Gênero e raça no telejornalismo potiguar: o espaço da mulher negra nos telejornais do RN
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45986 |
Resumo: | O jornalismo é uma poderosa ferramenta na construção da noção de realidade (PEREIRA JUNIOR; CORREIA, 2007), e ao colocar o indivíduo negro apenas em espaços de violência, miséria e subalternidade, reforça estereótipos racistas no imaginário popular, dificultando a inserção de jornalistas pretas neste mercado (CASSEB,2020). Tendo em vista a composição étnica do estado do Rio Grande do Norte, o telejornalismo potiguar deveria contar com equipes etnicamente diversas, levando em consideração que mais de 57% da população do estado se autodeclara preta ou parda, porém o que observamos é a ausência de mulheres pretas frente às câmeras. Esta pesquisa analisou o contexto histórico e social que coloca mulheres negras em posição de desvantagem e como esse fenômeno afeta tais profissionais dentro do telejornalismo das três principais emissoras de Natal/RN. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica (MACEDO,1996) e a pesquisa quantitativa (MICHEL, 2005) cujos resultados obtidos evidenciaram a ínfima, porém tortuosa, participação de mulheres pretas no telejornalismo local. |
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Cunha, Paula Rayssa da SilvaVeloso, Maria do Socorro FurtadoAndrade, AliceCondorelli, Antonino2022-02-15T23:00:46Z2022-02-15T23:00:46Z2022-02-04CUNHA, Paula Rayssa da Silva. Gênero e raça no telejornalismo potiguar: o espaço da mulher negra nos telejornais do RN. 2022. 68f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Jornalismo), Departamento de Comunicação Social, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2022.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/45986O jornalismo é uma poderosa ferramenta na construção da noção de realidade (PEREIRA JUNIOR; CORREIA, 2007), e ao colocar o indivíduo negro apenas em espaços de violência, miséria e subalternidade, reforça estereótipos racistas no imaginário popular, dificultando a inserção de jornalistas pretas neste mercado (CASSEB,2020). Tendo em vista a composição étnica do estado do Rio Grande do Norte, o telejornalismo potiguar deveria contar com equipes etnicamente diversas, levando em consideração que mais de 57% da população do estado se autodeclara preta ou parda, porém o que observamos é a ausência de mulheres pretas frente às câmeras. Esta pesquisa analisou o contexto histórico e social que coloca mulheres negras em posição de desvantagem e como esse fenômeno afeta tais profissionais dentro do telejornalismo das três principais emissoras de Natal/RN. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica (MACEDO,1996) e a pesquisa quantitativa (MICHEL, 2005) cujos resultados obtidos evidenciaram a ínfima, porém tortuosa, participação de mulheres pretas no telejornalismo local.Journalism is a powerful tool in the construction of the notion of reality (PEREIRA JUNIOR; CORREIA, 2007), and by placing the black individual only in spaces of violence, misery and subalternity, it reinforces racist stereotypes in the popular imagination, making the insertion of black journalists difficult in this market (CASSEB, 2020). Bearing in mind the ethnic composition of the state of Rio Grande do Norte, television journalism from the state of Rio Grande do Sul should have ethnically diverse teams, taking into account that more than 57% of the state's population declares itself to be black or brown, but what we observe is the absence of black women in front of the cameras. This research analyzed the historical and social context that puts black women in a disadvantaged position and how this phenomenon affects such professionals within the telejournalism of the three main stations in Natal-RN. The methodology used was bibliographic research (MACEDO, 1996) and quantitative research (MICHEL, 2005) whose results showed tiny, but tortuous, participation of black women in local telejournalism.Universidade Federal do Rio Grande do NorteJornalismoUFRNBrasilComunicação SocialTelevisãoRacismo MidiáticoDiversidadeMulher PretaTelejornalismo PotiguarGênero e raça no telejornalismo potiguar: o espaço da mulher negra nos telejornais do RNinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45986/3/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD53ORIGINALGeneroRacaMulherNegra_Cunha_2022.pdfGeneroRacaMulherNegra_Cunha_2022.pdfapplication/pdf1501673https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/45986/2/GeneroRacaMulherNegra_Cunha_2022.pdf0b258a3387e67ee72031efb1744a5699MD52123456789/459862023-03-03 14:17:27.712oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/45986Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2023-03-03T17:17:27Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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