e 25 (23,2-34) anos para mulheres e IMC < 25,0 Kg/m2 . O teste demonstrou ser de fácil compreensão, seguro e simples para ser realizado na prática clínica. Nos desfechos de desempenho da amostra total, os homens apresentaram um maior desempenho com o número de elevações 52,5 (45-89) versus 47 (41-57) p<0,02, sem alteração no tempo de execução de 53 (45,2-87,2) segundos versus 46 (48-55,1) segundos, p>0,05. Os principais sintomas relatados foram a sensação de queimação (54,5%) e de cansaço (22,3%), com dor e cansaço ao final do teste de intensidade moderada (EVA e Borg, respectivamente). Para análise de reprodutibilidade, 21 adultos realizaram teste-reteste com um CCI de 0,98, de excelente confiabilidade, correlação de r=0,98 e coeficiente de determinação r 2 =0,96 (p<0,0001). O modelo de dispersão de Bland-Altman apresentou um viés de -0,76, com os limites de concordância de 95%. Conclusões. O protocolo de TECCE com apoio bipodal foi considerado um método avaliativo de fácil realização, seguro e simples para a prática clínica, os valores preditos foram determinados para população entre 20-39 anos. Além disso, o teste apresentou uma excelente reprodutibilidade intra-avaliador. Os valores de referência ainda não foram determinados com o total de amostra coletada até o momento. |
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