Organização citoarquitetônica, neuroquímica e morfométrica do Claustro
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25870 |
Resumo: | O Claustro (Cl) faz parte dos núcleos da base e é constituído anatomicamente de duas principais subdivisões: dorsal ou Cl insular, e o Cl ventral medial situado no córtex piriforme. A forma do Cl varia de espécie para espécie e o seu tamanho aumenta em proporção com o volume do neocórtex. O núcleo Cl pode desempenhar papel fundamental no processamento de informações no cérebro, correlacionada a diferentes atividades desenvolvidas pela ativação do córtex sensorial que se interliga com sensações distintas. É dividido em três compartimentos funcionais: um anterodorsal conectado com o córtex somatossensorial e o córtex motor, um dorsal posterior conectado ao córtex visual e uma área ventral relacionado ao córtex auditivo. Enquanto a função exata do Cl permanece especulativa, estudos realizados em cérebros de ratos têm atribuído um papel integrador multimodal para ele com relação às conexões atribuídas entre o Cl e o córtex cerebral (cx), à medida que diversas funções, tais como as somatossensoriais, visuais e auditivas podem estar associadas a esse núcleo. É possível considerar diferenças entre as espécies a respeito da organização neuroquímica e de conexões do Cl. Pois, a abordagem sobre a relação entre o Cl e o núcleo Endopiriforme (En) traz em questão algumas discussões, à medida que essa correlação entre os dois núcleos pode ser abordada de várias maneiras, tais como algumas prováveis relações funcionais. Com o objetivo de descrever a citoarquitetura e a neuroquímica desse núcleo, foram analisadas secções coronais do encéfalo do morcego Artibeus planirostris, coradas pelo método de Nissl e secções submetidas à técnica de imunofluorescência apresentando as proteínas ligantes de cálcio Calbindina (CB), Calretinina (CR) e Parvalbumina (PV), a fim de delimitar e observar a expressão dessas proteínas no Cl/En. A CB não expressou imunorreatividade nas demais subdivisões do Cl. A CR foi percebida em apenas algumas células do Cl em nível médio, já a imunorreatividade à PV foi percebida com evidência nos níveis rostral, médio e caudal do Cl/En. Assim, tendo em vista a posição estratégica do Cl, as evidências funcionais e hodológicas associadas em diversos estudos, acreditamos que o estudo da morfologia dessa área em quirópteros possa verdadeiramente auxiliar na elucidação do papel do Cl no sistema nervoso e ao mesmo tempo compreender as vias permeadas pela evolução dos núcleos subcorticais. |
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Oliveira, Raissa Cláudia Eufrázio deSantana, Melquisedec Abiare Dantas deLucena, Eudes Euler de SouzaAnomal, Renata FigueiredoNascimento Júnior, Expedito Silva do2018-09-17T21:55:21Z2018-09-17T21:55:21Z2018-06-01OLIVEIRA, Raissa Cláudia Eufrázio de. Organização citoarquitetônica, neuroquímica e morfométrica do Claustro. 2018. 63f. Dissertação (Mestrado em Biologia Estrutural e Funcional) - Centro de Biociências, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2018.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/25870O Claustro (Cl) faz parte dos núcleos da base e é constituído anatomicamente de duas principais subdivisões: dorsal ou Cl insular, e o Cl ventral medial situado no córtex piriforme. A forma do Cl varia de espécie para espécie e o seu tamanho aumenta em proporção com o volume do neocórtex. O núcleo Cl pode desempenhar papel fundamental no processamento de informações no cérebro, correlacionada a diferentes atividades desenvolvidas pela ativação do córtex sensorial que se interliga com sensações distintas. É dividido em três compartimentos funcionais: um anterodorsal conectado com o córtex somatossensorial e o córtex motor, um dorsal posterior conectado ao córtex visual e uma área ventral relacionado ao córtex auditivo. Enquanto a função exata do Cl permanece especulativa, estudos realizados em cérebros de ratos têm atribuído um papel integrador multimodal para ele com relação às conexões atribuídas entre o Cl e o córtex cerebral (cx), à medida que diversas funções, tais como as somatossensoriais, visuais e auditivas podem estar associadas a esse núcleo. É possível considerar diferenças entre as espécies a respeito da organização neuroquímica e de conexões do Cl. Pois, a abordagem sobre a relação entre o Cl e o núcleo Endopiriforme (En) traz em questão algumas discussões, à medida que essa correlação entre os dois núcleos pode ser abordada de várias maneiras, tais como algumas prováveis relações funcionais. Com o objetivo de descrever a citoarquitetura e a neuroquímica desse núcleo, foram analisadas secções coronais do encéfalo do morcego Artibeus planirostris, coradas pelo método de Nissl e secções submetidas à técnica de imunofluorescência apresentando as proteínas ligantes de cálcio Calbindina (CB), Calretinina (CR) e Parvalbumina (PV), a fim de delimitar e observar a expressão dessas proteínas no Cl/En. A CB não expressou imunorreatividade nas demais subdivisões do Cl. A CR foi percebida em apenas algumas células do Cl em nível médio, já a imunorreatividade à PV foi percebida com evidência nos níveis rostral, médio e caudal do Cl/En. Assim, tendo em vista a posição estratégica do Cl, as evidências funcionais e hodológicas associadas em diversos estudos, acreditamos que o estudo da morfologia dessa área em quirópteros possa verdadeiramente auxiliar na elucidação do papel do Cl no sistema nervoso e ao mesmo tempo compreender as vias permeadas pela evolução dos núcleos subcorticais.The Claustrum (Cl) forms part of the basal ganglia and is anatomically constituted of two main subdivisions: dorsal or insular Cl, and the medial ventral Cl located in the piriform cortex. The shape of the Cl varies among species and its size increases in proportion to the volume of the neocortex. The Cl nucleus can play a key role in the processing of information in the brain, correlated to different activities developed by the activation of the sensory cortex that interconnects with different sensations. It is divided into three functional components: an anterodorsal connected to the somatosensory cortex and the motor cortex, a posterior dorsal connected to the visual cortex and a ventral area connected to the auditory cortex. While the exact function of Cl remains speculative, studies in rat brains have attributed a multimodal integrating role in relation to the connections attributed between the Cl and the cerebral cortex (cx), as various functions, such as somatosensory, visual and auditory can be associated with this nucleus. It is possible to consider differences among species regarding the neurochemical organization and Cl connections. For the approach on the relationship between the Cl and the Endopiriform nucleus (En) raises some discussion, as this correlation between the two nuclei can be approached in a number of ways, such as some probable functional relations. Thus, with the purpose of describing a cytoarchitecture and the neurochemistry of the nucleus, coronal sections of the brains of the bat Artibeus planirostris, were stained by Nissl method and sections submitted to the immunofluorescence technique presenting calcium binding proteins Calbindin (CB), Calretinin (CR) and Parvalbumin (PV), to delimit and observe the expression of these proteins in the Cl/En. The immunoreactivity to CB was not expressed in the subdivisions of Cl. CR was detected in a few Cl cells at middle level, were as immunoreactivity to PV was perceived conspicuously at the rostral, middle and caudal levels of Cl/En. Over all, in view of the strategic position of the CI, the associated functional and hodologic evidences in several studies, we believe that the study of the morphology of this area in bats can truly help elucidate the role of Cl in the nervous system and at the same time understand the pathways permeated by the evolution of subcortical nuclei.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqporCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS:ClaustroEndopiriformeA. planirostrismorfologiaNisslImunofluorescênciaOrganização citoarquitetônica, neuroquímica e morfométrica do Claustroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ESTRUTURAL E FUNCIONALUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALOrganizacaoCitoarquitetônicaNeuroquímica_Oliveira_2018.pdfapplication/pdf2556595https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25870/1/OrganizacaoCitoarquitet%c3%b4nicaNeuroqu%c3%admica_Oliveira_2018.pdfe29001e3b1f4bf81dea73f5e63d3243aMD51TEXTOrganizacaoCitoarquitetônicaNeuroquímica_Oliveira_2018.pdf.txtOrganizacaoCitoarquitetônicaNeuroquímica_Oliveira_2018.pdf.txtExtracted texttext/plain97372https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25870/2/OrganizacaoCitoarquitet%c3%b4nicaNeuroqu%c3%admica_Oliveira_2018.pdf.txte1bf88a6cc1dee7a3a9dc2cf2ddc8121MD52THUMBNAILOrganizacaoCitoarquitetônicaNeuroquímica_Oliveira_2018.pdf.jpgOrganizacaoCitoarquitetônicaNeuroquímica_Oliveira_2018.pdf.jpgIM Thumbnailimage/jpeg2444https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/25870/3/OrganizacaoCitoarquitet%c3%b4nicaNeuroqu%c3%admica_Oliveira_2018.pdf.jpge8fa2dcdce5054679fe82ddd3a4964a3MD53123456789/258702019-01-30 01:43:47.313oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/25870Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2019-01-30T04:43:47Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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O Claustro (Cl) faz parte dos núcleos da base e é constituído anatomicamente de duas principais subdivisões: dorsal ou Cl insular, e o Cl ventral medial situado no córtex piriforme. A forma do Cl varia de espécie para espécie e o seu tamanho aumenta em proporção com o volume do neocórtex. O núcleo Cl pode desempenhar papel fundamental no processamento de informações no cérebro, correlacionada a diferentes atividades desenvolvidas pela ativação do córtex sensorial que se interliga com sensações distintas. É dividido em três compartimentos funcionais: um anterodorsal conectado com o córtex somatossensorial e o córtex motor, um dorsal posterior conectado ao córtex visual e uma área ventral relacionado ao córtex auditivo. Enquanto a função exata do Cl permanece especulativa, estudos realizados em cérebros de ratos têm atribuído um papel integrador multimodal para ele com relação às conexões atribuídas entre o Cl e o córtex cerebral (cx), à medida que diversas funções, tais como as somatossensoriais, visuais e auditivas podem estar associadas a esse núcleo. É possível considerar diferenças entre as espécies a respeito da organização neuroquímica e de conexões do Cl. Pois, a abordagem sobre a relação entre o Cl e o núcleo Endopiriforme (En) traz em questão algumas discussões, à medida que essa correlação entre os dois núcleos pode ser abordada de várias maneiras, tais como algumas prováveis relações funcionais. Com o objetivo de descrever a citoarquitetura e a neuroquímica desse núcleo, foram analisadas secções coronais do encéfalo do morcego Artibeus planirostris, coradas pelo método de Nissl e secções submetidas à técnica de imunofluorescência apresentando as proteínas ligantes de cálcio Calbindina (CB), Calretinina (CR) e Parvalbumina (PV), a fim de delimitar e observar a expressão dessas proteínas no Cl/En. A CB não expressou imunorreatividade nas demais subdivisões do Cl. A CR foi percebida em apenas algumas células do Cl em nível médio, já a imunorreatividade à PV foi percebida com evidência nos níveis rostral, médio e caudal do Cl/En. Assim, tendo em vista a posição estratégica do Cl, as evidências funcionais e hodológicas associadas em diversos estudos, acreditamos que o estudo da morfologia dessa área em quirópteros possa verdadeiramente auxiliar na elucidação do papel do Cl no sistema nervoso e ao mesmo tempo compreender as vias permeadas pela evolução dos núcleos subcorticais. |
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