Avaliação da prática de atividade física e composição corporal de pessoas com deficiência visual

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Lopes, Matheus Fernandes de Araújo
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/40128
Resumo: A Deficiência visual pode afetar a realização de atividades físicas e, consequentemente, a composição corporal, sendo fator primordial para a promoção da saúde. Sendo assim, o presente trabalho tem como objetivo avaliar a prática de atividade física e a relação com a composição corporal em pessoas com deficiência visual. É um estudo observacional, transversal, desenvolvido com 97 pessoas de ambos os sexos, com diferentes graus de deficiência visual frequentando instituições de apoio a pessoas com deficiência em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. A coleta de dados ocorreu de agosto de 2016 a setembro de 2017, por meio de entrevista que abordava a prática de atividades físicas. Para a comparação das variáveis de práticas esportivas entre os participantes com cegueira ou visão subnormal, e composição corporal, foi empregado o teste Qui-quadrado. Dos entrevistados, 54,6% relataram realizar alguma atividade física regularmente. Quanto à composição corporal, 58,3% dos participantes apresentaram excesso de peso, quando avaliado o Índice de Massa Corporal (IMC) e 80,2% apresentam excesso de gordura, quando avaliado a Porcentagem de Gordura Corporal. Dentre os participantes que foram classificados como sem excesso de peso em relação ao IMC, que praticam atividades físicas regularmente, 79,2% relataram uma frequência ≥ 3 vezes por semana. Não houve diferença significativa quanto ao tipo de atividade física em relação a composição corporal, com exceção da variável de Perímetro da Cintura, que predominou adequação nos participantes do Grupo 3. Conclui-se que pessoas com deficiência visual possuem prevalência de sobrepeso e excesso de gordura corporal, não sendo destoantes esses valores em relação ao tempo que apresenta a deficiência e se a cegueira é total ou parcial. Além de que, os deficientes visuais que praticam atividade física apresentam baixo risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares.
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É um estudo observacional, transversal, desenvolvido com 97 pessoas de ambos os sexos, com diferentes graus de deficiência visual frequentando instituições de apoio a pessoas com deficiência em Natal, Rio Grande do Norte, Brasil. A coleta de dados ocorreu de agosto de 2016 a setembro de 2017, por meio de entrevista que abordava a prática de atividades físicas. Para a comparação das variáveis de práticas esportivas entre os participantes com cegueira ou visão subnormal, e composição corporal, foi empregado o teste Qui-quadrado. Dos entrevistados, 54,6% relataram realizar alguma atividade física regularmente. Quanto à composição corporal, 58,3% dos participantes apresentaram excesso de peso, quando avaliado o Índice de Massa Corporal (IMC) e 80,2% apresentam excesso de gordura, quando avaliado a Porcentagem de Gordura Corporal. Dentre os participantes que foram classificados como sem excesso de peso em relação ao IMC, que praticam atividades físicas regularmente, 79,2% relataram uma frequência ≥ 3 vezes por semana. Não houve diferença significativa quanto ao tipo de atividade física em relação a composição corporal, com exceção da variável de Perímetro da Cintura, que predominou adequação nos participantes do Grupo 3. Conclui-se que pessoas com deficiência visual possuem prevalência de sobrepeso e excesso de gordura corporal, não sendo destoantes esses valores em relação ao tempo que apresenta a deficiência e se a cegueira é total ou parcial. Além de que, os deficientes visuais que praticam atividade física apresentam baixo risco para desenvolvimento de doenças cardiovasculares.Visual impairment can perform physical activities and, consequently, a body composition, being a prime factor for health promotion. Thus, the present work aims to evaluate a physical activity practice and a relationship with a body composition in people with visual impairment. This is an observational, cross-sectional study of 97 people of both sexes, with different degrees of visual impairment and frequent supportive diseases for people with disabilities in Natal, Rio Grande do Norte, Brazil. Data collection took place from August 2016 to September 2017, through an interview that addresses the practice of physical activities. To compare sports practice variables between participants with low vision and body composition, a chi-square test was used. Of the respondents, 54.6% reported performing some physical activity regularly. Regarding body composition, 58.3% of participants were overweight when evaluated or BMI (Body Mass) and 80.2% had excess fat when evaluated in Body Fat Percentage. Among participants who were classified as overweight in relation to BMI, who practiced regular physical activity, 79.2% reported a frequency ≥ 3 times a week. There was no significant difference regarding the type of physical activity in relation to body composition, except for the Waist Perimeter variable, which predominated in the participants in Group 3. It was concluded that people with visual impairment suffer from overweight and overweight, these values are not being destroyed in relation to the time it changes and whether the blindness is total or partial. In addition, visually impaired people who practice physical activity are at low risk for the development of cardiovascular disease.Universidade Federal do Rio Grande do NorteUFRNBrasilNutriçãoDeficiência visualAtividade físicaComposição corporalAvaliação da prática de atividade física e composição corporal de pessoas com deficiência visualinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessTEXTAVALIAÇÃODAPRÁTICADEATIVIDADEFÍSICA_LOPES_2019.pdf.txtExtracted texttext/plain41376https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/40128/1/AVALIA%c3%87%c3%83ODAPR%c3%81TICADEATIVIDADEF%c3%8dSICA_LOPES_2019.pdf.txt1b0005bf630a768370a98c861cf8c9ddMD51Avaliaçãodapráticadeatividadefísica_LOPES_2019.txtExtracted texttext/plain41376https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/40128/2/Avalia%c3%a7%c3%a3odapr%c3%a1ticadeatividadef%c3%adsica_LOPES_2019.txt1b0005bf630a768370a98c861cf8c9ddMD52ORIGINALAvaliaçãodapráticadeatividadefísica_LOPES_2019Texto Completoapplication/octet-stream3230428https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/40128/3/Avalia%c3%a7%c3%a3odapr%c3%a1ticadeatividadef%c3%adsica_LOPES_201916163f04c62491135c331126eb680f6aMD53LICENSElicense.txttext/plain762https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/40128/4/license.txte428689918449bd69f843393981e4109MD54123456789/401282021-09-29 08:43:44.293oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/40128PGNlbnRlcj48c3Ryb25nPlVOSVZFUlNJREFERSBGRURFUkFMIERPIFJJTyBHUkFOREUgRE8gTk9SVEU8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4NCjxjZW50ZXI+PHN0cm9uZz5CSUJMSU9URUNBIERJR0lUQUwgREUgTU9OT0dSQUZJQVM8L3N0cm9uZz48L2NlbnRlcj4NCg0KPGNlbnRlcj5UZXJtbyBkZSBBdXRvcml6YcOnw6NvIHBhcmEgZGlzcG9uaWJpbGl6YcOnw6NvIGRlIE1vbm9ncmFmaWFzIGRlIEdyYWR1YcOnw6NvIGUgRXNwZWNpYWxpemHDp8OjbyBuYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgKEJETSk8L2NlbnRlcj4NCg0KTmEgcXVhbGlkYWRlIGRlIHRpdHVsYXIgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yIGRhIG1vbm9ncmFmaWEsIGF1dG9yaXpvIGEgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSAoVUZSTikgYSBkaXNwb25pYmlsaXphciBhdHJhdsOpcyBkYSBCaWJsaW90ZWNhIERpZ2l0YWwgZGUgTW9ub2dyYWZpYXMgZGEgVUZSTiwgc2VtIHJlc3NhcmNpbWVudG8gZG9zIGRpcmVpdG9zIGF1dG9yYWlzLCBkZSBhY29yZG8gY29tIGEgTGVpIG7CsCA5NjEwLzk4LCBvIHRleHRvIGludGVncmFsIGRhIG9icmEgc3VibWV0aWRhIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzw6NvIGUvb3UgZG93bmxvYWQsIGEgdMOtdHVsbyBkZSBkaXZ1bGdhw6fDo28gZGEgcHJvZHXDp8OjbyBjaWVudMOtZmljYSBicmFzaWxlaXJhLCBhIHBhcnRpciBkYSBkYXRhIGRlc3RhIHN1Ym1pc3PDo28uIA0KRepositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2021-09-29T11:43:44Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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