ILPI Antônia Augusta: anteprojeto de Instituição de Longa Permanência para Idosos com ênfase nas condicionantes físico-espaciais que auxiliam no tratamento de alzheimer

• Autor(a) principal: Silva, Danyel Estevam da
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/56527
• topic: Lar para idoso; Instituição de Longa Permanência; Pessoa idosa; Alzheimer; Ambientes humanizados

A iminente mudança demográfica das próximas décadas gerará inúmeros impactos na sociedade, uma vez que aproximadamente um terço da população brasileira será composta por idosos (IBGE,2020). Ao associar isso ao fato de que a partir dos 60 anos de idade os riscos de desenvolvimento do Alzheimer duplicam a cada 5 anos, é fundamental pensar como os ambientes podem ser coadjuvantes na manutenção da qualidade de vida da pessoa idosa com Doença de Alzheimer (DA). Assim, destaca-se a importância de pensar em projeto arquitetônico de Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI) integrando estratégias que visem a qualidade de vida e os cuidados com o indivíduo acometido de Alzheimer, de modo a tornar os ambientes mais humanizados. Nesse contexto, este trabalho teve como objetivo desenvolver um projeto arquitetônico de uma ILPI a ser implementada na região administrativa Norte da cidade de Natal/RN, pensado para atender idosos que possuam ou venham a desenvolver sintomas de Alzheimer. O projeto teve por foco as condicionantes físico-espaciais que contribuem para o bem estar e qualidade de vida dessas pessoas. Para tal, foram realizadas pesquisas bibliográficas a respeito de conceitos e projetos de arquitetura que abordassem, sobretudo, a relação pessoa-ambiente. Como também, buscou-se referências projetuais que evidenciam tais conceitos por meio de soluções projetuais. Como resultado tem-se a ILPI Antônia Augusta, uma edificação térrea dividida em dois blocos de dormitórios, separados de acordo com o grau de dependência dos residentes, um bloco com os setores técnico e administrativo, uma área do terreno prevista para criação de mais um bloco de dormitórios e áreas externas que complementam as circulações tornando a deambulação contínua na edificação. Com a disposição dos blocos buscou-se favorecer o deslocamento dentro da edificação pelas circulações, que junto aos jardins e áreas externas de caminhada favorecem a iluminação e ventilação natural, além de proporcionar o contato com a natureza, aspectos que contribuem para o bem-estar e qualidade de vida.