Análise de perfil epidemiológico de um plano de saúde para apoio à decisão estratégica

• Autor(a) principal: Albuquerque, Rafael Costa de
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/53465
• topic: Perfil epidemiológico; Plano de saúde; Apoio à decisão; Prevenção de saúde; Promoção de saúde; Epidemiological profile; Health insurance; Decision support; Health prevention; Health promotion

A transição demográfica no Brasil causou o envelhecimento da população e aumento da expectativa de vida. Paralelamente, com o aumento das condições financeiras e sociais, o padrão de doenças predominantes entre brasileiros mudou de doenças agudas para doenças crônicas. Como consequência desses fenômenos, há uma mudança nos padrões de utilização de serviços médicos e um aumento crescente dos custos assistenciais para organizações de assistência à saúde. Esse aumento obriga as empresas do mercado de saúde suplementar a tomarem decisões assertivas e que garantam sua sustentabilidade econômica. O presente trabalho tem como objetivo analisar o perfil epidemiológico da carteira de beneficiários de um plano de saúde com intuito de apoiar decisões estratégicas para redução de custos através de prevenção e promoção de saúde. Para a coleta de dados sobre perfil epidemiológico da população de associados foi selecionada uma amostra estratificada proporcional de 368 beneficiários que foram submetidos a um questionário sociodemográfico sobre alimentação, hábitos de vida e condições de saúde. Foi realizada uma análise gráfica dos dados levantados e a elaboração de testes estatísticos para verificar associação entre variáveis relacionadas ao estado de saúde e possíveis fatores de risco. Os principais desafios encontrados a partir da análise foram altas porcentagens de grupos de faixas etárias de associados com hipertensão e diabetes, parcelas de associados diagnosticados com hipertensão e depressão que não utilizam medicamentos para controlar a doença, índices de obesidade em idosos e adultos e faixas etárias com baixa prática de atividade física e níveis altos de sedentarismo. Como propostas de intervenção, foram sugeridos a criação de programas de conscientização e acompanhamento periódicos acerca de temas prioritários, melhoria e ampliação do programa atual de qualidade de vida de idosos para outras faixas etárias e, por último, investimento em gestão informacional da carteira de associados, visando promover um cuidado mais eficiente e eficaz orientados por dados.