Prevalência microbiana das infecções oculares em pacientes atendidos no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL-UFRN)
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43187 |
Resumo: | O olho humano frequentemente é susceptível a infecções em sua superfície, seja por desequilíbrio da microbiota normal ou pela aquisição de microrganismos exógenos, assim como pela deficiência do sistema imune ocular. O tratamento das lesões oculares baseia-se atualmente no uso de antimicrobianos de amplo espectro, porém algumas espécies podem adquirir de resistência, o que torna difícil debelar essas infecções. O objetivo desse estudo foi realizar uma análise retrospectiva dos dados individuais (idade e gênero), e o diagnóstico microbiológico das infecções oculares em pacientes atendidos no Hospital Universitário Onofre Lopes no período entre 2016 e 2017. Avaliou-se a prevalência dos agentes isolados, o tipo de espécime clínico, bem como a análise do perfil de sensibilidade aos antimicrobianos utilizados no tratamento de rotina dessas infecções. Para isso, as informações referentes a 190 pacientes foram organizadas e compiladas em uma planilha do Microsoft® Office® Excel, e posteriormente, submetidas a análise estatística através do teste do Qui-quadrado. Constatou-se que a maioria dos indivíduos que apresentavam infecção oculares estavam na faixa etária 25 e 49 anos, sendo a maioria (65%) do gênero masculino. Dentre os microrganismos encontrados 58% eram bactérias, e 42% fungos. Entre as bactérias Gram-negativas, a mais prevalentes foram as do gênero Pseudomonas spp. encontradas em 44,8% das infecções bacterianas. Entre os fungos filamentosos, o mais prevalente foi o Fusarium spp, encontrado em 90,5% das infecções fúngicas. Observou-se uma associação significativa entre a infecção por Fusarium spp. e faixa etária entre 25 a 49 anos (p=0,01194). Dentre as bactérias Gram-positivas, a mais prevalente foi S. aureus, encontrado em 17,2% das infecções bacterianas. O espécime clínico com maior positividade nas culturas foi o raspado de córnea representando (70%) dos casos. Com relação ao perfil de sensibilidade aos antimicrobianos, a maioria das bactérias isoladas se mostraram sensíveis aos fármacos usados na prática oftalmológica, porém, algumas delas tais como as Pseudomonas spp., o Staphylococcus coagulase negativa, o Acinetobacter spp. e a Enterobacter spp. se mostraram resistentes. Conclui-se que, as infecções oculares analisadas no presente estudo foram causadas tanto por bactérias como por fungos, sendo o fungo Fusarium spp. o agente mais prevalente, seguido da Pseudomonas spp., e do Staphylococcus aureus. A maioria dos patógenos isolados apresentaram sensibilidade aos agentes antimicrobianos utilizados no tratamento de rotina das infecções oculares, contudo alguns desses agentes se mostraram resistentes. Esses resultados poderão contribuir com o trabalho dos profissionais que atuam na área, porém é necessário a inclusão de um número maior de variáveis, a fim de permitir uma avaliação mais detalhada das patologias oculares. |
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Souza, Monalisa Silva deAraújo, Gabriela MedeirosFernandes, José VeríssimoAndrade, Vânia Sousa2018-12-18T13:59:21Z2021-10-06T11:15:30Z2018-12-18T13:59:21Z2021-10-06T11:15:30Z2018-11-222014094648SOUZA, Monalisa Silva de. Prevalência microbiana das infecções oculares em pacientes atendidos no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL-UFRN). 2018. 62 f. Monografia (Graduação em Biomedicina) – Curso de Biomedicina, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/43187O olho humano frequentemente é susceptível a infecções em sua superfície, seja por desequilíbrio da microbiota normal ou pela aquisição de microrganismos exógenos, assim como pela deficiência do sistema imune ocular. O tratamento das lesões oculares baseia-se atualmente no uso de antimicrobianos de amplo espectro, porém algumas espécies podem adquirir de resistência, o que torna difícil debelar essas infecções. O objetivo desse estudo foi realizar uma análise retrospectiva dos dados individuais (idade e gênero), e o diagnóstico microbiológico das infecções oculares em pacientes atendidos no Hospital Universitário Onofre Lopes no período entre 2016 e 2017. Avaliou-se a prevalência dos agentes isolados, o tipo de espécime clínico, bem como a análise do perfil de sensibilidade aos antimicrobianos utilizados no tratamento de rotina dessas infecções. Para isso, as informações referentes a 190 pacientes foram organizadas e compiladas em uma planilha do Microsoft® Office® Excel, e posteriormente, submetidas a análise estatística através do teste do Qui-quadrado. Constatou-se que a maioria dos indivíduos que apresentavam infecção oculares estavam na faixa etária 25 e 49 anos, sendo a maioria (65%) do gênero masculino. Dentre os microrganismos encontrados 58% eram bactérias, e 42% fungos. Entre as bactérias Gram-negativas, a mais prevalentes foram as do gênero Pseudomonas spp. encontradas em 44,8% das infecções bacterianas. Entre os fungos filamentosos, o mais prevalente foi o Fusarium spp, encontrado em 90,5% das infecções fúngicas. Observou-se uma associação significativa entre a infecção por Fusarium spp. e faixa etária entre 25 a 49 anos (p=0,01194). Dentre as bactérias Gram-positivas, a mais prevalente foi S. aureus, encontrado em 17,2% das infecções bacterianas. O espécime clínico com maior positividade nas culturas foi o raspado de córnea representando (70%) dos casos. Com relação ao perfil de sensibilidade aos antimicrobianos, a maioria das bactérias isoladas se mostraram sensíveis aos fármacos usados na prática oftalmológica, porém, algumas delas tais como as Pseudomonas spp., o Staphylococcus coagulase negativa, o Acinetobacter spp. e a Enterobacter spp. se mostraram resistentes. Conclui-se que, as infecções oculares analisadas no presente estudo foram causadas tanto por bactérias como por fungos, sendo o fungo Fusarium spp. o agente mais prevalente, seguido da Pseudomonas spp., e do Staphylococcus aureus. A maioria dos patógenos isolados apresentaram sensibilidade aos agentes antimicrobianos utilizados no tratamento de rotina das infecções oculares, contudo alguns desses agentes se mostraram resistentes. Esses resultados poderão contribuir com o trabalho dos profissionais que atuam na área, porém é necessário a inclusão de um número maior de variáveis, a fim de permitir uma avaliação mais detalhada das patologias oculares.The human eye is often susceptible to infections on its surface, either by imbalance of the normal microbiota or by the acquisition of exogenous microorganisms, as well as deficiency of the ocular immune system. The treatment of ocular lesions is currently based on the use of broad spectrum antimicrobials, but some species may acquire resistance, which makes it difficult to thwart these infections. The objective of this study was to perform a retrospective analysis of the individual data (age and gender) and the microbiological diagnosis of ocular infections in patients attended at the University Hospital Onofre Lopes in the period between 2016 and 2017. The prevalence of isolated agents, type of clinical specimen, as well as the analysis of the antimicrobial susceptibility profile used in the routine treatment of these infections. For this purpose, information on 190 patients was organized and compiled into a Microsoft® Office® Excel worksheet, and then subjected to statistical analysis using the Chi-square test. It was verified that the majority of the individuals who presented eye infections were in the age group 25 and 49 years, being the majority (65%) of the male gender. Among the microorganisms found, 58% were bacteria, and 42% fungi. Among the Gram-negative bacteria, the most prevalent were those of the genus Pseudomonas spp. found in 44.8% of bacterial infections. Among the filamentous fungi, the most prevalent was Fusarium spp, found in 90.5% of fungal infections. There was a significant association between Fusarium spp. and age range between 25 and 49 years (p = 0.01194). Among Gram-positive bacteria, the most prevalent was S. aureus, found in 17.2% of bacterial infections. The clinical specimen with the highest positivity in the cultures was corneal scraping representing (70%) of the cases. Regarding the antimicrobial susceptibility profile, most of the isolated bacteria were sensitive to the drugs used in ophthalmological practice, however, some of them, such as Pseudomonas spp., Coagulase negative Staphylococcus, Acinetobacter spp. and Enterobacter spp. were resistant. It is concluded that the ocular infections analyzed in the present study were caused by both bacteria and fungi, and the fungus Fusarium spp. the most prevalent agent, followed by Pseudomonas spp., and Staphylococcus aureus. Most of the pathogens isolated showed sensitivity to antimicrobial agents used in the routine treatment of ocular infections, but some of these agents were resistant. These results may contribute to the work of the professionals who work in the area, but it is necessary to include a greater number of variables, in order to allow a more detailed evaluation of the ocular pathologies.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilBIOMEDICINAAttribution-NonCommercial-NoDerivs 3.0 Brazilhttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/br/info:eu-repo/semantics/openAccessInfecções ocularesPrevalência microbianaPerfil antimicrobianoEpidemiologiaPrevalência microbiana das infecções oculares em pacientes atendidos no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL-UFRN)info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNCC-LICENSElicense_rdfapplication/octet-stream811https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43187/1/license_rdfe39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34MD51LICENSElicense.txttext/plain1748https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43187/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52ORIGINALPrevalenciaMicrobianaInfeccoes_Souza_2018.pdfapplication/pdf1559803https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43187/3/PrevalenciaMicrobianaInfeccoes_Souza_2018.pdfa84f376f6bd63e7129111d4396055b56MD53TEXTTCC FINAL UFRN - MONALISA.pdf.txtExtracted texttext/plain112918https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43187/4/TCC%20FINAL%20UFRN%20-%20MONALISA.pdf.txt1a12c39d490556d371edeb534ec6182cMD54PrevalênciaMicrobianaInfeccoes_Souza_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain112918https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/43187/5/Preval%c3%aanciaMicrobianaInfeccoes_Souza_2018.pdf.txt1a12c39d490556d371edeb534ec6182cMD55123456789/431872023-01-04 17:24:57.843oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/43187Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-01-04T20:24:57Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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