Associação entre dor crônica e funcionalidade em mulheres adultas: um estudo transversal com o World Health Organization Disability Assessment Schedule? WHODAS 2.0
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Dissertação |
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Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31825 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A dor crônica é definida como uma dor persistente ou recidivante, sensorial e emocional, por mais de 3 meses e pode ser classificada como doença em caso de comprometimento da funcionalidade do indivíduo. As mulheres estão mais propensas a sentir dor devido aos fatores biopsicossociais. A literatura não esclarece quais aspectos da funcionalidade é mais afetado pela dor. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre dor crônica e a funcionalidade de mulheres adultas. MÉTODOS: Foi realizado um estudo do tipo transversal, com mulheres em idade reprodutiva de 19 a 49 anos. Para caracterização da amostra foi elaborado um questionário sociodemográfico, que continha dados como idade, ocupação, auto percepção de saúde, renda, presença de comorbidades. A dor crônica foi avaliada pela escala visual analógica e diagrama corporal. A funcionalidade por meio do World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0)., cuja pontuação varia de 0 a 100, em que 0 significa funcionalidade completa ou nenhuma deficiência e 100 deficiência completa ou nenhuma funcionalidade. Os dados foram analisados por estatística inferencial e considerados com significância estatística quando p<0,05. RESULTADOS: A prevalência de dor crônica em mulheres adultas foi de 53,3%. O local de maior prevalência de dor crônica foi a coluna lombar (17,9%) e o de menor prevalência foi o quadril (4,1%). Mulheres com dor crônica apresentaram maiores pontuações no escore geral do WHODAS 2.0 (η2=0,03) e, nos domínios mobilidade (η2=0,06), atividades domésticas (η2=0,02) e participação (η2= 0,04). A intensidade média da dor crônica por paciente foi de 6,62±2,26. Essa intensidade dolorosa associa-se a dificuldades apenas no domínio mobilidade, com maior dificuldade para mulheres com dores graves e severas, quando comparadas às pacientes com dores leves. CONCLUSÃO: Mulheres com dores crônicas apresentaram maior limitação na funcionalidade do que mulheres sem dores crônicas. Os domínios mais afetados foram mobilidade, atividades domésticas e participação. |
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A literatura não esclarece quais aspectos da funcionalidade é mais afetado pela dor. Dessa forma, o objetivo desse estudo foi avaliar a associação entre dor crônica e a funcionalidade de mulheres adultas. MÉTODOS: Foi realizado um estudo do tipo transversal, com mulheres em idade reprodutiva de 19 a 49 anos. Para caracterização da amostra foi elaborado um questionário sociodemográfico, que continha dados como idade, ocupação, auto percepção de saúde, renda, presença de comorbidades. A dor crônica foi avaliada pela escala visual analógica e diagrama corporal. A funcionalidade por meio do World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0)., cuja pontuação varia de 0 a 100, em que 0 significa funcionalidade completa ou nenhuma deficiência e 100 deficiência completa ou nenhuma funcionalidade. Os dados foram analisados por estatística inferencial e considerados com significância estatística quando p<0,05. RESULTADOS: A prevalência de dor crônica em mulheres adultas foi de 53,3%. O local de maior prevalência de dor crônica foi a coluna lombar (17,9%) e o de menor prevalência foi o quadril (4,1%). Mulheres com dor crônica apresentaram maiores pontuações no escore geral do WHODAS 2.0 (η2=0,03) e, nos domínios mobilidade (η2=0,06), atividades domésticas (η2=0,02) e participação (η2= 0,04). A intensidade média da dor crônica por paciente foi de 6,62±2,26. Essa intensidade dolorosa associa-se a dificuldades apenas no domínio mobilidade, com maior dificuldade para mulheres com dores graves e severas, quando comparadas às pacientes com dores leves. CONCLUSÃO: Mulheres com dores crônicas apresentaram maior limitação na funcionalidade do que mulheres sem dores crônicas. Os domínios mais afetados foram mobilidade, atividades domésticas e participação.INTRODUCTION: Chronic pain is defined as persistent or relapsing, sensory and emotional pain for more than 3 months and can be classified as a disease if the individual's functionality is compromised. Women are more likely to experience pain due to biopsychosocial factors. The literature does not clarify which aspects of functionality are most affected by pain. Thus, the objective of this study was to assess the association between chronic pain and the functionality of adult women. METHODS: A cross-sectional study was carried out with women of reproductive age from 19 to 49 years. To characterize the sample, a sociodemographic questionnaire was prepared, which contained data such as age, occupation, self-perceived health, income, and the presence of comorbidities. Chronic pain was assessed using the visual analog scale and body diagram. Functionality through the World Health Organization Disability Assessment Schedule 2.0 (WHODAS 2.0), whose score ranges from 0 to 100, where 0 means complete or no disability and 100 complete or no disability. Data were analyzed using inferential statistics and considered statistically significant when p <0.05. RESULTS: The prevalence of chronic pain in adult women was 53.3%. The place with the highest prevalence of chronic pain was the lumbar spine (17.9%) and the one with the lowest prevalence was the hip (4.1%). Women with chronic pain had higher scores in the general WHODAS 2.0 score (p = 0.010) and, in the domains mobility (p = 0.001), domestic activities (p = 0.027) and participation (p = 0.004). The average intensity of chronic pain per patient was 6.62 ± 2.26. This painful intensity is associated with difficulties only in the mobility domain, with greater difficulty for women with severe and severe pain, when compared to patients with mild pain. CONCLUSION: Women with chronic pain presented a greater limitation in functioning than women without chronic pain. The most affected domains were mobility, domestic activities and participation.2022-01-14Universidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃOUFRNBrasilDor crônicaSaúde da mulherClassificação Internacional de FuncionalidadeIncapacidade e saúdeAssociação entre dor crônica e funcionalidade em mulheres adultas: um estudo transversal com o World Health Organization Disability Assessment Schedule? 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