Processos hidrológicos de uma microbacia com Mata Atlântica, na região da Serra do Mar, SP

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Righetto, Antonio Marozzi
Data de Publicação: 2004
Outros Autores: Ranzini, Maurício, Lima, Walter de Paula, Guandique, Manuel E. G., Arcova, Francisco C. S., Cicco, Valdir de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/30368
Resumo: O experimento de campo foi delineado para compreender melhor o funcionamento hidrológico da microbacia “D” do Laboratório de Hidrologia Florestal, do Instituto Florestal de São Paulo. Selecionou-se uma das vertentes desta microbacia onde os componentes do deflúvio pudessem ser determinados. O monitoramento foi realizado durante 4 meses (dezembro de 1999 a março de 2000), o que possibilitou a caracterização do comportamento hidrológico da microbacia. Os resultados mostraram que 62 % das chuvas ocorridas no período foram inferiores a 10 mm e 88% delas tiveram intensidade inferior a 10 mm/h. Entretanto, algumas precipitações alcançaram volumes significativos. A capacidade de infiltração (18 mm/h) foi suficientemente alta para infiltrar 94 % das precipitações, reduzindo o escoamento superficial. Durante o período experimental, o escoamento superficial mostrou ser significativamente baixo, ao redor de 0,2 % da precipitação. A densidade de fluxo na direção vertical apresentou pouca variação, alternando períodos de fluxo ascendente com outros de fluxo descendente. Os valores de umidade do solo foram muito próximos à capacidade de campo. Isto pode explicar o comportamento de ascensão quase instantânea do lençol freático em resposta a um evento de chuva, aflorando em várias partes da microbacia e, conseqüentemente, aumentando a área de geração do escoamento superficial saturado, assim como explicar a pouca variação da densidade de fluxo vertical. Com base nos resultados, pode-se concluir que a área variável de afluência (A.V.A.) é muito dinâmica, justificando, desta forma, a importância deste conhecimento para o manejo de microbacias hidrográficas
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O monitoramento foi realizado durante 4 meses (dezembro de 1999 a março de 2000), o que possibilitou a caracterização do comportamento hidrológico da microbacia. Os resultados mostraram que 62 % das chuvas ocorridas no período foram inferiores a 10 mm e 88% delas tiveram intensidade inferior a 10 mm/h. Entretanto, algumas precipitações alcançaram volumes significativos. A capacidade de infiltração (18 mm/h) foi suficientemente alta para infiltrar 94 % das precipitações, reduzindo o escoamento superficial. Durante o período experimental, o escoamento superficial mostrou ser significativamente baixo, ao redor de 0,2 % da precipitação. A densidade de fluxo na direção vertical apresentou pouca variação, alternando períodos de fluxo ascendente com outros de fluxo descendente. Os valores de umidade do solo foram muito próximos à capacidade de campo. Isto pode explicar o comportamento de ascensão quase instantânea do lençol freático em resposta a um evento de chuva, aflorando em várias partes da microbacia e, conseqüentemente, aumentando a área de geração do escoamento superficial saturado, assim como explicar a pouca variação da densidade de fluxo vertical. Com base nos resultados, pode-se concluir que a área variável de afluência (A.V.A.) é muito dinâmica, justificando, desta forma, a importância deste conhecimento para o manejo de microbacias hidrográficasA field experiment was carried out to better understand the hydrological process of stormflow generation in one of the three small experimental catchments of the Forest Hydrology Laboratory, Cunha, State of São Paulo. A hillslope portion of the catchment D was selected so that all stormflow components could be measured. Monitoring was carried out during the 4 rainy months of December 1999 to March 2000, which allowed the characterization of the hydrological behavior of catchment D. The results showed that 62% of the rainfall events during the experimental period were smaller than 10 mm, and that 88% of them had intensity smaller than 10 mm/h. However, some very high precipitations were also registered. The infiltration capacity of the soil (18 mm/h) was sufficiently high to account for the infiltration of over 94% of the precipitations, thus decreasing surface runoff. The overland flow component of the stormflow during the experimental period was significantly low (0,2 % of the precipitation). The values of the flow density in the soil were small, with alternating periods of upward flow with others of downward flow. The average values of soil humidity were always very close to the field capacity, which helps to explain the reason of the shallow ground-water, which arises so instantly after rainfall in many parts of the catchment. These saturated conditions, on the other hand, favor the generation of saturation flow, as well as explains the relatively small variation of the vertical soil water fluxes. Therefore, the knowledge of these dynamic conditions of the variable source area is very important for catchment anagement prescriptions in the regionInstituto de Pesquisas e Estudos Florestais (IPEF)Processos hidrológicosMicrobaciaMata AtlânticaHydrological processesCatchmentSubtropical forestProcessos hidrológicos de uma microbacia com Mata Atlântica, na região da Serra do Mar, SPHydrological processes of a small catchment with subtropical forestinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALProcessosHidrológicosMicrobacia_Righetto_2004.pdfProcessosHidrológicosMicrobacia_Righetto_2004.pdfapplication/pdf1191694https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30368/1/ProcessosHidrol%c3%b3gicosMicrobacia_Righetto_2004.pdf36db3a32360f7c1df05052d62ea349acMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81484https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30368/2/license.txte9597aa2854d128fd968be5edc8a28d9MD52TEXTProcessosHidrológicosMicrobacia_Righetto_2004.pdf.txtProcessosHidrológicosMicrobacia_Righetto_2004.pdf.txtExtracted texttext/plain39620https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30368/3/ProcessosHidrol%c3%b3gicosMicrobacia_Righetto_2004.pdf.txt514c80fd12338a1576663bf80587d281MD53THUMBNAILProcessosHidrológicosMicrobacia_Righetto_2004.pdf.jpgProcessosHidrológicosMicrobacia_Righetto_2004.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1617https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/30368/4/ProcessosHidrol%c3%b3gicosMicrobacia_Righetto_2004.pdf.jpgce3c374548b9df9fbfb835a1277a80fdMD54123456789/303682020-10-11 04:38:50.496oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/30368Tk9OLUVYQ0xVU0lWRSBESVNUUklCVVRJT04gTElDRU5TRQoKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIGRlbGl2ZXJpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBNci4gKGF1dGhvciBvciBjb3B5cmlnaHQgaG9sZGVyKToKCgphKSBHcmFudHMgdGhlIFVuaXZlcnNpZGFkZSBGZWRlcmFsIFJpbyBHcmFuZGUgZG8gTm9ydGUgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgb2YKcmVwcm9kdWNlLCBjb252ZXJ0IChhcyBkZWZpbmVkIGJlbG93KSwgY29tbXVuaWNhdGUgYW5kIC8gb3IKZGlzdHJpYnV0ZSB0aGUgZGVsaXZlcmVkIGRvY3VtZW50IChpbmNsdWRpbmcgYWJzdHJhY3QgLyBhYnN0cmFjdCkgaW4KZGlnaXRhbCBvciBwcmludGVkIGZvcm1hdCBhbmQgaW4gYW55IG1lZGl1bS4KCmIpIERlY2xhcmVzIHRoYXQgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBpdHMgb3JpZ2luYWwgd29yaywgYW5kIHRoYXQKeW91IGhhdmUgdGhlIHJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSByaWdodHMgY29udGFpbmVkIGluIHRoaXMgbGljZW5zZS4gRGVjbGFyZXMKdGhhdCB0aGUgZGVsaXZlcnkgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50IGRvZXMgbm90IGluZnJpbmdlLCBhcyBmYXIgYXMgaXQgaXMKdGhlIHJpZ2h0cyBvZiBhbnkgb3RoZXIgcGVyc29uIG9yIGVudGl0eS4KCmMpIElmIHRoZSBkb2N1bWVudCBkZWxpdmVyZWQgY29udGFpbnMgbWF0ZXJpYWwgd2hpY2ggZG9lcyBub3QKcmlnaHRzLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBvYnRhaW5lZCBhdXRob3JpemF0aW9uIGZyb20gdGhlIGhvbGRlciBvZiB0aGUKY29weXJpZ2h0IHRvIGdyYW50IHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdCB0aGlzIG1hdGVyaWFsIHdob3NlIHJpZ2h0cyBhcmUgb2YKdGhpcmQgcGFydGllcyBpcyBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZpZWQgYW5kIHJlY29nbml6ZWQgaW4gdGhlIHRleHQgb3IKY29udGVudCBvZiB0aGUgZG9jdW1lbnQgZGVsaXZlcmVkLgoKSWYgdGhlIGRvY3VtZW50IHN1Ym1pdHRlZCBpcyBiYXNlZCBvbiBmdW5kZWQgb3Igc3VwcG9ydGVkIHdvcmsKYnkgYW5vdGhlciBpbnN0aXR1dGlvbiBvdGhlciB0aGFuIHRoZSBVbml2ZXJzaWRhZGUgRmVkZXJhbCBkbyBSaW8gR3JhbmRlIGRvIE5vcnRlLCBkZWNsYXJlcyB0aGF0IGl0IGhhcyBmdWxmaWxsZWQgYW55IG9ibGlnYXRpb25zIHJlcXVpcmVkIGJ5IHRoZSByZXNwZWN0aXZlIGFncmVlbWVudCBvciBhZ3JlZW1lbnQuCgpUaGUgVW5pdmVyc2lkYWRlIEZlZGVyYWwgZG8gUmlvIEdyYW5kZSBkbyBOb3J0ZSB3aWxsIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZnkgaXRzIG5hbWUgKHMpIGFzIHRoZSBhdXRob3IgKHMpIG9yIGhvbGRlciAocykgb2YgdGhlIGRvY3VtZW50J3MgcmlnaHRzCmRlbGl2ZXJlZCwgYW5kIHdpbGwgbm90IG1ha2UgYW55IGNoYW5nZXMsIG90aGVyIHRoYW4gdGhvc2UgcGVybWl0dGVkIGJ5CnRoaXMgbGljZW5zZQo=Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2020-10-11T07:38:50Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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