As identidades juvenis urbanas como autopercepção e compreensão do “outro” na produção do conhecimento histórico escolar

• Autor(a) principal: Alencar, Pollyana Gurgel de Medeiros
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/31802
• topic: Autorreflexão; Historicidades; Consciência histórica; Identidade; Pesquisa ação; Ensino de História

Este trabalho apresenta uma pesquisa em Ensino de História, a propósito do protagonismo dos alunos do 8º ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual Professor Paulo Nobre, em Macaíba, Rio Grande do Norte, momento no qual se verificou a necessidade de investigar como as identidades juvenis urbanas desenvolvem a percepção de si e do “outro” e como essas relações de identidade se ligam a produção do conhecimento histórico escolar. Em razão deste problema, buscamos compreender a relação existente entre a percepção identitária juvenil (individual e coletiva) e a construção do conhecimento histórico em sala de aula. A pesquisa teve início com uma contextualização histórica acerca das alterações sofridas pelo o Ensino de História, sua produção didática e o desenvolvimento de novas perspectivas de ensino. Em seguida, realizamos discussões sobre os conceitos de identidade, memória e fluidez das composições sociais dos agrupamentos juvenis, a fim de preparar os alunos para a experiência prática de compreender o que é identidade a partir da ação autorreflexiva acerca do significado (inicial) do conceito para aqueles sujeitos. Prosseguimos acrescentando discussões sobre a relação entre consciência histórica e o Ensino de História. Para a coleta dos dados empíricos adotamos o método da pesquisa ação, por considerá-lo o mais adequado para realização desta investigação, uma vez que esta metodologia cientifica associa experiências individuais da práxis docente aos métodos científicos da pesquisa histórica, permitindo, dessa maneira, o entrecruzamento com as historicidades dos alunos, suas narrativas escritas de aprendizagem e as diversas tipologias de consciência histórica, sendo esses elementos fontes indispensáveis para compreensão do processo de construção do conhecimento histórico escolar. Em função dos resultados obtidos na pesquisa estruturamos uma proposta interventiva no formato de Oficina Didática, com o propósito de orientar o (a) professor (a) no decurso da aplicabilidade desta metodologia ativa em sua sala de aula.