Imunoexpressão das proteínas e-caderina, snail1 e vimentina em neoplasias de glândula salivar
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49855 |
Resumo: | Os tumores de glândula salivar (TGS) representam cerca de 3% a 6% das neoplasias da região de cabeça e pescoço e são caracterizados por sua diversidade morfológica e de comportamentos biológicos. Sabe-se que algumas das características de tumores malignos, como a invasão tumoral e metástases à distância, possuem envolvimento da transição epitélio-mesênquima (TEM), evento no qual proteínas como a E-caderina, Snail1 e Vimentina estão diretamente envolvidas. Esta pesquisa se propôs a analisar e relacionar a expressão imuno-histoquímica dessas proteínas com as características clínico-patológicas em adenomas pleomórficos (APs), carcinomas adenoides císticos (CACs) e carcinomas ex-adenomas pleomórficos (CaExAPs) de glândulas salivares maiores e menores. A análise da imunoexpressão dessas proteínas foi feita de forma semiquantitativa em 20 casos de APs, 20 de CACs e 10 de CaExAPs. Na avaliação de E-caderina, considerou-se a expressão em membrana e/ou citoplasma das células do parênquima tumoral. Para a Snail1, foi considerada a expressão nos compartimentos nuclear e/ou citoplasmático dessas células. A Vimentina foi analisada no citoplasma de células fusiformes presentes no estroma dos TGS. Os dados obtidos foram comparados e correlacionados utilizando o nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). Observou-se imunopositividade para E-caderina principalmente em citoplasma das células neoplásicas nãoluminais; a marcação membranar, perceptível em células luminais, estava mais presente nas neoplasias malignas (p = 0,041). A expressão de Snail1 foi mais frequente no compartimento nuclear, sendo mais evidenciada em células não-luminais dos TGS e apresentou maior reatividade nuclear em tumores malignos (p = 0,012). A expressão nuclear dessa proteína também foi maior para CACs e CaExAPs ao compará-los, de forma separada, com os APs (p = 0,037 e p = 0,025, respectivamente). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre a expressão de E-caderina e Snail1 e outros parâmetros clinico-patológicos e os subtipos histopatológicos das lesões (p > 0,05). A positividade para Vimentina foi vista no estroma de todos os casos de TGS, sendo mais difusa e intensa em CACs. Não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas entre a expressão desse biomarcador e os parâmetros clínico-patológicos e subtipos histopatológicos das lesões (p > 0,05). Houve correlações positivas entre as expressões membranar e citoplasmática de E-caderina em APs, CACs e CaExAPs (r = 0,645, p = 0,002; r = 0,781, p < 0,001; r = 0,677 p = 0,031), bem como entre a expressão nuclear e citoplasmática de Snail1 e a expressão citoplasmática de E-caderina e nuclear de Snail1 em APs (r = 0,569, p = 0,009; r = 0,481, p = 0,032). Foram verificadas correlações negativas entre a expressão membranar de E-caderina e citoplasmática de Snail1, bem como entre Snail1 nuclear e Vimentina em CACs (r = -0,471, p = 0,036; r = -0,514; p = 0,021). Essa última correlação, bem como correlação positiva entre a expressão membranar e citoplasmática de E-caderina, também foi vista entre os casos de CACs e CaExAPs quando agrupados (r = -0,457; p = 0,0011; r = 0,746, p < 0,001). Os resultados do presente estudo sugerem que a participação de E-caderina e Snail1 no processo da TEM pode estar relacionada ao estágio de diferenciação celular em APs e à progressão tumoral nas neoplasias malignas bem como é possível que a expressão dessas proteínas em neoplasias malignas seja indicativa da plasticidade presente na TEM. Ressalta-se, também, a expressão de Vimentina em células fusiformes presentes no estroma tumoral, provavelmente refletindo estágios tardios da TEM. |
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Colares, Débora Frotahttp://lattes.cnpq.br/4275871447034701http://lattes.cnpq.br/6671914892609743Soares, Ciro DantasMiguel, Márcia Cristina da Costahttps://orcid.org/0000-0002-6661-2566http://lattes.cnpq.br/9634115210679435Souza, Lelia Batista de2022-11-23T20:47:03Z2022-11-23T20:47:03Z2022-08-03COLARES, Débora Frota. Imunoexpressão das proteínas e-caderina, snail1 e vimentina em neoplasias de glândula salivar. Orientador: Lélia Batista de Souza. 2022. 114f. Dissertação (Mestrado em Ciências Odontológicas) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/49855Os tumores de glândula salivar (TGS) representam cerca de 3% a 6% das neoplasias da região de cabeça e pescoço e são caracterizados por sua diversidade morfológica e de comportamentos biológicos. Sabe-se que algumas das características de tumores malignos, como a invasão tumoral e metástases à distância, possuem envolvimento da transição epitélio-mesênquima (TEM), evento no qual proteínas como a E-caderina, Snail1 e Vimentina estão diretamente envolvidas. Esta pesquisa se propôs a analisar e relacionar a expressão imuno-histoquímica dessas proteínas com as características clínico-patológicas em adenomas pleomórficos (APs), carcinomas adenoides císticos (CACs) e carcinomas ex-adenomas pleomórficos (CaExAPs) de glândulas salivares maiores e menores. A análise da imunoexpressão dessas proteínas foi feita de forma semiquantitativa em 20 casos de APs, 20 de CACs e 10 de CaExAPs. Na avaliação de E-caderina, considerou-se a expressão em membrana e/ou citoplasma das células do parênquima tumoral. Para a Snail1, foi considerada a expressão nos compartimentos nuclear e/ou citoplasmático dessas células. A Vimentina foi analisada no citoplasma de células fusiformes presentes no estroma dos TGS. Os dados obtidos foram comparados e correlacionados utilizando o nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). Observou-se imunopositividade para E-caderina principalmente em citoplasma das células neoplásicas nãoluminais; a marcação membranar, perceptível em células luminais, estava mais presente nas neoplasias malignas (p = 0,041). A expressão de Snail1 foi mais frequente no compartimento nuclear, sendo mais evidenciada em células não-luminais dos TGS e apresentou maior reatividade nuclear em tumores malignos (p = 0,012). A expressão nuclear dessa proteína também foi maior para CACs e CaExAPs ao compará-los, de forma separada, com os APs (p = 0,037 e p = 0,025, respectivamente). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre a expressão de E-caderina e Snail1 e outros parâmetros clinico-patológicos e os subtipos histopatológicos das lesões (p > 0,05). A positividade para Vimentina foi vista no estroma de todos os casos de TGS, sendo mais difusa e intensa em CACs. Não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas entre a expressão desse biomarcador e os parâmetros clínico-patológicos e subtipos histopatológicos das lesões (p > 0,05). Houve correlações positivas entre as expressões membranar e citoplasmática de E-caderina em APs, CACs e CaExAPs (r = 0,645, p = 0,002; r = 0,781, p < 0,001; r = 0,677 p = 0,031), bem como entre a expressão nuclear e citoplasmática de Snail1 e a expressão citoplasmática de E-caderina e nuclear de Snail1 em APs (r = 0,569, p = 0,009; r = 0,481, p = 0,032). Foram verificadas correlações negativas entre a expressão membranar de E-caderina e citoplasmática de Snail1, bem como entre Snail1 nuclear e Vimentina em CACs (r = -0,471, p = 0,036; r = -0,514; p = 0,021). 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Some features of malignant neoplasms, such as tumor invasion and distant metastasis, might have the participation of epithelial-mesenchymal transition (EMT), event in which proteins like E-cadherin, Vimentin and Snail1 are directly involved. This study aimed to analyze, by means of immunohistochemistry, the expression of these proteins, as well as to relate their expressions to clinical-pathological features of pleomorphic adenomas (PAs), adenoid cystic carcinomas (ACCs) and carcinomas ex-pleomorphic adenomas (CXPAs) located in minor and major salivary glands. This was a semi-quantitatively analysis which comprised 20 PAs, 20 ACCs and 10 CXPAs. Analysis of E-cadherin was made considering membranar and/or cytoplasmatic expression in parenchymal cells. For Snail1, it was considered the positivity in nucleus and/or cytoplasm of parenchymal cells. Vimentin was evaluated in the cytoplasm of fusiform stromal cells. Data were compared and correlated adopting a level of significance of 5% (p ≤ 0,05). Marked immunoexpression for E-cadherin was mostly found in the cytoplasm of non-luminal neoplastic cells in SGTs; membrane reaction for the protein, seen in luminal cells, was higher in malignant tumors (p = 0,041). Snail1 was more expressed in the nucleus, mostly of nonluminal cells of SGTs, with this reactivity being higher in malignant tumors(p = 0,012). Nuclear positivity for this marker was also higher for ACCs and CXPAs when compared with PAs separately (p = 0,037 e p = 0,025, respectively). No significant differences between E-cadherin and Snail1 and other clinical-pathological parameters were found (p > 0,05). Vimentin was seen in the stroma of all cases, being more diffuse and intense in ACCs. No significant differences between this marker and clinical-pathological parameters were found (p > 0,05). Positive correlations between membranar and cytoplasmatic E-cadherin in PAs, ACCs and CXPAs were observed (r = 0,645, p = 0,002; r = 0,781, p < 0,001; r = 0,677 p = 0,031), as well as between nuclear and cytoplasmatic Snail1 and between cytoplasmatic E-cadherin and nuclear Snail1 in PAs APs (r = 0,569, p = 0,009; r = 0,481, p = 0,032). Negative correlations between membranar E-cadherin and cytoplasmatic Snail1 were observed, as well as between nuclear Snail1 and Vimentin in ACCs (r = -0,471, p = 0,036; r = -0,514; p = 0,021). This last correlation and a positive correlation between membranar and cytoplasmatic E-cadherin were also seen when ACCs and CXPAs were grouped (r = -0,457; p = 0,0011; r = 0,746, p < 0,001). These results suggest that the participation of these proteins in EMT might be related to cellular differentiation in PAs and to tumoral progression in malignant tumors. In addition, it can be infered that the expression of E-cadherin and Snail1 in malignant tumors might reflect the plasticity seen in EMT process. Furthermore, the expression of Vimentin in fusiform stromal cells, probably in later stages of EMT, in the stroma of SGTs, is highlighted.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS ODONTOLÓGICASUFRNBrasilCNPQ::CIENCIAS DA SAUDE::ODONTOLOGIANeoplasias das glândula salivaresAdenoma pleomorfoCarcinoma adenoide císticoTransição epitelial-mesenquimalImuno-histoquímicaE-CaderinaImunoexpressão das proteínas e-caderina, snail1 e vimentina em neoplasias de glândula salivarinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALImunoexpressaoproteinasecaderina_Colares_2022.pdfapplication/pdf4324315https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/49855/1/Imunoexpressaoproteinasecaderina_Colares_2022.pdf14553f1b1ef6bfb0a0a85b3daf8465a3MD51123456789/498552022-11-23 17:48:13.759oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/49855Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-11-23T20:48:13Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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Os tumores de glândula salivar (TGS) representam cerca de 3% a 6% das neoplasias da região de cabeça e pescoço e são caracterizados por sua diversidade morfológica e de comportamentos biológicos. Sabe-se que algumas das características de tumores malignos, como a invasão tumoral e metástases à distância, possuem envolvimento da transição epitélio-mesênquima (TEM), evento no qual proteínas como a E-caderina, Snail1 e Vimentina estão diretamente envolvidas. Esta pesquisa se propôs a analisar e relacionar a expressão imuno-histoquímica dessas proteínas com as características clínico-patológicas em adenomas pleomórficos (APs), carcinomas adenoides císticos (CACs) e carcinomas ex-adenomas pleomórficos (CaExAPs) de glândulas salivares maiores e menores. A análise da imunoexpressão dessas proteínas foi feita de forma semiquantitativa em 20 casos de APs, 20 de CACs e 10 de CaExAPs. Na avaliação de E-caderina, considerou-se a expressão em membrana e/ou citoplasma das células do parênquima tumoral. Para a Snail1, foi considerada a expressão nos compartimentos nuclear e/ou citoplasmático dessas células. A Vimentina foi analisada no citoplasma de células fusiformes presentes no estroma dos TGS. Os dados obtidos foram comparados e correlacionados utilizando o nível de significância de 5% (p ≤ 0,05). Observou-se imunopositividade para E-caderina principalmente em citoplasma das células neoplásicas nãoluminais; a marcação membranar, perceptível em células luminais, estava mais presente nas neoplasias malignas (p = 0,041). A expressão de Snail1 foi mais frequente no compartimento nuclear, sendo mais evidenciada em células não-luminais dos TGS e apresentou maior reatividade nuclear em tumores malignos (p = 0,012). A expressão nuclear dessa proteína também foi maior para CACs e CaExAPs ao compará-los, de forma separada, com os APs (p = 0,037 e p = 0,025, respectivamente). Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas entre a expressão de E-caderina e Snail1 e outros parâmetros clinico-patológicos e os subtipos histopatológicos das lesões (p > 0,05). A positividade para Vimentina foi vista no estroma de todos os casos de TGS, sendo mais difusa e intensa em CACs. Não foram verificadas diferenças estatisticamente significativas entre a expressão desse biomarcador e os parâmetros clínico-patológicos e subtipos histopatológicos das lesões (p > 0,05). Houve correlações positivas entre as expressões membranar e citoplasmática de E-caderina em APs, CACs e CaExAPs (r = 0,645, p = 0,002; r = 0,781, p < 0,001; r = 0,677 p = 0,031), bem como entre a expressão nuclear e citoplasmática de Snail1 e a expressão citoplasmática de E-caderina e nuclear de Snail1 em APs (r = 0,569, p = 0,009; r = 0,481, p = 0,032). Foram verificadas correlações negativas entre a expressão membranar de E-caderina e citoplasmática de Snail1, bem como entre Snail1 nuclear e Vimentina em CACs (r = -0,471, p = 0,036; r = -0,514; p = 0,021). Essa última correlação, bem como correlação positiva entre a expressão membranar e citoplasmática de E-caderina, também foi vista entre os casos de CACs e CaExAPs quando agrupados (r = -0,457; p = 0,0011; r = 0,746, p < 0,001). Os resultados do presente estudo sugerem que a participação de E-caderina e Snail1 no processo da TEM pode estar relacionada ao estágio de diferenciação celular em APs e à progressão tumoral nas neoplasias malignas bem como é possível que a expressão dessas proteínas em neoplasias malignas seja indicativa da plasticidade presente na TEM. Ressalta-se, também, a expressão de Vimentina em células fusiformes presentes no estroma tumoral, provavelmente refletindo estágios tardios da TEM. |
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