O agir moral na fundamentação da metafísica dos costumes e na crítica da razão prática
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/23563 |
Resumo: | O objetivo deste trabalho será investigar como Kant explica ou fundamenta o agir moral na Fundamentação da Metafísica dos Costumes e na Crítica da Razão Prática. Com efeito, podemos dizer que o agir moral na primeira está fundamentado na espontaneidade do agir dada pela liberdade. Na KpV podemos dizer que o agir moral é fundamentado na lei moral como um factum da razão. Portanto, para mostrar esses dois pontos, o seguinte caminho será seguido: em 2.1 será mostrado o surgimento de uma nova concepção de moralidade. Em 2.2 veremos que a nova concepção interpreta a moralidade como autonomia. No ponto 3 examinaremos elementos que caracterizam a natureza do agir moral na GMS e na filosofia moral Kantiana. No ponto 3.1 veremos que Kant sustenta o agir moral na terceira seção da GMS na ideia de que, quando nos pensamos enquanto livres, somos transportados a um mundo inteligível, possível pela liberdade. Também falaremos, nessa mesma subseção, sobre os problemas relacionados ao círculo vicioso, à dedução da lei moral na GMS bem como à distinção entre um mundo sensível e inteligível. No ponto 4 sobre o factum da razão mostraremos o factum como sendo a consciência da lei moral e como não sendo passível de dedução. Mostraremos que Kant sustenta o agir moral na KpV em tal factum. Ainda introduziremos nesse mesmo tópico, as duas interpretações possíveis do factum da razão. Na subseção seguinte, em 4.1 será mostrada a interpretação de Beck (1960) segundo a qual temos na KpV o que poderia corresponder formalmente a uma dedução do princípio moral. Em 4.2 analisaremos a interpretação de Allison (1990) segundo o qual o factum da razão pode ser compreendido como factum da razão, ou seja, como evidência de que a razão pura é prática. Em 4.3 veremos que, ao contrário de Beck, Almeida (1998) irá negar que seja possível uma dedução da lei moral na KpV. Com efeito, Almeida (1998) irá verificar que em razão dessa impossibilidade o sentido de factum da razão que se imporia seria o sentido cognitivista (ou intuicionista). Nessa mesma subseção, tendo em vista a interpretação cognitivista exporemos a interpretação da Beck (1981) em que o mesmo rejeita o ponto de vista cognitivista. Na subseção 4.4 veremos, basicamente, a liberdade enquanto condição do agir moral na KpV. E, por fim, concentraremos a nossa atenção no sentimento moral na KpV. |
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Na KpV podemos dizer que o agir moral é fundamentado na lei moral como um factum da razão. Portanto, para mostrar esses dois pontos, o seguinte caminho será seguido: em 2.1 será mostrado o surgimento de uma nova concepção de moralidade. Em 2.2 veremos que a nova concepção interpreta a moralidade como autonomia. No ponto 3 examinaremos elementos que caracterizam a natureza do agir moral na GMS e na filosofia moral Kantiana. No ponto 3.1 veremos que Kant sustenta o agir moral na terceira seção da GMS na ideia de que, quando nos pensamos enquanto livres, somos transportados a um mundo inteligível, possível pela liberdade. Também falaremos, nessa mesma subseção, sobre os problemas relacionados ao círculo vicioso, à dedução da lei moral na GMS bem como à distinção entre um mundo sensível e inteligível. No ponto 4 sobre o factum da razão mostraremos o factum como sendo a consciência da lei moral e como não sendo passível de dedução. Mostraremos que Kant sustenta o agir moral na KpV em tal factum. Ainda introduziremos nesse mesmo tópico, as duas interpretações possíveis do factum da razão. Na subseção seguinte, em 4.1 será mostrada a interpretação de Beck (1960) segundo a qual temos na KpV o que poderia corresponder formalmente a uma dedução do princípio moral. Em 4.2 analisaremos a interpretação de Allison (1990) segundo o qual o factum da razão pode ser compreendido como factum da razão, ou seja, como evidência de que a razão pura é prática. Em 4.3 veremos que, ao contrário de Beck, Almeida (1998) irá negar que seja possível uma dedução da lei moral na KpV. Com efeito, Almeida (1998) irá verificar que em razão dessa impossibilidade o sentido de factum da razão que se imporia seria o sentido cognitivista (ou intuicionista). Nessa mesma subseção, tendo em vista a interpretação cognitivista exporemos a interpretação da Beck (1981) em que o mesmo rejeita o ponto de vista cognitivista. Na subseção 4.4 veremos, basicamente, a liberdade enquanto condição do agir moral na KpV. E, por fim, concentraremos a nossa atenção no sentimento moral na KpV.The aim of this work will be to investigate how Kant explains or grounds moral action in the Groundwork of the Metaphysics of Morals and Critique of Practical Reason. Indeed, we can say that the moral action in the first is grounded on spontaneity of action give by freedom. Therefore, to show these points, the following path will be followed: in 2.1 we will see the emergence of a new conception of morality. In 2.2 we will see that the new conception interprets the morality as autonomy. In section 3 we will examine elements that characterize the nature of moral action in the GMS and in the Kantian moral philosophy. In point 3.1 we will see that Kant sustains moral action in the third section of the GMS in the idea that when we think ourselves as free we are transposed into an intelligible world, possible for freedom. We will also speak in this same subsection of the problems related to the vicious circle, the deduction of the moral law in the GMS as well as the distinction between a sensible and intelligible world. In point 4 on the factum of reason we will show the factum as being the consciousness of the moral law and as not being able to deduction. We will show that Kant sustains the moral action in the KpV on the ideia of such factum. We will also introduce in this same topic the two possible interpretations of the factum of reason. In the next subsection in 4.1 we will show Beck’s (1960) interpretation according to which we have in KpV what could formally correspond to a deduction of the moral principle. In 4.2 we will see Allison’s (1990) interpretation according to which such factum of reason can be understood as factum of reason, that is, as evidence that pure reason is practical. In 4.3 we will show that, unlike Beck (1960), Almeida (1998) will deny that a deduction of the moral law in the KpV is possible. In fact, Almeida (1998), will conclude because of this impossibility, the sense of factum of reason that would be imposed would be the cognitivist (or intuitionist) sense. In this same subsection, in view of the cognitivist interpretation we will expose Beck’s (1981) interpretation in which he rejects the cognitivist point of view. In subsection 4.4 we will see freedom as a condition of moral in the KpV and, finally, we will focus our attention on the moral feeling in the KpV.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)porCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIAMoralidadeEspontaneidadeAgirFactum da razãoO agir moral na fundamentação da metafísica dos costumes e na crítica da razão práticainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALHortensiaTeresaTomazDaSilva_DISSERT.pdfHortensiaTeresaTomazDaSilva_DISSERT.pdfapplication/pdf1192779https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23563/1/HortensiaTeresaTomazDaSilva_DISSERT.pdf17d796ff7aa818a7b27646f1ad8aaba3MD51TEXTHortensiaTeresaTomazDaSilva_DISSERT.pdf.txtHortensiaTeresaTomazDaSilva_DISSERT.pdf.txtExtracted texttext/plain530164https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23563/4/HortensiaTeresaTomazDaSilva_DISSERT.pdf.txtffa48e8d98a5c6910d6801cf3269f599MD54THUMBNAILHortensiaTeresaTomazDaSilva_DISSERT.pdf.jpgHortensiaTeresaTomazDaSilva_DISSERT.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2898https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/23563/5/HortensiaTeresaTomazDaSilva_DISSERT.pdf.jpgbc669fd363b54f64b2643a5472afeba0MD55123456789/235632017-11-05 00:14:33.517oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/23563Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2017-11-05T03:14:33Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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