A morte e o além no Egito antigo: as tumbas de Nakht e Nebamun

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Canto Núñez, Pedro Hugo
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/34828
Resumo: Esta monografia compõe uma pesquisa sobre a morte e o Além no Egito Antigo a partir das tumbas de Nakht e Nebamun, membros de uma elite sacerdotal da cidade de Tebas durante a XVIII Dinastia. Partiremos de conceitos como Cultura Pluralista, Memória Cultural, Imaginário da Morte e Espaço Funerário para analisar as imagens egípcias em duas tumbas de membros da elite, compreendendo seus significados e funções. A primeira tumba é de Nakht, um astrônomo e escriba do templo de Âmon, que viveu entre os reinados de Tutmés IV e Amenhotep III (c. 1401-1353 A.E.C.). Ela está situada na necrópole tebana, margem Ocidental da atual cidade de Luxor. A outra, que foi transposta da necrópole tebana para o Museu Britânico (Londres) ainda no início do século XIX, é do escriba e contador de grãos, Nebamun, que viveu entre os reinados de Amenhotep III e Akhenaton (c. 1353-1335 A.E.C.). Buscamos analisar a concepção de morte e Além nos planos decorativos dessas duas tumbas tebanas de particulares no período da XVIII Dinastia, entendendo como o morto era projetado no Além e em como a sociedade egípcia garantia e mantinha essa relação do vivo com o morto. Sendo assim, é proposto que a tumba egípcia servia como um espaço de ligação entre o Egito terreno, onde estão os vivos que ofertam aos mortos, e o Além, onde são projetados os que recebem essas oferendas dos vivos.
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