Análise e melhoria da cola utilizada no processo de produção do papelão ondulado

• Autor(a) principal: Cunha Júnior, Ednaldo Sebastião de Azevedo
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRN
• Texto Completo: https://repositorio.ufrn.br/handle/123456789/50144
• topic: Cola; Papelão Ondulado; Ponto Gel; Viscosidade; Receita

A indústria de papelão ondulado vem evoluindo rapidamente nos últimos anos. As embalagens feitas da chapa de papelão ondulado são consideradas ecologicamente corretas e sustentáveis, inclusive para substituir o plástico. Atualmente, a grande maioria da produção de chapas de papelão ondulado é colada utilizando a cola de amido, que corresponde a uma mistura de água, amido, soda cáustica e bórax decahidratado (Na2B4O7 10H2O). A melhor adesão entre os papéis proporciona um favorável impacto na qualidade do produto final. Um dos desafios do mercado é a viabilidade da produção da cola com adequada temperatura de gelatinização do amido (ponto gel), pois, durante a aplicação sobre o papelão, a cola tem que atingir a temperatura necessária para que seja possível colar as camadas, formando a chapa de papelão ondulado. O objetivo deste trabalho é estudar a redução da temperatura do ponto gel da cola de amido, o que influencia diretamente no consumo de calor, como também a diminuição do custo de produção da cola. Foram realizados o controle de qualidade dos testes e a análise da eficácia da cola de amido na produção de papelão ondulado, e, para isto, foram fabricadas e analisadas três diferentes amostras da cola. As análises físico-químicas realizadas visaram as determinações do pH, da viscosidade, do ponto gel e da temperatura. Os resultados obtidos estão em conformidade com a faixa indicada pelo trabalho premiado na ABTCP 2013 (RODRIGUES et al., 2014), que é de 58 a 63 ºC para o ponto gel e de 30 a 60 segundos para a viscosidade medida pelo método Stein-Hall. Portanto, verificou-se a viabilidade no custo de produção da cola, reduzindo-o em até 57%, bem como uma economia no consumo de energia para a cola atingir o seu ponto de gelatinização, ao mesmo tempo em que é garantida a qualidade da cola e a eficácia da sua utilização.