Relação da maturação biológica e de parâmetros hormonais e morfológicos com a força muscular de membros superiores e inferiores de jovens atletas
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRN |
Texto Completo: | https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33366 |
Resumo: | As relações conjuntas da maturação biológica (MB) e de parâmetros hormonais e morfológicos com a força muscular de membros superiores e inferiores em jovens atletas, ainda não estão bem definidas na literatura científica. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi verificar a relação da MB e de parâmetros morfológicos e hormonais com a força muscular de membros superiores e inferiores de jovens atletas. O estudo foi do tipo transversal com amostra composta por 145 jovens atletas (idades entre 8 e 16 anos; 58% do sexo masculino e 42% do sexo feminino) de seis modalidades distintas (remo, natação, voleibol, futebol, tênis e jiu-jitsu). Os marcadores de MB (somática, esquelética e sexual) foram analisados por antropometria. A morfologia foi verificada por absorciometria de emissão de raios x de dupla energia (DXA) e por bioimpedância tretapolar. A força de membros superiores foi analisada pelos testes de medicineball e de preensão palmar. A força de membros inferiores foi analisada pelos testes de salto vertical e de salto contramovimento. Os níveis hormonais de testosterona (TRT), estradiol (EST) e hormônio do crescimento foram analisados bioquimicamente por quimioluminescência. A maturação, massa magra, TRT e EST indicaram relações com a força de membros superiores e inferiores dos jovens atletas de ambos os sexos. A maturação apontou um grande efeito de interação (η2p = 0,753, forte) e local (ƒ2≥ 0,33, moderado) em relação à massa magra dos atletas de ambos os sexos, logo, jovens atletas com maiores concentrações de massa magra apontavam, maiores concentrações de hormônios, estágios maturacionais acelerados e maior força muscular de membros superiores e inferiores (p<0.05). Análises de redes neurais artificiais do tipo MLP indicaram, que a antropometria em conjunto a testes de força podem predizer em 58,8% o desempenho de membros superiores, e em 81% o dos membros inferiores. Assim como, em atletas do sexo masculino a TRT pode prevê a força dos membros superiores em 49% e a maturação em 60%. Enquanto que em sujeitos do sexo feminino, a maturação pode predizer a força de membros superiores entre 57,4% e 76%, enquanto os marcadores hormonais apresentaram um potencial superior a 95% para a previsão da força de membros superiores. Conclui-se que em jovens atletas de ambos os sexos a maturação, parâmetros morfológicos e hormonais se relacionam com a força muscular, em especial com a força de membros superiores. Jovens do sexo masculinos que apontam maiores concentrações de testosterona apontam maior massa magra, e estágios maturacionais mais avançados são superiores em força de membros superiores e inferiores, e um comportamento similar é observado nos jovens do sexo feminino em relação as concentrações de estradiol. Assim o presente estudo, contribui para as ciências do esporte, possibilitando aos profissionais da área uma melhor avaliação de características especificas dos atletas nas diferentes modalidades esportivas e melhor orientação e seleção dos futuros atletas. |
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Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2021.https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/33366As relações conjuntas da maturação biológica (MB) e de parâmetros hormonais e morfológicos com a força muscular de membros superiores e inferiores em jovens atletas, ainda não estão bem definidas na literatura científica. Neste sentido, o objetivo do presente estudo foi verificar a relação da MB e de parâmetros morfológicos e hormonais com a força muscular de membros superiores e inferiores de jovens atletas. O estudo foi do tipo transversal com amostra composta por 145 jovens atletas (idades entre 8 e 16 anos; 58% do sexo masculino e 42% do sexo feminino) de seis modalidades distintas (remo, natação, voleibol, futebol, tênis e jiu-jitsu). Os marcadores de MB (somática, esquelética e sexual) foram analisados por antropometria. A morfologia foi verificada por absorciometria de emissão de raios x de dupla energia (DXA) e por bioimpedância tretapolar. A força de membros superiores foi analisada pelos testes de medicineball e de preensão palmar. A força de membros inferiores foi analisada pelos testes de salto vertical e de salto contramovimento. Os níveis hormonais de testosterona (TRT), estradiol (EST) e hormônio do crescimento foram analisados bioquimicamente por quimioluminescência. A maturação, massa magra, TRT e EST indicaram relações com a força de membros superiores e inferiores dos jovens atletas de ambos os sexos. A maturação apontou um grande efeito de interação (η2p = 0,753, forte) e local (ƒ2≥ 0,33, moderado) em relação à massa magra dos atletas de ambos os sexos, logo, jovens atletas com maiores concentrações de massa magra apontavam, maiores concentrações de hormônios, estágios maturacionais acelerados e maior força muscular de membros superiores e inferiores (p<0.05). Análises de redes neurais artificiais do tipo MLP indicaram, que a antropometria em conjunto a testes de força podem predizer em 58,8% o desempenho de membros superiores, e em 81% o dos membros inferiores. Assim como, em atletas do sexo masculino a TRT pode prevê a força dos membros superiores em 49% e a maturação em 60%. Enquanto que em sujeitos do sexo feminino, a maturação pode predizer a força de membros superiores entre 57,4% e 76%, enquanto os marcadores hormonais apresentaram um potencial superior a 95% para a previsão da força de membros superiores. Conclui-se que em jovens atletas de ambos os sexos a maturação, parâmetros morfológicos e hormonais se relacionam com a força muscular, em especial com a força de membros superiores. Jovens do sexo masculinos que apontam maiores concentrações de testosterona apontam maior massa magra, e estágios maturacionais mais avançados são superiores em força de membros superiores e inferiores, e um comportamento similar é observado nos jovens do sexo feminino em relação as concentrações de estradiol. Assim o presente estudo, contribui para as ciências do esporte, possibilitando aos profissionais da área uma melhor avaliação de características especificas dos atletas nas diferentes modalidades esportivas e melhor orientação e seleção dos futuros atletas.The joint relationships of maturation and hormonal and morphological parameters with muscle strength of upper and lower limbs in young athletes are not yet well defined in the scientific literature.In this sense, the aim of the present study was to verify the relationship of maturation and morphological and hormonal parameters with the muscular strength of the upper and lower limbs of young athletes. The cross-sectional study consisted of 145 young athletes (ages 8 to 16 years; 58% male and 42% female) from six different modalities (rowing, swimming, volleyball, soccer, tennis and jiu-jitsu). The maturation markers (somatic, skeletal and sexual) were analyzed by anthropometric parameters. Morphology was verified by double energy x-ray emission absorptiometry (DXA) and by tretapolar bioimpedance. Upper limb strength was analyzed by medicineball and palmar grip tests. The strength of the lower limbs was analyzed by the vertical jump and countermovement jump tests. Hormone levels of testosterone (TRT), estradiol (EST) and growth hormone were biochemically analyzed by chemiluminescence. Maturation, lean mass, TRT and EST indicated relationships with the strength of upper and lower limbs of young athletes of both sexes. Maturation indicated a great interaction effect (η2 p = 0.753, strong) and local (ƒ2≥ 0.33, moderad) in relation to the lean mass of athletes of both sexes, so young athletes with higher concentrations of lean mass indicated higher concentrations of hormones, accelerated maturational stages and greater muscle strength of upper and lower limbs (p<0.05). Analyses of artificial neural networks of the MLP type indicated that anthropometry together with strength tests can predict in 58.8% the performance of the upper limbs, and in 81% that of the lower limbs. As well as, in male athletes TRT can predict upper limb strength in 49% and maturation in 60%. While in female subjects, maturation can predict upper limb strength between 57.4% and 76%, while hormonal markers presented a potential greater than 95% for the prediction of upper limb strength. It was concluded that in young athletes of both sexes maturation and morphological and hormonal parameters are related to muscle strength, especially with the strength of the upper limbs. In addition, young males who point to higher concentrations of TRT point to higher lean mass, and more advanced maturational stages are higher in strength of upper and lower limbs, and a similar behavior is observed in young females in relation to the concentrations of EST. Thus the present study contributes significantly to the sports sciences, enabling professionals in the area a better evaluation of specific characteristics of athletes in different sports modalities and better guidance and selection of future athletes.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESConselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqUniversidade Federal do Rio Grande do NortePROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICAUFRNBrasilExercício físico - jovensPuberdadeForçaEsporteRelação da maturação biológica e de parâmetros hormonais e morfológicos com a força muscular de membros superiores e inferiores de jovens atletasRelationship of biological maturation and hormonal and morphological parameters to the muscle strength of upper and lower limbs of young athletesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisinfo:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRNORIGINALRelacaomaturacaobiologica_AlmeidaNeto_2021.pdfapplication/pdf8070941https://repositorio.ufrn.br/bitstream/123456789/33366/1/Relacaomaturacaobiologica_AlmeidaNeto_2021.pdf36e5ae4d50c3978fb71ee0b902b9a011MD51123456789/333662022-05-02 12:25:49.548oai:https://repositorio.ufrn.br:123456789/33366Repositório de PublicaçõesPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/opendoar:2022-05-02T15:25:49Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false |
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