Correlação entre a morfologia e a geometria interna de dunas eólicas parabólicas, com auxílio de GPR
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28715 |
Resumo: | As dunas parabólicas ocorrem geralmente em ambientes costeiros de zonas tropicais, e trata-se de depósitos influenciados por diversos fatores além do regime de ventos, como precipitação, cobertura vegetal e nível das águas subterrâneas. Aquisição geofísica com GPR e levantamento topográfico com VANT e GPS geodésico foram realizados em dunas parabólicas na região costeira de Rio do Fogo e São Bento do Norte/RN, NE do Brasil, e permitiram imagear as estruturas internas das seguintes feições morfológicas: lóbulo deposicional, braços residuais, retrocordões, cordões residuais e bacia de deflação. Tendo em vista suas particularidades, apresentam-se aqui as assinaturas geofísicas das feições internas encontradas nas dunas parabólicas do tipo “aberta” e “fechada”. O lóbulo deposicional apresenta foresets progradantes, assim como os braços residuais. A bacia de deflação, por sua vez, é caracterizada por camadas concordantes e delgadas, resultado da acumulação dos sedimentos mais grossos e preservação das lâminas de cavalgamento. Os cordões residuais e os retrocordões ocorrem ambos na bacia de deflação como cordões arenosos arqueados, havendo indefinição na literatura ao diferenciar estas feições, principalmente no que diz respeito a suas origens. As estruturas internas identificadas para os cordões residuais apontam para dois tipos de assinaturas: na base ocorre a preservação de camadas progradantes reliquiares, associadas à migração da duna, separadas por uma superfície de superposição, acima da qual ocorrem camadas “de trapeamento”. O retrocordão, por sua vez, está relacionado ao evento erosivo da duna parabólica fechada, que decorre de uma reativação eólica ou precede um blowout. |
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Dantas, Tarsila BarbosaCastro, David Lopes deBranco, Raimundo Mariano Gomes CasteloLima Filho, Francisco Pinheiro2020-04-02T18:02:06Z2020-04-02T18:02:06Z2020-01-16DANTAS, Tarsila Barbosa. Correlação entre a morfologia e a geometria interna de dunas eólicas parabólicas, com auxílio de GPR. 2020. 64f. Dissertação (Mestrado em Geodinâmica e Geofísica) - Centro de Ciências Exatas e da Terra, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2020.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/28715As dunas parabólicas ocorrem geralmente em ambientes costeiros de zonas tropicais, e trata-se de depósitos influenciados por diversos fatores além do regime de ventos, como precipitação, cobertura vegetal e nível das águas subterrâneas. Aquisição geofísica com GPR e levantamento topográfico com VANT e GPS geodésico foram realizados em dunas parabólicas na região costeira de Rio do Fogo e São Bento do Norte/RN, NE do Brasil, e permitiram imagear as estruturas internas das seguintes feições morfológicas: lóbulo deposicional, braços residuais, retrocordões, cordões residuais e bacia de deflação. Tendo em vista suas particularidades, apresentam-se aqui as assinaturas geofísicas das feições internas encontradas nas dunas parabólicas do tipo “aberta” e “fechada”. O lóbulo deposicional apresenta foresets progradantes, assim como os braços residuais. A bacia de deflação, por sua vez, é caracterizada por camadas concordantes e delgadas, resultado da acumulação dos sedimentos mais grossos e preservação das lâminas de cavalgamento. Os cordões residuais e os retrocordões ocorrem ambos na bacia de deflação como cordões arenosos arqueados, havendo indefinição na literatura ao diferenciar estas feições, principalmente no que diz respeito a suas origens. As estruturas internas identificadas para os cordões residuais apontam para dois tipos de assinaturas: na base ocorre a preservação de camadas progradantes reliquiares, associadas à migração da duna, separadas por uma superfície de superposição, acima da qual ocorrem camadas “de trapeamento”. O retrocordão, por sua vez, está relacionado ao evento erosivo da duna parabólica fechada, que decorre de uma reativação eólica ou precede um blowout.Parabolic dunes generally occur in coastal environments in tropical zones, and are deposits influenced by several factors besides the wind regime, such as precipitation, vegetation cover and water table. In view of their particularities, a model of the geophysical signatures of sedimentary structures of open and closed parabolic coastal dunes is presented here. Geophysical acquisition with GPR and topographic survey with UAV and geodetic GPS were carried out on dunes in Rio do Fogo and São Bento do Norte / RN, Brazil, and allowed to describe the internal structures of the following morphological features: depositional lobe, trailing arms, back ridges, dune track ridges and deflation basin. The depositional lobe has progressive foresets, as well as trailing arms. The deflation basin, in turn, has concordant and thin layers as a result of the accumulation of thicker grains and preservation of the blades. The dune track ridges and back ridges occur both in the deflation basin as arched sandy ridges, with a lack of definition in the literature when differentiating these features, especially with regard to their origins. The internal structures identified for the dune track ridges point to two signatures in this feature: at its base there is the preservation of progradant layers reliquary to the migration of the open parabolic dune, separated by a superposition surface above which trapping layers occur. The back ridge is related to the erosive event of the closed parabolic dune, which results from a wind reactivation or precedes a blowout.CNPQ::CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS::GEOFISICADunas parabólicasGPRGeomorfologiaCorrelação entre a morfologia e a geometria interna de dunas eólicas parabólicas, com auxílio de GPRinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEODINÂMICA E GEOFÍSICAUFRNBrasilinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNTEXTCorrelacaoentremorfologia_Dantas_2020.pdf.txtCorrelacaoentremorfologia_Dantas_2020.pdf.txtExtracted texttext/plain117546https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28715/2/Correlacaoentremorfologia_Dantas_2020.pdf.txtfc64a8cf2ad0c2f109749691ed687e6aMD52THUMBNAILCorrelacaoentremorfologia_Dantas_2020.pdf.jpgCorrelacaoentremorfologia_Dantas_2020.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1306https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28715/3/Correlacaoentremorfologia_Dantas_2020.pdf.jpg8fd6ff444449e8551d9fea83deddcc89MD53ORIGINALCorrelacaoentremorfologia_Dantas_2020.pdfapplication/pdf6686731https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/28715/1/Correlacaoentremorfologia_Dantas_2020.pdfdc4e0ec49e0602123e03ced2e0b1e4bbMD51123456789/287152020-04-05 05:43:11.25oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/28715Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2020-04-05T08:43:11Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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