Desenvolvimento de carreadores lipídicos nanoestruturados para potencial tratamento da leishmaniose cutânea

• Autor(a) principal: Santos, Vinicios Freitas dos
• Data de Publicação: 2023
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/56303
• topic: CNPQ::CIENCIAS DA SAUDE; Carreador lipídico nanoestruturado; Leishmaniose cutânea; Cera de carnaúba; Óleo de girassol

A leishmaniose é uma doença tropical negligenciada que atinge cerca de 12 milhões de pessoas em todo o mundo, dentre as manifestações clínicas, destaca-se a leishmaniose cutânea, considerada o tipo de manifestação mais recorrente. Atualmente, o tratamento empregado embora considerado eficaz, apresenta limitações relacionadas à toxicidade, sendo assim como resultado promove efeitos adversos, dentre eles destaca-se alterações eletrocardiográficas, o que limita parte dos pacientes infectados a aderir ao tratamento padrão. Nesse sentido, faz-se necessário o emprego da tecnologia farmacêutica para que se busque novas alternativas para o tratamento dessa enfermidade. Uma das formas de mitigar os efeitos adversos é o uso da nanotecnologia. A nanotecnologia, em especial os carreadores lipídicos nanoestruturados, apresentam-se como nova ferramenta de interesse farmacêutico, graças a sua baixa toxicidade, liberação controlada e alta capacidade de carregamento. O presente trabalho tem por objetivo a padronização da obtenção de um carreador lipídico nanoestruturado a partir da cera de carnaúba e óleo de girassol pela técnica de baixo cisalhamento e inversão de fases com aquecimento, visando uma posterior incorporação de ativos de interesse para o tratamento da leishmaniose cutânea. Desse modo, como resultado foi possível obter carreadores lipídicos nanoestruturados com tamanho próximo a 250nm e índice de polidispersão menor que 0,3, que reflete uma distribuição homogênea, evidenciando a eficiência do método. O sistema se manteve estável por 60 dias, apresentando poucas variações nos parâmetros analisados ao longo do tempo. Portanto, conclui-se que houve sucesso na produção da nanopartícula com perspectivas futuras para incorporação de biomoléculas.